CAPÍTULO CINQUENTA E SETE🎬

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CAPITULO CINQUENTA E SETE

Hero

Eu entendi perfeitamente o recado da minha pequena quando ela passou a língua pelos lábios, ela me quer dentro dela e por isso inventou essa história de banho.
Pouco tempo depois que ela some nos corredores de cima eu me levanto.
- Se me dão licença preciso descansar um pouco - encaro a Félix que entende o meu olhar rapidamente - Obrigado pela comida Senhora Elisabeth.
- Não precisa subir, meu marido só está chateado com toda aquela história e...
- Tudo bem, eu entendo. Ele só quer proteger a filha eu faria o mesmo.
Me afasto lentamente da mesa subindo as escadas com os ombros caídos e ouço Félix dar início a uma conversa.
- Então, somos só nós - ele ri sem graça - Vocês gostam de músicas dos anos oitenta? Não, porque eu amo. Sério, escuta essa ... - ele tira o aparelho e coloca uma música animada que não conheço, os pais de Josephine parecem se interessar pelo assunto e então acelero meus passos e procuro por um barulho de chuveiro que vem do quarto dela.
Entro com cuidado e vou até a suíte onde apoio a mão na maçaneta e a porta está aberta, como imaginei.
Ela está completamente nua, de costas e toda molhada. Seus cabelos loiros estão presos em um coque frouxo. É a visão mais linda que já vi em toda a minha vida.
Ela me olha por cima de seu ombro e abre um sorriso provocante.
Quando dou por mim já tirei a minha roupa e estou me juntando a ela.
A água está incrivelmente gostosa.
A pego por trás e ela geme em meus braços.
- Puta que pariu Josephine - sussurro em seu ouvido - Você deve estar querendo minha morte, porque se seu pai descobre...
- Isso quer dizer que não temos muito tempo - ela passa a mão pela cabeça do meu pau já duro.
Solto um gemido ouvindo suas palavras e a pressiono contra o box o que faz um barulho estrondoso. Ficamos em silêncio por um segundo assustados.
- O que foi isso? - ouço a voz grossa de Stephen vinda do andar debaixo.
- Não ouvi nada - a voz de Félix soa tranquila.
- Eu também não - Elizabeth responde.
Jô e eu caímos na risada mas a abafamos com a palma da mão para impedir que eles ouçam.
- Não tenho camisinha aqui - sussurro em seu ouvido.
- Esqueci de te contar - ela sussurra de volta - eu agora tomo remédio.
Meus olhos praticamente brilham ao ouvir o que ela acabou de dizer.
Não perco tempo e deslizo pra dentro dela sem dificuldade já que ela está completamente molhada.
- Ah.. Hero - ele geme e pressiono meu corpo contra o dela.
- Vou te foder do jeito que você quer - digo ao pé de seu ouvido.
Ela leva a mão a sua boceta e começa a massagear o lugarzinho mágico que tanto amo. Agora não tenho tempo pra brincar com seu ponto de prazer mas ela faz isso por mim e me sinto ainda mais excitado.
Começo a entrar e sair dela com mais força enquanto uma de suas mãos estão apoiadas no boxe e por um deslize acabo por pressiona-lá mais forte e ela tenta se segurar em uma estante onde ficam seus cremes, um grande erro pois ela bombeia e acaba por jogar tudo no chão fazendo uma bagunça e um barulho ainda mais alto que o primeiro. Ameaço parar mas ela segura meu braço firme e me olha nos olhos.
- Me faz gozar antes do meu pai subir aqui e descobrir que você está me fodendo no banheiro.
Isso é suficiente, a seguro firme pela cintura e a penetro com força, escuto Félix tentar distrair o pai de Jô mas é em vão, ele está subindo as escadas, não tem pressa pois esta desconfiado e talvez no fundo saíba o que estamos fazendo mas se recusa a acreditar.
Bato sua bunda com força contra meu pau entrando e saindo dela ferozmente até que sinto aquele formigamento gostoso percorrer minha coluna levando diretamente para o meu pau e esvazio tudo dentro dela, ela também goza e sei disso porque sua boceta aperta meu pau intensificando o prazer.
Saio de dentro dela me enrolo na toalha pego minhas roupas beijo seus lábios e corro até o quarto de hóspedes.
