•A água gelada escorria pelas minhas mãos enquanto eu esfregava o pequeno pedaço de tecido para tirar as manchas de sangue.
Eu derrubei algumas coisas da prateleira no chão pois, pela força excessiva meu cotovelo acabou batendo nela.
— Tá tudo bem aqui?— Tengen apareceu na porta curioso, analisando cada objeto do pequeno cômodo.
— Sim, só estou tentando tirar essas manchas de sangue daquele lenço que o Sanemi-San me deu.— Continuei esfregando, dessa vez com mais raiva porque meus braços já estavam cansando, mas pelo menos, começou a sair mais facilmente ficando quase branco.
— E você vai ir levar isso...lá na casa dele? Dentro da casa dele?—
— Óbvio né? Até onde eu saiba esse lenço ainda não voa.— Respondi revirando os olhos e comecei a torcer o lenço novinho em folha para tirar a água.
— A minha irmãzinha com um homem gigante e raivoso não!— Tengen tinha começado a choramingar ainda na porta.
— Pare de ser idiota, a gente nem se conhece para começo de conversa.— Sai pela porta empurrando ele pro lado e coloquei o tecido estendido numa janela em que o sol batia.
— Mas e se ele tentar algo?!—
— Pare de ser burro, Tengen!— Falei e dei um tapa em seu braço.
— Ai pirralha!— Ele deu um peteleco forte na minha testa e balançando seu cabelo começou a sair dali, mas eu peguei aquele rabo e puxei fazendo assim uma briga se iniciar.
A gente começou a rolar no chão trocando puxões de cabelo e arranhões, ele tinha cortado feio minha bochecha com aquele bracelete dele, então obviamente eu não deixei barato, dei um tapa forte na maçã do rosto dele ficando a marca dos meus dedos, então considero que tenha doído.
Tengen fez eu bater de costas numa cadeira fazendo ela cair, foi então que a Makio apareceu bem brava tendo a visão de eu em cima do Tengen segurando seu uniforme pelo colarinho e tentando arranhar a cara dele, e ele, segurando essa minha mão e a outra espremendo minhas bochechas.
•
Depois de ouvir vários sermões, eu estava andando por onde achava que ficava o caminho para a casa do Pilar do Vento.
Meus braços tinham alguns curativos, no meu rosto tinha um vermelho de florzinhas na bochecha por causa de um corte feita pela pulseira de prata que ele usava no momento, ela era bem afiada nas bordas então acabou cortando bastante.
O lenço já tinha secado, eu o dobrei e coloquei dentro do meu bolso, colocando o Haori e minhas Nichirins na costa, começando a andar.
Mitsuri havia me contado várias coisas sobre o Pilar, inclusive aonde ficava a casa dele, que supostamente era a qual eu estava parada na frente.
Era de um andar apenas, tradicional japonesa e muito bem cuidada, andei até a porta olhando ao redor e decidi chamar pelo seu nome.
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𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀' ˢᵃⁿᵉᵐᶦ ˢʰᶦⁿᵃᶻᵘᵍᵃʷᵃ
Hayran KurguPAUSADA! .•○•. 𝐔ma adolescente que anda por essas terras com sua nichirin matando onis, era bem conhecida por causa de seu irmão, o 𝐇ashira do 𝐒om, 𝐔zui 𝐓engen. 𝐐uando se tornou oficialmente sua 𝐓suguko, ela foi apresentada aos out...