Capítulo 22

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"Deus, minha cabeça dói." Peter gemeu, encostado na parede de tijolos do prédio.

"É mais provável que seja devido à falta de sono que você vem adquirindo." Karen falou, o que fez Peter se encolher. "A propósito, a reunião dos Vingadores é em 10 minutos. Sugiro que comece seu caminho para lá agora, para não se atrasar."

Peter suspirou: "Obrigado. Você pode ligar para Harley?"

"Claro, Peter." Karen respondeu: "Ligando para Gêmeo Idiota."

Peter riu enquanto atirava teias para o topo do prédio, arremessando-se para longe do beco e movendo-se de prédio em prédio.

"O que você quer?" Haley perguntou depois que ele atendeu a ligação.

"Não precisa ser rude." Peter choramingou. "Eu queria saber se temos Advil ou algo assim em casa?"

"Acho que não sou o único com dor de cabeça." respondeu Harley. "Você e papai poderiam trazer um pouco depois da reunião? Porque não temos nenhum."

"Sério, nenhum?" Peter perguntou, tentando ver se Harley tinha certeza.

Harley gemeu, "Zip, zap, zero."

"Tudo bem, eu vou ter que comprar alguns." Peter murmurou, Harley rapidamente encerrando a ligação.

Peter chegou à Torre dos Vingadores, surpreendentemente ao mesmo tempo que Scott.

"Ei, carinha." Scott exclamou, tirando o capacete.

Peter se encolheu com o volume da voz do homem, mas relaxou, "Ei, Sr. Scott."

O inseto como o herói sorriu, entrando na torre. Peter o seguiu, entrando no elevador com um suspiro e tirando a máscara. A viagem pareceu super longa, os dois ficaram quietos o caminho todo.

As portas se abriram e eles entraram, sendo recebidos com uma conversa alta do salão. Peter parou em seu caminho, deixando Scott na frente.

Estava tudo muito alto, muito claro.

Peter correu para o banheiro, arrancando o traje de aranha e vestindo as roupas que vestia para a escola. Ele suspirou de alívio quando sua pele não estava gritando e deslizou pela parede para se sentar.

Mas ainda estava muito alto, e claro.

O aracnídeo apagou as luzes e cobriu os ouvidos, tremendo com a dor em seu corpo. Ele ainda podia ouvir algumas coisas, como como seu pai estava procurando por ele e Natasha dizendo algo sobre procurá-lo.

A porta do banheiro se abriu e Peter enterrou a cabeça nos joelhos para bloquear a luz. A porta se fechou e ele olhou para cima, vendo as duas figuras sentadas à sua frente. Ele viu o brilho fraco do reator arc de seu pai e notou o cabelo curto de Natasha.

Seus olhos se ajustaram à escuridão, vendo Tony gesticulando primeiro para suas mãos deixarem seus ouvidos. Peter deixou suas mãos caírem para os lados, agradecido pelo nível de ruído ter diminuído bastante.

"Você está bem?" Natasha perguntou em um sussurro.

Peter assentiu e Tony falou: "Foi uma sobrecarga sensorial?"

Peter assentiu novamente, "Dor de cabeça também. Harley também está assim."

"Temos Advil?" Natasha perguntou.

Tony tirou do bolso, "Sempre."

"Podemos levar para casa?" Peter perguntou, tomando dois comprimidos que lhe foram entregues. "Harley precisa de um pouco."

"Mhm." Tony murmurou.

"Por que você não falta a reunião, Pete?" Natasha sugeriu. "Vamos colocá-lo em um quarto escuro e você pode dormir."

Peter assentiu, deixando seu pai pegá-lo. Ele enterrou a cabeça na curva do pescoço de Tony, evitando a luz emitida quando a porta foi aberta. Ele foi colocado em um quarto escuro, em uma cama, e tudo estava tão quieto.

Ele apagou em um instante.

Starks Make Sparks (tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora