Eram exatamente 04:30 da manhã quando desperto do sono com batidas na porta.
—Já vai—caminhei tonta até a porta. Assim que abro vejo Vinícius. —Algum problema?—
—Eu vi você na boate—
—Legal?—
—Você dormiu com o cara?—
—Não é da sua conta— Cruzo meus braços.
—Só queria entender porque você age assim—
—Assim como?—
—Como uma qualquer, sai dando pra um e pra outro como se fosse a coisa mais normal do mundo—
—Ah! Mais você só pode estar de brincadeira né? Você vem na porta do meu quarto às quatro e pancada da manhã para ofender? É isso mesmo?—
—Fernanda, para pra pensar... Você me beijou no mesmo dia que transou com o cara. Isso é atitude certa de uma mulher?—
—Primeiramente que foi apenas um beijo e segundo: Não vem me dizer qual é a "atitude certa de uma mulher" foda-se essa merda. A atitude certa de uma mulher é ser independente e feliz, não me venha com essa merda de machismo—
Ele abre a boca mais não diz nada, covarde.
—Ah! E se você quer tanto falar em atitude certa, porque me beijou naquele elevador e marcou encontro para voltar com a sua ex?—
—Isso é completamente diferente—
—Diferente porque? Só porque você tem um pênis no meio da perna?—
—Não foi isso que eu quis dizer—
—Então o que foi? Vai explica, já que veio perturbar a minha noite de sono—
Ele fica em silêncio.
—Não tem nada à dizer não é? Sabe por que? Porque você deveria estar perturbando a Rebeca e não eu—
—Eu não tenho mais nada com ela—
—Não foi o que pareceu e de verdade, não me importo. Estou cansada e quero dormir— digo estressada. —Boa noite ou boa madrugada, sei lá—fecho a porta.
Ugh! Que merda.
Me jogo na cama, adormecendo logo em seguida.
11:00 da manhã.
Vou para a academia do hotel, para a minha surpresa o ambiente estava bem agitado.
Vou para a esteira e me perco totalmente na tecnologia da máquina.
—Ah droga—Digo para mim mesma. Queria tanto andar na esteira.
Teclo com a ponta dos dedos em toda a tela da máquina, mais sem sucesso.
—Quer ajuda?—ouço uma voz firme dizer, e dou um pulo de susto.
—Uh! Oi, sim por favor— O homem musculoso rapidamente liga o aparelho.
—Para ligar só basta clicar aqui-—ele mostra um botão atrás da tela. —E daqui é só ajustar—
—Nossa, obrigada—
—De nada, amor, eu sou o Brent— percebo a aliança em seu dedo. Comprometido. Esse não.
—Fernanda—
—Brasileira?—
—Nascida e criada—
—Eu amo o Brasil, sempre vou nas férias lá—
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Renda-se
RastgeleFernanda Garcia, uma mulher linda, elegante e determinada. Tem 26 anos de pura inteligência, com seu charme sempre tem um homem diferente em sua cama para a satisfazer, mas no dia seguinte ela os dispensa. Amor para ela é algo fictício, patético. R...