Capítulo dezesseis: Jogo da verdade

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Já se passava das 19:50 quando Vinícius bate na porta do meu quarto.

—Já vou!— Gritei me olhando no espelho.

Como era um clube e estava quente por demais.

Optei em colocar um vestido preto justo, que realçava a minha silhueta.

Meus cabelos estavam lisos de escova.  é isso aí! Sem cachos hoje, apenas um cabelo liso que vem até a cintura.

—Uau— é a primeira coisa que ele diz ao me encarar. —Caramba! O seu cabelo..—

—Que foi? Estou muito exagerada?— pergunto preocupada.

—Não muito pelo contrário, está incrível—

Então reparo nele, que usava uma blusa social e bermuda jeans preta, com seus tênis all star branco.

De alguma forma, estávamos combinando nas cores.

—Uh! Então, está pronta?—

—Claro vamos—

Saímos do hotel e Vinícius abre a porta para mim entrar em seu carro.

—Nunca vi esse seu lado cavalheiro, devo me preocupar?— Digo provocativa.

—Você nem me deu oportunidade de mostrar o meu lado cavalheiro— Ele fecha a porta. Anda até a porta do motorista e entra no carro.

Abro a minha bolsa e pego o meu espelho reserva.

Pego um Baton cor marsala, e reforço a minha maquiagem.

Ele liga o carro e dirige calmamente.

—Como descobriu esse clube?— ele direciona o olhar para mim.

—Já vim aqui uma vez com uns amigos da empresa, acabamos conhecendo umas garotas que conhecem esse clube.. por fim, acabei virando sócio—

—Burgês safado— digo encarando a janela, havia muitas pessoas nos bares, na praia.

Ele solta uma risada ao me ouvir.

Em poucos minutos chegamos ao tal clube.

Soltei do carro e encarei aquele grande portão com dois seguranças na frente.

—Porque tem seguranças?—

—Porque esse é o clube mais bem sucedido de Miami, vem muitas pessoas de classe alta—

Ele me puxa pela mão, Vinícius põe a mão no bolso da bermuda e entrega um papel na mão de um dos seguranças, que assente e abre a porta.

Adentramos ao local muito bem movimentado.

Havia pessoas dançando, bebendo e comendo, e jogando.

—Quer beber alguma coisa?— Vinícius pergunta no meu ouvido, com sua voz rouca me fazendo arrepiar.

—Vou...— Ele me puxa novamente até o bar.

—Opa! O que o casal deseja?— Uma mulher morena de meia idade Pergunta.

—hã.. nós não somos..—

—Para mim pode ser uma batida de coco— o olhar de Vinícius vem para mim. —Vai querer o que?—

—Caipirinha de limão—

—É pra já— Vinícius arregala os olhos.

A mulher se vira para a preparar nossas bebidas.

—Me surpreendeu com esse pedido—

—Agora me diz, no que eu não te surpreendo?— Ele me encara.

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