𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀' ˢᵃⁿᵉᵐᶦ ˢʰᶦⁿᵃᶻᵘᵍᵃʷᵃ

• 𝐁𝐨̂𝐧𝐮𝐬 •

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Depois do pedido e de alguns beijos, eu finalmente me lembrei que tinhamos acabado de lutar contra um Lua Superior e que estávamos bem machucados, então se apoiando um no outro, nós saímos da floresta sem interferências e graças aos deuses havia uma casa para caçadores praticamente na saída do caminho.

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Depois de tomar um banho e tirar todo o sangue que estava seco na pele, voltei para o quarto terminando de tirar o excesso de água do meu cabelo e tomando o maior cuidado possível com o corte, Sanemi já estava sentando no seu futon tentando fazer seus próprios curativos.

— Deixa que eu te ajudo com isso ai. — Falei apontando para sua cintura, mas ele virou me olhando meio espantado.

— Você ainda não cuidou da orelha? Senta aqui agora.— Fazendo como ele disse, me sentei em sua frente e logo ele pegou um pote com remédio e começou a passar no corte.

— Tô muito feia sem uma orelha...?—Olhei para ele buscando uma resposta.

— Nunca que você vai estar feia por conta disso, na verdade, só te deixa com um ar de perigosa. - Ri do comentário dele e dei um peteleco no nariz dele.

— Falei sério quanto a isso, deve estar bem feio de se olhar, mas Shinobu deve ter algo para tampar. 

Olhei para ele e vi que estava concentrado no curativo, o corte já tinha parado de sangrar mas estava ardendo e tinha o risco de infeccionar. Enquanto ele terminava, fiquei rodando o anel com um sorriso bobo, eu estava me sentindo realizada por isso e mal esperava pra ver a cara do meu irmão quando soubesse. Pensando bem, talvez ele queira estrangular o Sanemi.

— Pronto, amanhã vamos voltar e a mulher dos insetos lá olha melhor.

— É Shinobu!

— Tanto faz, eu tenho você, não me interesso no nome de mais nenhuma mulher. — Ele disse me fazendo rir.

— Bobo, agora deixa eu dar um jeito nisso ai. — Falei e peguei uma faixa para enrolar sua cintura, já que ele tinha passado a pomada enquanto eu saia do banho.

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Com todos os ferimentos já tratados, a mulher que cuida daqui trouxe comida para nós e que comida hein, parecia que eu não comia há uns três dias. Finalizei minhas higienes e me deitei olhando mais uma vez para o anel, até que Sanemi saiu do banheiro também e se deitou na minha frente. Sorri e me aconcheguei mais perto de seu corpo, mas então ele passou a mão pela minha cintura e fez com que nossos corpos se colassem de vez, começando a fazer carinho na minha cabeça.

— Acho que agora temos que começar a morar juntos. — Dei a ideia.

— Você pode vir morar comigo.

— Meu irmão ia até agradecer — Falei rindo.— Como acha que ele vai reagir?

— Em saber que estamos noivos?...Acho que vai querer conversar de forma séria.— Ele falou parando com o carinho, mas voltando logo depois.

— Sério? Eu acho que ele vai querer pular no teu pescoço.

— Que venha pra ver!