Assim que fecho a porta, ouço seu pai bater a porta de seu quarto e perguntar se estava tudo bem mas não ouço sua voz.
Nesse meio período visto meu moletom, aliás nunca vesti uma roupa tão rápido como agora em toda a minha vida.
Coloco o capuz sobre a cabeça pra esconder o cabelo molhado e coloco a cara na porta como se estivesse acabado de ser acordado.
- Algum problema? - pisco os olhos várias vezes.
- Oi? - Josephine aparece só do pescoço pra cima.
- Ouvi uns barulhos vindos daqui de cima, tá tudo bem? - o pai dela pergunta desconfiado.
- ah, está sim - ela se mostra indiferença.
- Fui eu - digo apressadamente - Fui retirar o tênis e acabei perdendo o equilíbrio - Félix revira os olhos atrás dele e começa a rir.
O pai de Jô me olha desconfiado e não diz nada.
- Então foi um prazer estar com vocês lá embaixo. Obrigado pela comida eu vou descansar agora porque a sua filhinha quer nos levar a uma boate mais tarde, loucura né? - Félix sorri e caminha na minha direção - Fui.
Ele entra e me empurra pra dentro fechando a porta. O pai de Jô fica parado tentando entender tudo o que acabou de acontecer ouço Jô dizer que também vai descansar e em seguida a porta se fecha.
- Porra Hero você é doido - Félix me encara - O cara lá embaixo comendo seu cu e vocês tem a brilhante ideia de subir pra transar pra aliviar a tensão - ele sorri.
- Não fui eu, foi ela - acuso - eu estava fazendo uma puta declaração e ela começou a me provocar. Eu não podia dizer não - me deito na cama.
- Claro que não podia - ele caí na gargalhada - Se o pai dela descobre, pode dar adeus ao seu amiguinho aí embaixo.
- Nem brinca com isso cara - me encosto na cabeceira da cama.
- Eu me empenhando em dizer aos Langford sobre a sua maturidade e o quão responsável você é, e olha o que você faz? Enfiou o juízo no cu - ele ri alto.
- Quando se trata dela me provocando eu não consigo pensar direito porra - faço uma careta - Agora cala a boca e vamos descansar.
- Sabe que horas vamos sair? - ele se deita ao meu lado.
- Sério? - o encaro - Não sei se você percebeu mas tem outra cama ali do lado - aponto para a cama de solteiro.
- Mas eu quero ficar perto de você - ele quase faz o olhar do gatinho do Sherek.
- Mano você é ridículo - dou uma gargalhada - Mete o pé daqui.
- Grosso - ele se levanta e se deita na outra cama - Nunca mais te defendo - ele torce os lábios.
- Você vai me defender sim, porque é meu melhor amigo e é isso que fazemos. Encobrimos um ao outro.
- Com certeza eu vou te cobrar isso - ele me encara com os olhos semi cerrados.
- Pode cobrar - dou uma piscadela pra ele.
Conversamos por algum tempo e ele acaba caindo no sono.
Quando estou quase fazendo o mesmo a porta se abre e Josephine aparece usando um vestido vermelho saltinho e florido. Ela é linda de todas as formas.
- Oi - ela sussurra.
- Seu pai ainda vai matar a gente.
- Esquece o meu pai - ela sorri e caminha em minha direção - Até parece que você vai estar no quarto ao lado do meu e não vou ficar grudada em você.
- E se ele aparecer aqui em cima procurando por você?
- Félix também tá aqui - ela olha para ele que dorme de boca aberta - Esse garoto não dormiu durante a viagem não?
- O tempo todo - dou uma risada discreta.
- Parece um urso hibernando - ela leva aos mãos aos lábios para abafar a risada.
- Vem aqui - a chamo e dou espaço para que ela se deite ao meu lado.
Ela ajeita seu pequeno corpo ao lado do meu, se deita em meu peito e coloca sua perna por cima das minhas. Seu vestido sobe um pouco me dando uma bela visão de suas coxas.
Pego um cobertor e jogo por cima da gente.
- Não quero cobertor - ela reclama.
- Tá doida que vai ficar aí com as pernas de fora com o meu amigo ali do lado?
- E daí?
- Não me provoca Josephine - faço uma careta.
- Ele está dormindo - ela sussurra - Não vai ver nada - seus olhos me encaram e eu reconheço aquele olhar.
- Para com isso - eu a repreendo.
- Parar com o quê? - suas mãos sobem por meu abdômen por debaixo do moletom e eu as seguro.
- Você está me deixando excitado porra - falo baixinho.
- Ótimo, era isso que eu queria mesmo - ela dá de ombros.
- Nós acabamos de transar garota, que fogo é esse?
- Fogo de quem não é tocada a meses e você precisa disso tanto quanto eu - ela passa as mãos pelo elástico da minha calça e já estou duro.
- Você brinca de mais - eu seguro seu rosto contra o meu e a beijo.
Um beijo feroz e provocativo. Mordo seu lábio inferior e ela volta a me beijar passando a língua por meus lábios me provocando da forma que só ela sabe.
Suas mãos já estão dentro da minha calça e fico feliz por não estar de cueca.
Ela acaricia meu pau e eu a aperto contra meu corpo.
- Eu quero te foder - digo baixinho contra seus lábios.
- Isso não dá pra fazer - ela sorri - Mas, isso dá.
Ela se abaixa até a altura da minha cintura, retira meu pau de dentro da calça e em seguida o coloca em sua boca molhada. Reúno todos as minhas forças para conter o gemido que está preso na minha garganta enquanto ela me engole por completo. Olho para a cama ao lado onde Félix está babando, ele se mexe e dá as costas para nós.
Josephine parece não se incomodar em me chupar com o meu amigo ao lado e agora que não consigo pensar direito nem eu estou incomodado.
Seguro seu cabelo e a ajudo descer e subir sobre a extensão do meu pau.
Sua boca é quente e molhada. Ela passa a língua em torno da cabeça e eu quase grito de prazer. Se tem uma coisa que essa mulher sabe é como me deixar louco.
Ela me olha enquanto me engole e sinto vontade de foder seus lábios com o meu pau. Ela volta sua atenção pro meu membro e me chupa até eu gozar em sua boca, ela engole tudo intensificando ainda mais meu prazer.
Em seguida ela se afasta limpando os lábios com o dorso da mão e me encarando.
- Puta merda, isso foi ... - deito minha cabeça pra trás ainda ofegante.
- Gostoso - ela volta a se deitar no meu peito.
Eu a encaro por um breve momento e percebo que ela está sem sutiã, afasto as alças do vestido e abocanho um de seios enquanto minha mão brinca com o bico do outro já duro.
Desço minha mão por sua barriga traçando uma linha reta até chegar a sua virilha.
- Sem calcinha? - me afasto e a encaro.
- Claro, vim aqui na intenção grandão - ela sorri.
- Você é a minha perdição sabia?
- Gosto de ser - ela me desafia.
Enfio um dedo dentro dela sem dificuldade, ela está sempre molhada pra mim.
- O jeito que eu te acaricio é melhor do que quando você faz? - sussurro em seu ouvido.
- Ah, pode apostar que sim - ela suspira tentando conter o gemido.
- E se eu colocar mais um dedo? - pergunto já colocando.
- Caralho - ela joga a cabeça pra trás seu rosto já corado e seus olhos emanando desejo - Isso é ótimo - sua voz saí grave.
Levo meu dedão ao seu clitóris enquanto a penetro brincando com um pontinho dentro dela que a faz arranhar meus braços e se contorcer por debaixo de mim.
- Você precisa se comportar melhor amor ou o meu amigo ali vai acordar e ver eu te fodendo com os dedos.
- Ah - ela não aguenta segurar o gemido e o solta mas logo tampa a boca com as duas mãos.
Confiro a cama ao lado pra ter certeza de que Félix não ouviu e ele permanece no sono profundo da bela adormecida.
Volto a chupar seu seio e ela joga a cabeça pra trás deixando o prazer dominar seu corpo.
- A verdade é que eu queria colocar minha boca na sua boceta. Te chupar de quatro, nós nunca fizemos isso né? - a provoco.
- Puta que pariu eu vou...
Ela me aperta forte e coloco minha boca sobre seu seio enquanto ela se desmancha em meus dedos.
Quando ela termina, esta ofegante e satisfeita (por enquanto). Levo os dedos a boca e os chupo enquanto a encaro.
- Você é deliciosa.
Ela apenas sorri em resposta e sei que nessa cabecinha passa várias coisas pervertidas que não importa o que seja eu topo.
Após recuperar o fôlego ela volta a se aconchegar em meu peito e pegamos no sono.

Josephine

Algum tempo depois acordo com vozes altas próximas à mim. Pisco várias vezes pra acordar por completo e quando olho pro Félix, ele está com o celular na mão.
- Tá assistindo o quê? - dou um bocejo.
- Futebol - ele não desvia sua atenção do aparelho - Vamos sair que horas ein?
- Quantas horas?
- Nove e meia.
- Isso tudo? - me levanto rapidamente e Hero me puxa de volta.
- Vem cá - ele não abre os olhos.
- Amor, vamos nos arrumar - beijo seus lábios - Precisamos sair até as dez e meia ou perderemos o melhor da boate.
- Sério que temos que ir? - ele ainda não abre os olhos.
- Sério - Félix responde - Anda, levanta. Agora estou descansado, quero conhecer as australianas e saber o que elas tem a oferecer - ele passa a língua pelos lábios.
- Anda amor, me solta preciso me trocar - volto a sentar.
Hero suspira e assenti com a cabeça.
Ajeito meu vestido por debaixo da coberta e saio com todo o cuidado para não mostrar nada de mais a Félix enquanto Hero observa cada movimento meu.
Dou um breve beijo em seus lábios e saio correndo do quarto de hóspedes e entro no meu.
Pego meu celular e confiro se tem alguma mensagem de Kath e pra minha felicidade tem.

K: Maninha, os meninos chegaram? Estou acabando aqui, te encontro na Ivy as dez e meia.

J: Sim, chegaram. Você levou alguma roupa? Precisa de algo?

K: Não, vou comprar uma roupa por aqui.
Beijo.
P.S espero que o amigo do seu macho seja lindo.

J: bom.
P.S ele é.

K: 🥰🤤

Ela responde com dois emojis e bloqueio a tela do celular enquanto abro um sorriso animador.
Ela vai literalmente morrer quando ver que o Félix é o seu estranho, não que eu esteja cem por cento confiante nisso, mas lá no fundo algo me diz que é ele.

Abro meu closet e confiro as peças lá dentro. Estou em dúvida entre um vestido branco justo porém mais comportado e um vermelho curto com algumas pedras no decote.
Analiso os dois por um tempo e decido que hoje eu estou pro crime.
Meu homem está comigo e quero provoca-lo de todas as formas possíveis.
Visto a peça de roupa que caí muito bem em meu corpo e calço saltos fechados de camurça preto.
Faço uma maquiagem angelical e nós lábios um vermelho. Deixo meus cabelos soltos, mas ao invés de deixa-los alinhadinhos opto por algo mais selvagem.
Dou uma última conferida no espelho, saio do meu quarto passo pelo dos meninos e não os vejo então vou pra sala.
Ao aparecer no topo da escada, sinto os olhos de Hero sobre mim.
O encaro e ele está boquiaberto com o que vê.
- Eu não trouxe babador cara - Félix o cutuca.
- Filha? - meu pai me encara - Você está... - ele está tão chocado quanto Hero.
- Linda - minha mãe acrescenta.
Hero não consegue proferir uma palavra se quer mas anda em minha direção e segura minha mão me ajudando a descer o último degrau.
- Incrível como toda vez que te vejo você parece ainda mais linda - ele beija meu pescoço.
- Você também está lindo.
Ele está usando uma blusa de malha preta sem nenhum detalhe, uma calça Jeans clara rasgada nos joelhos, tênis preto, uma bag preta e seus acessórios que nunca faltam. Um cordão de ouro no pescoço, uma pulseira em sua mão direita e anéis na mão esquerda. Um gato.
- Chega desse lenga lenga e vamos logo.
Félix passa por nós- Tchau Senhor e Senhora Langford - Ele já está familiarizado com a casa e já vai pro meu carro.
Hero e eu o seguimos e minha nos pede juízo. Faço um joinha e seguimos até o carro.
Entrego minhas chaves ao Hero e sento no banco do passageiro enquanto ele assume a direção.
- Olha mano, sua mina tá uma gata, com todo respeito, mas te peço do fundo do meu coração foque na estrada e não nas pernas dela, pois ainda sou muito jovem pra morrer - Félix coloca o cinto de segurança e se ajeita no banco de trás.
Nós dois caímos na risada e em seguida Hero liga o carro e faço o papel de GPS

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