Capítulo 13 - "Eu quero muito mais..."

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Capítulo 13


Pedro


Uma semana havia se passado e eu resolvi que era o momento de eu voltar para a minha casa. O que foi uma decisão estúpida pois era madrugada e eu estava tão chapado que meus pés não tinham controle sobre eles mesmo e o caminho a minha frente estava distorcido em círculos.

Ainda assim eu consegui dirigir até a minha enorme casa no meio da floresta. Aquilo me custou um amasso grande na frente do meu carro por eu ter colidido com uma árvore, onde o carro apenas não quebrou porque eu estava indo devagar. Poderia ser pior. Nada que eu não conseguisse consertar com um pouco de dinheiro.

Quando entrei em casa, todas as luzes estavam apagadas, mas algo me chamou atenção. Não sei dizer se era efeito do meu estado bêbado ou a porta que dava acesso a piscina da minha casa estava realmente aberta. De qualquer forma, se alguém estivesse tentando invadir a minha casa eu acabaria com ele ali mesmo. Era o que eu estava pensando, ignorando completamente a parte em que eu sequer estava conseguindo caminhar direito.

Quando cheguei na porta, meio cambaleante, me deparei com algo que eu não esperava. De costas para mim, estava uma garota pequena, com o cabelo solto e uma roupa de dormir "fofinha". Eu poderia afirmar que de algum lugar eu a conhecera. Eu diria que ela é familiar se eu não estivesse tão bêbado e incerto sobre a minha consciência. Quer dizer, não seria a primeira vez que a minha mente estaria pregando uma peça em mim.

Porém continuei a observando. Ela estava agachada próxima a piscina, com os olhos vidrados no céu. Mais especificamente na lua. Mesmo sem conseguir ver seus olhos, a áurea que ela transmitia me dizia que a mesma estava fascinada no que estava olhando. O que era mais um sinal de que eu estava louco.

Quer dizer, eu sei que a lua está muito bonita, mas de verdade… Quem se importa?

Eu tive a completa certeza de que era apenas uma alucinação quando a mesma se levantou e eu pude ver uma parte do seu rosto. Era Emma! Só podia ser a minha mente projetando o que eu queria ver, pois querendo ou não, a mesma estava sendo alvo dos meus desejos, mesmo que eu não quisesse admitir isso em voz alta.

Quando ela começou a tirar sua camisa, eu pensei que era a chance perfeita para eu aproveitar da minha alucinação. Até porque eu não consigo ver Emma no meio da noite se despindo como algo normal. Isso só pode ser uma alucinação, e se não posso tê-la na vida real, usarei disso a meu favor. 

Um sorriso surgiu em meus lábios quando ela tirou seu short de dormir. Eu andei pensando nos últimos dias sobre como seria o seu corpo por debaixo de todas aquelas roupas. Teve um momento em que eu a vi, quando ela chegou ensanguentada e bagunçada após eu tê-la deixado na estrada sozinha. Ela não tinha percebido, mas quando abri a porta para entrar e conversar com a mesma, ela estava quase nua na frente do espelho. Acho que fiquei tão mal pelas cicatrizes em seu corpo e as lágrimas que deslizavam pela sua bochecha que sequer prestei atenção em como ela é inteiramente bonita. 

Agora é diferente. Posso prestar atenção no formato da sua bunda, que inclusive é redonda e empinada, e até na curva que sua cintura faz. Ela é pequena mas o corpo é de uma grande mulher. Não há um que não perceba isso. Também notei a sua calcinha antes que a mesma se sentasse na borda da piscina para mergulhar. Contradizendo todos os meus pensamentos, ela não estava usando uma calcinha de algodão, e sim uma de renda enfiada no meio da bunda. Tenho certeza que Mia deu a ela, já que quando eu a trouxe não havia nenhuma calcinha parecida com essa.

VENDIDA - CRIMINOSOS EM SÉRIE - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora