•𝐀𝐭𝐞́ 𝐚𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐚 𝐛𝐢𝐫𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐥𝐞𝐯𝐚𝐫•

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Tarde da noite, eu voltava um pouco cansada de uma missão. Estava calor e fresco o clima, ficava arrumando toda hora a bandana que ficava insistindo em cair pro lado e em cima do meu olho, tudo culpa do Tengen aquele cabeçudo, fez uma bandana com metal que não tem como ajustar e agora fica caindo.

Enfim né, homens.

Meu rosto estava com respingos do meu sangue pois acabei me ferindo na batalha, estava tentando chegar o mais rápido possível em casa para tomar um banho, não aguentava mais aquele líquido vermelho seco e grudento na minha pele.

Virando a estrada escura, senti uma mão segurando meu pulso e me puxando para dentro das árvores do local. No susto, nem olhei quem era, apenas soquei a cara do indivíduo que me soltou e caiu duro no chão.

Ai! Pra que isso porra?!

— Espera...Sanemi?

— É! Sou eu, por que você me socou?! Mulher doida!— Ele disse colocando a mão na bochecha que agora estava avermelhada pela batida.

— Você queria o que me puxando assim do nada num local totalmente escuro e de madrugada??

— Hm, você tem um ponto.

— O que você quer?— Perguntei estendendo minha mão para ajudar ele a se levantar.

Estava indo para a sua casa na verdade, nem sabia que você tava numa missão.

— Hm, o que você queria na minha casa?

— É, isso não vem ao caso...Não quer ir pra minha casa? Você pode tomar banho lá e eu aproveito e cuido desse seu corte .— Sanemi dizia colocando as mãos nos bolsos.

...Tudo bem, vamos logo que eu ficando agoniada, isso não é nada fabuloso sabia?

— Sei sim.

Conforme eles iam andando, Ayana contava como havia sido sua missão e como tinha decapitado nove onis que matavam órfãs.

Durante esses meses com a presença de Ayana, Sanemi havia começado a mudar um pouco o seu jeito egoísta e agressivo, com ela no caso, com os outros hashiras ele continua o mesmo.

A garota fez com que ele parasse de odiá-la e começasse a gostar da companhia da mesma, Sanemi ainda xingava ela, mas agora não era por estar com raiva e sim mais por uma brincadeira. Ele está de tornando mais gentil conforme o tempo que passa com Ayana, se preocupa com ela e sempre tenta saber se a Hashira está bem, se está triste ou machucada.

Chegando na casa do mais velho, Ayana adentrou o local rindo de Sanemi que estava irritado com um besouro barulhento.

Pare de rir idiota e vai logo tomar o seu banho, você fede sabia?

Já te falaram como tratar uma mulher?

— Não.— Sanemi cruzou os braços.

𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀' ˢᵃⁿᵉᵐᶦ ˢʰᶦⁿᵃᶻᵘᵍᵃʷᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora