Tom on
Agarro sua cintura rápido a impedindo de cair desfiladeiro á baixo - Eu disse que vir por aqui era uma péssima ideia - sua voz é zombeira - É uma péssima ideia para quem tem uma coordenação motora horrível igual a sua - as finas mãos me atingem com socos leves me fazendo rir por pensar que ela realmente acha que eles poderiam me machucar.
-Atravessar o estado por uma montanha também é uma ótima ideia e só pode ter vindo de um de nós dois - seu sorriso é travesso, era bom a ver sorrindo, não via isso em seu rosto nos últimos dois dias - Alguém está muito engraçadinha hoje - ameaço a jogar para baixo a fazendo gritar meu nome.
- Ele fica mais bonito quando o diz gemendo, querida - a inclino mais para trás - Thomas que pensamento idiota é esse, me ponha no chão - sua voz é grave - Senão ? - a provoco - subimos a montanha por dois dias inteiros e visto que estamos a mais o menos umas duas horas caminhando na ponta desse desfiladeiro, cair não seria uma opção - sorrio.
- Em nenhum momento considerei isso uma hipótese - sua voz é firme - Me zombar também não deveria ser uma - a inclino mais, fazendo seus cabelos voarem com a fina brisa de vento - Isso é tudo por ego, Thomas? - sua voz é mais zombeira ainda, fazendo meu sangue subir a cabeça mais rápido - Tudo para provar que és quem manda ? - seu sorriso é travesso novamente.
-Não preciso a ameaçar para demonstrar que sou eu que a mando - um sorriso sarcástico sai de seus lábios - Qual seria o motivo de tanta graça, Gaia? - ela umedece os lábios para falar - Você achar que é quem manda em algo por aqui - seu devaneio me faz arfa a puxando de volta para o chão - A falta de luz solar deve estar a te fazer delirar - limpo meu moletom da poeira que só avistei agora - Talvez - ela sorri, mas eu conheço esse sorriso, foi o mesmo de quando a conheci.
Aquele maldito sorriso que me intrigou para saber o motivo
36 dias atrás.
A luz da lâmpada faziam meus olhos arderem, pego a garrafa de rum da bancada e a envolvo em meus lábios, cambaleio até a ponta da bancada e rodo os olhos pelo ambiente, Raquele levantava delicadamente seu vestido antes de sentar no colo de Michael. Reviro os olhos pela tentativa fula dos dois de esconderem o obvio que se tornou mais descarado ainda quando ela começou a se movimentar para frente e para trás enquanto Michael jogava sua cabeça para a quina da poltrona.
- Idiotas, não é mesmo ? - a morena se inclina ao meu lado com o cigarro na mão - Idiota somos nós que estamos olhando - sorrio tímido - O sexo é a mais bela das artes, ela deve ser apreciada - a fumaça sai de seus lábios enquanto as palavras rolam no ar - Volto minha atenção ao casal, desfrutando de cada detalhe, as mãos grandes de Michael a fecharem a cintura da ruiva que inclina sua cabeça ao ar na tentativa de respirar - Eu disse - volto minha atenção a morena - A mais bela das artes - seu sorriso é diferente de tudo que já havia visto ou qualquer outro sorriso que já havia dado essa noite, era como o sorriso de um atleta que acabou de ganhar sua medalha e lembra de todas as noites e dias de sofrimento. Era o sorriso de alguém que tinha a convicção que estava completamente certa do que está a dizer.
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- Você realmente acredita que manda em mim, Gaia Wind ? - cruzo meu braços e a vejo sorrir enquanto balança a cabeça em um sim - Prove - digo ríspido - O devo provar ? - sua voz é sapeca - Que manda em mim, como está afirmando com tanta convicção - a olho bravo de sequer pensar nessa possibilidade, ninguém me controla - Posso ? - sua voz é manhosa e apenas balanço a cabeça em um sim.
Vejo seu corpo a se aproximar e ajoelhar e minha frente, a olho com frieza, mas engolindo em seco pela visão, suas mãos são frias quando tocam em minha coxa mesmo protegida pela calça, elas sobem delicadamente até a borda da minha vestimenta desabotoando o botão. Seus olhos encaram os meus enquanto seus pequenos dedos deslizam o zíper para baixo, sem desviar o contato visual, sua mão procura meu membro pela cueca a abaixando. Ele bate em seu rosto ao saltar para fora e respiro fundo ao ser privilegiado de ver isso.
