Starks Make Sparks (tradução)

Capítulo 27

Harley bateu a porta de seu quarto, se encostando nela e deslizando o chão. Seus joelhos dobraram sob ele enquanto ele passava as mãos pelo cabelo castanho.

"Merda." Ele murmurou trêmulo, levantando-se do chão.

Ele jogou sua mochila no pé de sua mesa, arrancando coisas dela e jogando-as sobre a mesa. Ele se jogou em sua cadeira, olhando para os livros e papéis que ele estava tendo que fazer como lição de casa.

Houve uma batida em sua porta e ele rosnou: "Vá embora!"

"Ah ok." Morgan murmurou do outro lado.

Ele ouviu o som de passos cessar. Ele resmungou, pegando duramente uma caneta, e começou a fazer sua lição de casa.

Não demorou muito, é claro. O menino tinha terminado em cerca de uma hora. Ele jogou todas as suas coisas de volta na bolsa e ficou ali, olhando para a parede. Ele não sabia por quanto tempo estava sentado ali, porque ouviu outra batida na porta.

"Ei... Harl..." A voz de Peter veio, mas foi cortada.

Harley queria jogar alguma coisa, qualquer coisa, na porta, mas em vez disso gritou: "Me deixe em paz, Peter! Não preciso de você piorando meu dia!"

"F-foi mal." Peter respondeu sem uma voz frágil. "Hum... jantar est-"

"Vai se ferrar." Harley respondeu.

"Ok". O outro respondeu, seus passos soando e cessando rapidamente.

Harley cruzou os braços, virando a cadeira para olhar pela janela. O sol estava quase se pondo, e seu quarto ficou mais escuro. Ele foi rápido em se levantar e acender a luz, deixando seu quarto ficar o mais claro possível.

Houve outra batida em sua porta e ele gemeu, "Eu disse para você me deixar em paz, Peter!"

Ele se virou para encontrar sua mãe de pé contra o batente da porta, um olhar de tristeza cruzando seu rosto, "Harley..."

"O quê?" Harley rebateu.

Pepper não disse nada enquanto se movia, fechando a porta e sentando na beirada da cama. Ela deu um tapinha no local ao lado dela com um sorriso suave. Harley franziu as sobrancelhas, sentando ao lado dela.

A mulher passou os braços ao redor de Harley, que ficou tenso e se encolheu. No entanto, seu corpo caiu flácido contra o dela enquanto as lágrimas se formavam em seus olhos.

"Querido, você precisa falar com a gente." Pepper disse suavemente.

Harley resmungou, "Eu não preciso."

"Sim, você precisa." Pepper protestou. "Você está sentido dor. Eu vejo, todos nós vemos. No entanto, você está expressando isso através da raiva e está machucando os outros."

Harley ficou em silêncio. A mãe levantou-se, obrigando-o a deitar-se e aconchegando-o debaixo das cobertas. O menino olhou para ela confuso, mas franziu os lábios quando ela se sentou na beirada da cama novamente e passou os dedos pelos cabelos dele.

Ela cantarolou baixinho e Harley, que obviamente não iria admitir, mas gostou. Ele fechou os olhos e combinou sua respiração com a melodia dela. Ele se sentiu à vontade e contente e não demorou muito para adormecer.