• 𝐀𝐭𝐞́ 𝐨 𝐟𝐢𝐦 •

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Acordei no outro dia cansada, me sentei na cama e esfreguei meus olhos tentando raciocinar a vida. Pisquei algumas vezes incomodada com a réstia de sol que entrava pela fresta da janela e olhei pro lado vendo as costas nuas do Sanemi e seu cabelo esbranquiçado, dei um pequeno sorriso e me levantei pegando o meu kimono que estava jogado do meu lado. Entrei no banheiro a fim de tomar um banho refrescante e tentar acordar meu corpo então coloquei a água dos baldes na banheira e entrei nela sentindo um alívio imenso. A água estava meio fria mas boa ao mesmo tempo, considerando que a manhã já estava quente.

Eu passava a esponja pelo corpo enquanto olhava as cicatrizes que haviam ficado nele, elas estavam bem melhores do que alguns dias atrás, Shinobu tinha razão quando falou que essas águas das termas eram medicinais.

A porta se abriu dando a visão de Sanemi com seu kimono todo amassado e mostrando seu peitoral como de costume. Que homem gostoso. Senti um leve rubor em minhas bochechas e desviei o olhar do seu abdômen malhado, notando que ele se aproximava de mim.


— O que vamos fazer hoje? — Sanemi perguntou ficando de pé no lado da banheira.

Bom dia pra você também.— Ele revirou os olhos dando um mínimo sorriso. — Não tenho certeza, mas acho que já está na hora de voltar para casa e voltar para a rotina.

Hm, que saco, queria poder ficar mais tempo com você, a sós.

Tenho que concordar. — Ele começou a tirar o seu kimono e entrou na banheira, ficando de frente para mim. Obviamente não pude deixar de olhar para seu corpo, que visão dos deuses.

Estou me sentindo assediado, princesa.

— Cale a boca!— Ri de seu comentário e fui em sua direção, virando e me encostando nele, podendo sentir sua respiração perto do meu ouvido.

Uma de suas mãos estava na minha coxa fazendo pequenos círculos lentamente, mordi o lábio sentindo um pequeno calor crescer entre minhas pernas sem muito esforço da parte dele. Sanemi começou a dar beijos no meu pescoço me fazendo suspirar, sua mão agora apertava minha coxa e a outra a minha cintura, eu já conseguia sentir seu membro ficando duro na minha lombar.


Sanemi...— Senti sua mãos descendo para a minha intimidade.— Nós acabamos de acordar.

Que se foda o horário, Ayana. Ele falou com a voz rouca.

Sanemi começou a massagear meu ponto mais sensível, me fazendo arquear as costas automaticamente enquanto dava leves mordidas e beijos no meu pescoço, levei minha mão em direção ao seu rosto e o puxei para um beijo, ele penetrou dois dedos na minha intimidade fazendo movimentos rápidos abafando os meus gemidos com seus lábios. Ele acelerava cada vez mais enquanto sua outra mão fazia círculos no meu clitóris, me provocando uma onda de prazer grande. Ele continuou com isso alternando a velocidade em alguns momentos e quando pecebeu que eu estava quase chegando ao ápice, Sanemi para com os movimentos e tira seus dedos de dentro de mim, ele segura minha cintura e me ergue levemente para me por sentada em seu colo de frente para ele.

Quero que goze comigo dentro de você.— Ele falou com a voz arrastada perto do meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Então o que tá esperando...?

Um gemido alto escapou da minha boca quando senti ele me preenchendo totalmente sem aviso nenhum. Sanemi jogou sua cabeça para trás quando comecei a sentar nele lentamente, coloquei minha mão em sua nuca e o beijei de forma necessitada enquanto aumentava a velocidade, me sentindo totalmente preenchida. Nossos corpos estavam em total harmonia e nenhum de nós estava fazendo questão de esconder o prazer que estávamos sentindo.

𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀' ˢᵃⁿᵉᵐᶦ ˢʰᶦⁿᵃᶻᵘᵍᵃʷᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora