CAPÍTULO VINTE E SETE 🎬

270 37 4
                                    

CAPÍTULO VINTE E SETE

Hero

Enfim chegamos ao fim das gravações.
O último mês foi extremamente desgastante e não vejo a hora de voltar pra Londres para rever minha família e amigos.
Estou terminando de arrumar minhas coisas pois faltam apenas duas horas para o vôo.
Josephine já está com suas malas prontas me esperando em seu apartamento.
Ela devolveu hoje o carro e eu também irei devolver o meu e depois seguirei até seu apartamento para buscá-lade táxi.
Estou ansioso e quase explodindo de felicidade. Não contei a ninguém que minha pequena vai comigo, quero surpreender à todos.
Fecho minha mala e dou uma última olhada em meu apartamento recordando se tudo que vivi ali com Josephine e sinto uma imensa gratidão por tudo.
Checo a hora em meu celular e vou para o banheiro tomar um banho e me arrumar para partir.
Assim que termino de me ajeitar, pego minhas malas desço e as coloco no banco detrás do meu carro alugado e em seguida vou até a locadora de automóveis e o devolvo. Assino a papelada, pago o valor do tempo em que permaneci com ele e depois chamo um táxi, ajeito minhas malas no porta-malas e passo o endereço de Josephine ao motorista.
Em menos de quarenta minutos já estou em frente ao prédio dela e mando uma mensagem.
"Estou te esperando aqui embaixo"
Ela não responde e eu a espero checando a hora a cada dois minutos. peço gentilmente ao motorista que aguarde um pouco, ele assenti e se ajeita no banco.
Dez minutos depois ela aparece acompanhada de um rapaz que a ajuda com as malas. Corro até ela pra pegar as que ela está segurando, beijo seus lábios e ambos colocamos no porta-malas junto com as minhas. Agradecemos ao rapaz e entramos no táxi.
- Por que tantas malas meu amor? - a encaro.
- Hero, preciso me precaver para todas as situações.
- Claro que precisa - abro um sorriso -Ainda bem que o porta-malas é grande - a encaro - Então, pronta pra encarar oito horas de viagem?
- Espero que sim - ela sorri e esfrega as mãos.
- Tá nervosa?
- E se sua família não gostar de mim Hero?
- O quê? Eles vão amar você - passo o braço em volta de seu ombro - e o carro começa a se movimentar.
- Acho que eu deveria ir em outra oportunidade.
- Não, claro que não. As passagens já estão compradas, nós vamos hoje.
- Mas.. - ela me encara e posso ver a insegurança em seus olhos.
- Pequena - eu acaricio seu rosto - Seja você mesma, essa mulher engraçada, sorridente, inteligente - eu a beijo - e perfeita que você é que vai dar tudo certo. Minha família é tranquila e só tenho certeza de uma coisa ...
- O quê? - ela parece assustada.
- Eles vão estranhar porque nunca apresentei nenhuma garota como minha namorada, mas no mais eles vão amar você.
- Isso é loucura - ela se aninha em meus braços.
- A melhor das loucuras - beijo seus cabelos.
Passamos o resto do caminho em silêncio e logo chegamos ao aeroporto.
Fazemos o check-in e logo embarcamos no avião.
Ela se senta do lado da janela e eu ao seu lado.
O assento ao meu lado permanece vazio até a hora em que levantamos vôo e me sinto extremamente feliz por isso e então percebo que o avião está praticamente vazio e as pessoas que estão acomodadas em seus lugares estão distantes de nós.
Ela ajeita a saia em suas pernas e eu a observo passando a língua por meus lábios e abrindo um meio sorriso.
- Hero nem pense... - ela me alerta.
- Pensar em quê? Eu não disse nada.
- Mas eu conheço esse olhar, essa expressão - ela gesticula com as mãos.
- Nem fiz nada ... ainda.
- Hero - ela cochicha - estamos em um avião com outras pessoas.
- Sim, mas graças a Deus são poucas, então dá pra gente se divertir um pouco.
- Não! - ela quase grita.
- Qual é, são oito horas de viagem.
- Por isso eu trouxe livros em PDF - ela balança o celular na minha frente - Você deveria ler After, quer eu te mande?
- Não - reviro os olhos - Sabe o que eu queria mesmo? - me aproximo.
- Hero..
- Te ver gozando nas alturas - mordo o lábio inferior e a encaro.
- Não podemos fazer isso aqui..
- Ninguém vai ver Jô - passo os dedos por suas coxas - Vai me dizer que não pensou sobre isso? Logo você safada do jeito que é - minha voz saí como um sussurro.
- Não, eu não pensei - ela está com o rosto corado.
- Seu rosto fica vermelho quando mente amor - beijo seu pescoço - É por isso que veio de saia, você me conhece o suficiente pra saber que eu não deixaria isso passar.
- Você está viajando - ela olha pela janela.
- Aham, estou - abro um sorriso e me recosto no banco.
O avião decola e não tocamos mais no assunto. Josephine colocou um fone e eu também. Ela está bem centrada no que está lendo, olho de relance e leio um pouco. Ela está lendo After. Até quando já estamos de férias das gravações ela não para de trabalhar, essa mulher é incrível.
Deito minha cabeça no encosto do assento, fecho os olhos curtindo minha música e acabo por cair no sono.
Algum tempo se passa e sou acordado por uma mão que passeia pelo meu abdômen. Penso que estou sonhando, mas esse toque está real de mais pra ser sonho. Abro os olhos e percebo que o toque vem de Josephine. Seus olhos ainda estão vidrados na tela do aparelho enquanto ela acaricia minha barriga.
Olho pra suas pernas e ela está apertando uma coxa contra a outra e sei que ela está excitada.
Me aproximo dela de uma forma que ela não perceba que consigo ver o que ela está lendo e passo os olhos pelas palavras.

"Nada… de esperar. Já esperei demais.” Sua voz é suave e provocante. Ela puxa minha cueca e me segura em sua mão.
“Caralho, Tessa…”
“Isso mesmo. Caralho. É isso que eu quero.”
Não posso impedi-la. Nem que quisesse. Ela precisa disso, precisa de mim. E, bêbada ou não, sou egoísta o suficiente para aceitar isso, já que é a única maneira de ela me querer.
Tessa se ajoelha e me envolve com a boca. Quando olho para ela, vejo que está retribuindo o olhar, piscando algumas vezes. Porra, ela parece um anjo e o diabo ao mesmo tempo, tão doce e tão devassa, me acariciando com a língua, lambendo e brincando comigo.
Então ela para com o meu pau junto do rosto e pergunta com um sorriso: “Você gosta de mim assim?”.
Quase gozo só com aquelas palavras. Faço que sim com a cabeça, incapaz de responder, e ela me engole de novo, mais fundo, e me chupando mais forte. Não quero que ela pare, mas preciso tocá-la. Senti-la. “Para”, imploro e a afasto com carinho pelo ombro. Ela faz que não e continua sua tortura, movendo a cabeça para cima e para baixo numa velocidade perigosa. “Tessa… por favor”, digo num gemido, mas sinto que ela está rindo, uma vibração profunda que me atravessa por inteiro, até que, por sorte, ela para logo antes de eu gozar em sua boca.
Tessa sorri e limpa os lábios agora inchados com as costas da mão. “Você tem um gosto tão bom.”
“Porra, de onde veio essa sem-vergonhice?”, pergunto enquanto ela se levanta."