- Thomas - sua voz sai em um sussurro antes de o colocar por completo na boca, arfo ao sentir o toque do mais profundo de sua boca. A brisa do vento começa a aumentar fazendo as pequenas flores da fina estrada voarem, o céu começa a se fechar e as nuvens a ficarem escuras, lembro de pensar que ia chover antes de quase gritar quando sentir ele entrando em sua boca com mais velocidade.
Deslizo minhas mãos ao seu cabelo o agarrando por completo e faço o mesmo com meus olhos o deslizando devagar pela vista até chegar ao seu rosto. Seus olhos encontraram os meus e pude sentir meu sangue circular com mais velocidade ao ajuda-la a ir ainda mais rápido, seus olhos se encontravam completamente marejados, mais implorando por mais de mim. Como se tudo que ela mais precisasse fosse eu.
- Deita - a palavra rola de seu lábio enquanto a morena limpa sua boca toda molhada. Antes de deitar tiro minha roupa e a coloco no chão deitando por cima da mesma. As suas roupas vão ao chão com rapidez - Thomas - sua voz sai maldosa ao colocar uma perna de cada lado do meu corpo me permitindo ver sua intimidade já quase pingando - Meu querido, Thomas - as palavras são ditas junto ao abaixar da moça, a fazendo se sentar em mim sem piedade. Meu membro se desliza por sua intimidade molhada e jogo minha cabeça para trás.
Suas coxas travam em minha cintura a permitindo subir e descer em mim, seu tronco se joga para trás me permitindo ver seus seios empinados, minhas mãos vão aos mesmos os apertando-o.
Sinto uma gota de água cair em meus dedos e olho aos céus vendo a escuridão das nuvens se transformarem em chuva, volto minha atenção a Gaia que agora ia para frente e para trás enquanto olhava em meus olhos, não demorou muito para seus cabelos e corpo estarem cobertos de água. O barulho da chuva parecia que era a permissão que queríamos para podermos literalmente gritarmos de prazer.
Seu corpo se inclina e sinto seus lábios no meu ouvido - Quem manda em ti, Thomas ? - sua voz é maléfica a rebolar no meu pau, sem que meu cérebro pudesse pensar em uma resposta coerente, a mesma escapou de minha boca - Você - quase grito ao sentir sua intimidade fechar e abrir com ela ainda a rebolar - Então eu estou mandando você foder sua dona - sem que precisasse dizer duas vezes, minhas mãos vão a sua cintura a virando com força.
Seu corpo cai na minha roupa molhada e entro sem devaneios, prendendo a mão em uma das pedras para me permitir entrar com ainda mais força. Eu juro que seus gritos poderiam ser ouvidos a quilômetros e foi nesse instante que percebi sua frase a um mês atrás, o sexo era a mais bela das artes, mais o sexo com, Gaia Wind, era a mais bela das dádivas.
A chuva gelada se mistura com meu corpo quente e pude ver a pequena a se encolher em mim ao gritar meu nome, sorrio satisfeito e retiro meu membro vendo suas sobrancelhas se erguerem em duvida - Eu quero gozar na sua boca, amor - me arrasto um pouco por seu corpo e fico na direção de seu pescoço a permitindo abocanha-lo com vontade, fazendo seus movimentos celestiais de vai e vem, minha cabeça se perdeu na quantidade de minutos ou na noção de hora, como se houvesse parado no tempo e só retornado quando sentir a boca dela ser preenchida por mim.
- Então, eu acho que preciso te dizer algo - as palavras rolam novamente sem que possa pensar - Eu acho que to - coço meu cabelo - Bom eu acho que te.
- QUE PORRA VOCÊS ESTÃO A FAZER NO MEU QUINTAL ? - nossos olhos correm ao final da trilha enxergando um senhor com a arma apontada para nós dois.
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DILÚVIO • tom •
Fiksi PenggemarNa qual Tom Holland se vê preso no começo do Apocalipse com uma bela moça.