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Dick

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Dick

Sempre há uma consequência para quem vive a vida dos vigilantes, eu já vi e ouvi casos de ajudantes que sofreram danos psicológicos com todos os traumas e nunca pensei que esse dia chegaria para mim, mas aqui estava eu atrás de informação sobre o Slade enquanto tenho alucinações com Bruce me dando lição de moral, o que não é a melhor situação. Resmungo entrando no lugar depois de ter conseguindo uma informação, mas a minha mente não conseguia fugir da imagem daquela garota na enfermaria que dizia ser minha filha com Alyssa, era informação demais, só não conseguia negar que era um sonho se tornando realidade.

- Você realmente acredita naquela garota? - Vilões também usam esses truques. - Aperto o volante com força evitando ao máximo os comentários dele que era provavelmente ecos da minha mente. - Uma filha sua e da Alyssa? Todo mundo sabe que isso é impossível.

- Ela foi criada em um laboratório, sabe que isso é sim possível.

- Isso a torna mais esquisita ainda, uma cria de laboratório.

- Não fala assim da minha filha!

Meu grito ecoa com força fazendo com que Bruce olhasse para mim surpreso, na verdade até eu estava surpreso com a minha reação, mas eu não tinha a obrigação de ficar ouvindo alguém falar mal da minha filha, mesmo ela tendo uma origem duvidosa.

- É assim que começa, defender os oprimidos como se fosse seu próprio filho. - Travo o maxilar ignorando ele. - É mais parecido comigo do que quer admitir.

Seguir a pista que tinha e acabei em uma boate de Stipper que com certeza não iria agradar muito Alyssa se ela soubesse, mesmo com a minha mente fodida sendo perseguida pelo fantasma do Bruce consegui uma pista bastante solida e agora tudo que preciso é ir ao Davis Hotel onde ele estava hospedado, eu espero; no quarto de hotel havia duas mulheres seminuas, porque tudo está caminhando para mim ser morto pelas mãos de uma ruiva ciumenta? Mando as duas embora e passo calmamente pelos corredores quando vejo um homem na banheira, um homem que não era Slade.

- Cadê o Slade?

- Eu não sei quem é mais louco, você ou ele. - Sorrio sem humor para ele bebendo todo o conteúdo da taça que eu tinha em mãos e dou dois tiros na agua que ele estava.

- Onde ele está?

- Está num beco sem saída.

- O próximo tiro é na barriga. - Aviso ele sem animo.

- Eu sei, sou só um intermediário, um aparador, uma zona segura entre caras como você e Slade. - O cara responde dando de ombros. - Então, me mate se quiser, mas não consegui esse emprego por ser elegante. Consegui porque sou controlado.

O rapaz se levantou da banheira pegando uma toalha se enrolando, ele pelo visto era mesmo a melhor escolha que o Slade havia feito, vamos ver até onde isso vai.

Old FriendsOnde histórias criam vida. Descubra agora