Capítulo Trinta e Sete: Boa notícia

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Ao chegar na F&L, dois dias após o desfile. Todos os funcionários me elogiaram e disseram que eu tenho talento para modelar.  Talvez seja verdade.

Ainda estou com o contrato que Leandro me entregou, desfilar em Paris não é ruim. Mais não posso esquecer da F&L, ainda preciso pensar nisso com mais atenção.

Entro na minha sala, logo assim que me sento na minha poltrona Lucas entra na minha sala com um sorriso no rosto.

—Bom dia— ele diz se sentando.

—Bom dia!— digo animada, mais então sinto o cheiro forte de perfume em Lucas, tão enjoativo que faz o meu estômago revirar. —Lucas.... Que cheiro é esse?—

—Que cheiro?— ele pergunta tentando sentir o cheiro.

A minha cabeça quase que imediatamente começa a doer. Pisco os olhos algumas vezes ao que a minha visão começa a embaçar.

—De perfume— Tamo o meu nariz, mais fico mais enjoada. —Meu Deus, que enjôo—Arqueio as minhas costas para frente e apoio os meus cotovelos na mesa. —Não está sentindo?—

—Fernanda, esse é o meu perfume de sempre. Você até elogiou ele no dia que eu comprei—

—Não, definitivamente não é ele. Está muito forte, muito...— minha barriga se contrai, corro e me abaixo até a lixeira deixando tudo do meu estômago sair.

—Meu Deus Fernanda— Ele caminha até mim e coloca a mão no meu ombro. —Estou ficando preocupado—

Levanto, pego um lenço e passo por cima da minha boca.

—Seu perfume fez isso comigo—Digo me abanando com as mãos.

—Quer ir no hospital?—

—Não gosto de hospitais, você sabe bem. Fiquei internada um mês, para nunca mais—Me levanto ficando de pé. —Viu? Estou bem melhor—

Tento dar um passo, porém, a minha cabeça dá uma forte pontada me fazendo quase caur, me apoio na mesa e a minha visão ficar turva.

—Fernanda? Eu vou te levar no hospital, não quero nem saber—

—Não precisa...— não consigo terminar a minha frase. Minha visão fica escura de vez, perco as forças nas pernas, caindo no chão.

—Fernanda!—ouço a voz de Lucas bem longe....

Lucas narrando.

Corro e levanto o rosto da Fernanda, ela estava respirando, mais bem fraco.

—Ai meu Deus!—o desespero toma conta de mim.

Pego ela no colo e a carrego para fora da sala, passando pela recepção.

—Dona Fernanda, meu Deus! O que aconteceu!?— Lívia pergunta.

—Eu não sei, ela começou a ficar enjoada e depois desmaiou.... Eu tô com medo— digo. Deus queira que a minha amiga não esteja morrendo. —Livia vem comigo, vou levar ela para o hospital—

—Claro— aperto o botão do elevador que logo abre. Entramos com ela em meu colo.

Ao chegar na garagem, Lívia abre a porta do carro para mim colocar a Fernanda no banco de trás.

—Vai com ela aí atrás—lívia se senta e segura Fernanda.

Entro no carro e dirijo até um hospital mais próximo.

Dirijo feito um louco, até finalmente chegamos no hospital.

Corro com Fernanda nos meus braços até a recepção.

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