Renda-se

Capítulo Vinte Cinco: Um almoço, um convite

Já fazia um bom tempo depois da nossa discussão.

Tentei dormir, mais não consegui com a agitação que Vinícius me causou.

Um completo absurdo, ele veio até mim para cobrar um pedido de desculpa por eu ter mostrado que sou independente e posso muito bem me bancar. Típico dos homens.

Nem me surpreendo mais...

Tento forçar a minha concentração em A garota do lago, sem sucesso. Fecho o livro e o jogo em cima de uma das minhas malas.

Eu já estava calma, claro.

Porém não significa que esqueci isso.

Só disse um terço do que eu realmente quero dizer a ele. E dessa vez, um pedidinho de desculpa dele não vai ser suficiente.

Vinícius mostrou um lado totalmente escroto para mim. O pior é ter que aturar ele na F&L, sinceramente é uma merda.

É nessa hora que pergunto onde eu estava com a cabeça de assinar aquele contrato para ele ser o novo investidor.

Como fui capaz de envolver trabalho com vida pessoal.

Nunca me ocorreu, nunca!

A horta se abre devagar, Me levanto da cama totalmente em alerta.

Vinícius entra e fecha a porta. anda até mim e sem falar nada, me puxa pela cintura e sua boca vai para a minha. Sou pega totalmente de surpresa.

Tento o empurrar com as mãos para se afastar de mim, mais ele me puxa para mais perto. Eu não vou beijar ele, não, não. meu autocontrole precisa funcionar agora.

Seus lábios se movimentam sozinhos, estou lutando contra mim mesma.

Lembra Fernanda, da discussão de manhã e as besteiras que ele disse!

Sua mão aperta firme o meu quadril. Ah merda.

Sua boca morde o meu lábio inferior e o puxa.

Porque ele tinha que beijar tão bem? Que ódio.

Retribuo o beijo já não aguentando mais, abro a minha boca concedendo passagem para a sua língua. Minhas mãos ficam paradas em cada ombro seu.

Nossas bocas se movimentam em sentindo contrário, com nossos narizes se tocando diversas vezes.

Uma de suas mais mãos sobem até o meu rosto, pausando a mão ali, ele afasta os lábios.

Continuamos na mesma posição nos encarando com ele fazendo carinho na minha bochecha.

Ele aproxima os lábios novamente,dessa vez me dando um selinho nos lábios atrás do outro, fazendo soar sons de estalos.

—Não pense que eu te perdoei— Digo. ele me dá mais um selinho.

—Eu também não te perdoei—Ele diz, encaminhando o seu rosto para o meu pescoço.

Seus beijos no meu pescoço me fazem fechar os olhos.

Seus lábios voltam para os meus dando um beijo mais calmo dessa vez.

—Então, o que vamos fazer?— pergunto após o fim do nosso beijo.

—Aquilo que a gente faz de melhor juntos— Ele se afasta e retira a camisa, logo depois retira o short.

Abaixo as alças da minha camisola a deixando cair no chão. Ficando apenas de calcinha na sua frente.

Ele morde os lábios ao me ver quase nua na sua frente, seus dedos contornam a alça da minha calcinha.

Ando com ele de costas até a cama, me deito e ele vem logo atrás, ficando por cima de mim.