- E ainda tem coragem de dizer que não é safada Josephine? - sussurro em seu ouvido.
Ela me encara com um olhar angelical e meu pau pulsa na hora - Porra não me olha assim, não posso te foder aqui dentro.
Ela não diz nada, apenas lambe os lábios e continua sua leitura com um sorriso malicioso.
- Então você gosta de provocar? - Ela sorri e me ignora - Vou te ensinar como se provoca de verdade.
Sem nenhum tipo de aviso enfio minha mão por debaixo de sua saia e por dentro da sua calcinha, ela geme e se levanta um pouco devido ao susto - Shh... - coloco o dedo em sua boca - Você não quer que as pessoas daqui ouçam certo? - sussurro ao pé de seu ouvido enquanto acaricio seu clitóris.
- Eu não vou conseguir ficar calada - ela geme.
- Vai - eu a encaro e projeto meu corpo para frente tampando sua boca com a outra mão enquanto a penetro com um dedo.
Sua respiração já está ofegante. Ela agarra a poltrona com força enquanto a observo.
- Isso sim é provocar alguém Josephine - digo enquanto chego meu rosto próximo ao dela a encarando - Você gosta quando coloco um dedo assim? E se eu colocar dois? - ela geme mas eu os abafo com a minha mão - Não, sem barulho. - ordeno - Não queremos ser expulsos do avião por eu estar te masturbando aqui não é mesmo? - Ela faz que não com a cabeça - Você quer que eu continue? - Ameaço retirar minha mão mas ela faz que sim e agarra um dos meus braços - Caralho, você está enxarcada - retiro minha mão, chupo meus dedos e volto a toca-la. Ela rebola contra meus dedos e eu não consigo tirar meus olhos dos dela. Ela crava as unhas na pele como forma de expressar o tesão que está sentindo e meu pau lateja dentro da calça. Me aproximo de seu ouvido - Se fosse apenas nós dois aqui, eu iria te debruçar sobre essa poltrona e te fazer gritar meu nome nas alturas. Você literalmente estaria no céu - Ela faz alguns barulhos enquanto seu peito sobe e desce rapidamente. Rua respiração está rápida e me sinto tentado a acelerar os movimentos.
Faço movimentos circulares e suas mãos buscam por meu pau, ela o acaricia por cima da calça - Porra Jô - minha respiração fica ofegante.
Intensifico os movimentos dos meus dedos e seu corpo treme. Ela fecha os olhos com força e respira forte contra minha mão e sei que ela chegou ao orgasmo. Tiro minha mão de sua boca e ela me encara ainda ofegante - Minha vez.
- O que vai fazer? - pergunto curioso.
- Chupar você - ela abre o zíper da minha calça.
- Alguém pode ...
- Tá com medinho Hero? - ela olha ao redor e segura meu pau por cima da cueca - Além do mais as luzes estão apagadas a maioria está dormindo, ninguém vai ver nada.
Abro um sorriso safado pra ela e desabotoo minha calça. Ela se debruça sobre meu colo e envolve meu pau com sua boca.
Ela o coloca todo na boca e acabo por soltar um gemido baixo. Ela se afasta e se aproxima do meu ouvido - Sem barulho amor.
Ela sorri e volta a me chupar focando primeiramente só na cabeça, passando a língua em volta. Junto seus cabelos e a insentivo a colocar tudo na boca e como uma boa menina que é, é exatamente isso que ela faz.
Sua boca está quente e molhada, ela acelera o ritmo e estou quase gozando.
- Se continuar assim, vou gozar na sua boca - aviso.
- Tudo bem, eu posso engolir tudo - sua voz saí abafada e ela continua.
- Puta merda! - sussurro
Ela passa a língua por ele, o coloca na boca e agora acelera os movimentos, eu puxo seu cabelo enfiando tudo em sua boca, quase batendo em sua garganta e enfim gozo. Preencho sua boca com todo meu líquido e ela como uma boa garota me olha com um sorriso safado e engoli tudo.
Olho ao redor pra ter certeza que ninguém percebeu o que estávamos fazendo e em seguida subo o zíper da minha calça e volto a abotoa-la.
- Você é louca - beijo seus lábios.
- Bom, acho que nós dois somos - ela bebe um pouco da água que está ao lado de sua poltrona e depois se aninha em meus braços e juntos caímos no sono.

 Onde Tudo Começou 🎬Onde histórias criam vida. Descubra agora