• 𝐀́𝐠𝐮𝐚𝐬 𝐓𝐞𝐫𝐦𝐚𝐢𝐬 •

2.3K 183 150
                                    


Depois de alguns minutos, eu vi o Genya voltando para a frente da Casa Termal e me despedi dele com um abraço apertado, seus olhos estavam vermelhos por chorar mas estavam calmos e brilhantes, depois disso fui para a parte de trás da casa e desci pelas escadas, encontrando Sanemi sentado no chão com uma mão limpando o rosto. Cheguei mais perto e vi que na verdade ele limpava lágrimas que escorriam de seus olhos.

Nemi...Conseguiram se resolver?— Falei chegando perto, passei minha mão por seu cabelo e me sentei no seu lado, sendo surpreendida por um abraço.

Eu achei que ele me odiasse Aya, eu sou um péssimo irmão...

 Agora tá tudo bem...Você entendeu o lado dele e ele o seu.

Sim, eu falei pra ele vim para casa conosco, só que não sei se ele vai ir junto.

Conhecendo ele melhor em alguns dias que foi possível conversar com ele, consegui perceber que ele sentia sua falta demais, com certeza vai vir.— Disse acariciando seu cabelo.

Ele falava de mim?

Sim Nemi.

Sanemi sorriu ao saber disso.

Nós ficamos mais algum tempo ali comentando sobre o assunto e olhando pro Sanemi ali e agora, eu percebi que ele havia mudado bastante quando estava comigo, antes ele me ignorava e só brigava comigo, mas agora ele estava ali sorrindo e calmo. Ele parecia brilhar e isso me encantava.

" ᶦ ᵈᵒⁿ'ᵗ ⁿᵉᵉᵈ ⁿᵒ ˡᶦᵍʰᵗ ᵗᵒ ˢᵉᵉ ʸᵒᵘ

 ˢʰᶦⁿᵉ

 ᶦᵗ'ˢ ʸᵒᵘʳ ᵍᵒˡᵈᵉⁿ ʰᵒᵘʳ "

Algumas horas depois quando já estava anoitecendo, Ayana estava terminando de escovar seus dentes no banheiro do quarto.

Vai logo Ayana! Quero ir logo, menina enrolada.

JÁ VOU CHATO!— Ela gritou do banheiro.

Sanemi suspirou irritado pela demora, ele levantou da cama e começou a andar pelo quarto, até que parou no canto em que estavam suas Nichirins. Ele pegou uma da Ayana e abriu a bainha até a metade, assim lendo o que estava gravado na lâmina.

— Sons da morte...— Sanemi recitou em tom baixo para ele mesmo.

Tá fuçando o que nas minhas coisas?— Ayana apareceu atrás dele.

Só estava vendo essa sua espadinha sem graça.— Ele disse e fechou a bainha, jogando a Nichirin no ar.

Você já vai ver o sem graça idiota!— Ayana falou pegando a Nichirin e colocando-a no chão de novo.

Tô vendo, agora vamos enrolada.— A menor revirou os olhos e seguiu ele.

Nós dois fomos para o andar de baixo e o recepcionista do hotel nos guiou até as portas do fundo que tinha um caminho que ia para o meio da floresta.

𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀' ˢᵃⁿᵉᵐᶦ ˢʰᶦⁿᵃᶻᵘᵍᵃʷᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora