Capítulo 18 - 25 dias de contágio

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Tom on

Percorro o olhar pelos traços finos de seu rosto, enquanto uma de minhas mãos apertam seu queixo. Minha mão livre vai ao bolso e puxa o pequeno pacote abrindo-o com os dedos livres e o posiciono deitado na madeira.

Corro os olhos novamente por seu rosto até seus lábios, puxo a bala do pacote e deslizo por seus lábios os vendo abrir lentamente.

Beijo sua boca agora azeda sentindo a pílula desfazer entre nossos lábios- Eu estou com tanta saudade - passo a língua por céus lábios - Tanta saudade- desço os dedos por sua roupa, porra como alguém pode ficar tão linda vestindo qualquer trapo que acha pela frente.

Por instinto vou rasgando toda a blusa masculina surrada, de sua borda até sua gola. Revelando seus seios completamente rígidos. Uma risada nasalada acaba por sair "eu amo quando seu corpo demonstra todo o desejo que está sentindo".

- Thomas - sua voz é fraca e viro minha atenção para seu rosto corado - O que foi, minha querida? - pergunto delicadamente - Eu quero ser sua - sorrio, caralho, como sorrio - Quer ? - pergunto ao morder os lábios e sua cabeça balança em um sim - Eu quero ouvir - o rouco de minha voz invade o cômodo.

- Eu necessito ser sua, Thomas - sua voz sai com toda a luxúria que esse mundo poderia carregar, cada sílaba pareceu ser falada em câmera lenta, uma câmera tão lenta que possibilitou minha mente  imaginar centenas de forma de fode-la.

Puxo sem piedade seu short por entre suas coxas grossas e umedeço os lábios, por ansiar apenas um toque. Desço meu corpo o deitando na madeira, cada uma de minhas mãos se posiciona em um lado de sua coxa, fazendo com que suas pernas se abram lentamente, apenas para apreciar a vista se formando em meu campo de visão.

- Tão minha - sinto  minha boca salivar. Abaixo a cabeça e começo com lentos beijos pela parte interna de sua coxa, subindo mais lentamente a cada vez que sua respiração aumentava - Por favor - sua voz sai chorona - Por favor o que ? - levanto um pouco o olhar a encarando - Eu preciso de você - sua voz chorona e seus olhos suplicando me fizeram mudar de ideia. Encosto a língua em sua intimidade e sinto suas costas a se levantar do piso, esse toque, caralho como estava com saudade desse toque.

- Meu deus - sua mão vai a boca tentando tampar qualquer grito que estivesse a vir - Caralho - sinto sua unha arranha minhas costas ainda protegidas pelo moletom, intensifico os movimentos e sinto seu corpo inteiro a endurecer.

Me levando e vejo seu olhar de surpresa, acabo por puxar o moletom por meu corpo o jogando quase que na janela - Querida - esfrego meu membro completamente duro em sua entrada a vendo se contorce- Você não vai gozar agora - esfrego novamente- Sabe por quê? - retiro meus tênis com os pés e puxo a calça e cueca para fora de meu corpo.

- Por quê? - sua boca salivou ao ver meu membro saltar para fora - Porque você vai gozar no meu pau - deslizo para dentro da morena a fazendo arranhar o chão pra não gritar.

- Porra, Gaia - suspiro ao entrar e sair de seu corpo, nada no mundo me causa todas essas descargas elétricas, nada faz parecer com que as veias do meu corpo estejam a pegar fogo, nada faz com que o mundo pare dessa forma, nada além de Gaia Wind.

Sem avisar viro seu corpo com brutalidade a fazendo bater na madeira, cada mão vai as suas coxas puxando-a para cima,  seu corpo ficou completamente empinado para mim - Eu imaginei tantas vezes essa visão - subo a ponta dos dedos por sua espinha - Mas em nenhuma delas era tão bonito assim - puxo seu cabelo a fazendo gemer - Vou te falar o que vai acontecer agora, querida - me inclino para poder me aproximar bem de seu ouvido.

- Eu vou te foder com tanta força- sussurro em seu ouvido - Mas você não vai poder gemer - deslizo a mão antes em seu cabelo agora para seu pescoço o apertando - Estamos entendidos ? - o grave da minha voz a faz ficar mais firme.

- Sim senhor - sua voz sai fraca pelo aperto, mais forte o suficiente para me encher de tesão.

Entro delicadamente a fazendo se acostumar por segundos, apenas segundos. Minha mãos vão a sua cintura á puxando cada vez mais, eu jurava que o chão estava a tremer e fodasse quem pudesse ouvir agora, esse era o único instante que sentia que Gaia era minha, o único instante que sentia que eu era dela.

- Thomas - sinto seu corpo perder a força e o seguro - Thomas - seu gemido foi cortado por sua cabeça que foi tombada para trás, me fazendo senti-la me inundar por completamente, me fazendo sentir casa centímetro da sua intimidade molhada.

Pego mais forte em sua cintura quando ouço um barulho a quase estourar meus tímpanos- O que foi isso ? - seu corpo se vira assustado e vai para meu colo, eu sabia o que era, como sabia, só realmente não queria admitir - Tom, o que foi isso ? - o medo percorria seu corpo- Fica aqui - sorrio fraco e me aproximo o suficiente da janela  para ter a visão do quintal.

Meu estômago se embrulha e respiro fundo para não vomitar. Meus olhos percorrem pelo carro parado e os cinco homens armados, eu não ligaria de matar todos ali, eles não me dariam um pingo de medo, se seus olhos não fossem completamente vermelhos.

- Tom - a voz doce me acorda e engatinho a seu encontro novamente- Coloca a roupa, querida - sorrio ao entregar seu short e o meu moletom.

Acompanho seus movimentos fracos ao por a roupa, enquanto coloco a minha - Está tudo bem, tá ? - sorrio e deposito um beijo em sua testa - São eles, né? - vejo suas olhos aguarem, eu faria qualquer coisa para protegê-la - Tom ? - sua voz me acorda novamente e tento sorri novamente na fula tentativa de tranquiliza- lá.

- Eu preciso que faça exatamente o que eu pedi a partir de agora, entendeu ? - seguro em seus braços a fazendo olhar dentro dos meus olhos - Eu não vou deixar que nada te aconteça, meu amor - as palavras rolam de meus lábios sem que possa pensar.

DILÚVIO • tom •Onde histórias criam vida. Descubra agora