Capítulo 25 - "Dormindo de conchinha"

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Capítulo 25

— Porra, Emma... você é ainda melhor do que eu imaginava. Uma delicia... — Ele diz baixinho, com a voz rouca, depositando vários beijos sobre os meus lábios, me deixando vermelha da cabeça aos pés.

Suas mãos deslizam pelos meus braços, os pondo para cima na cama, ao lado da minha cabeça e consequentemente, me deixando imóvel sob ele. 

— Bem melhor... — Sussurra e logo toma os meus lábios, prendendo mais uma vez, o seu corpo contra o meu na cama. 

Abro as minhas pernas, as envolvendo em sua cintura enquanto o seu beijo se torna cada vez mais intenso. Eu queria poder tocá-lo... queria poder passar minhas mãos pelo seu abdômen definido, suas tatuagens...

A essa altura, eu já estou molhada, e não é pela água da chuva ou da hidro.

Ainda segurando minhas mãos acima da minha cabeça, seus beijos começam a deslizar até os meus seios, por cima do sutiã. Me contorço excitada quando ele solta meus braços e beija a minha barriga. Caramba... a pressão lá embaixo ameaça aumentar... quero que seus beijos desçam cada vez mais até...

CABRUM!

Sinto o meu coração saltar em meu peito, e é quando Pedro me encara, interrompendo os beijos.

— Tem medo de trovão?


~Pedro~


Ela demonstra estar realmente assustada com o barulho que ecoou no céu, e é quando eu levanto minha cabeça para encará-la, tentando decifrar seus sentimentos.

É que... cacete! Meu amigo está animado demais para parar agora, mas a sua expressão está realmente assustada e envergonhada. Talvez já esteja tendo uma ressaca moral pelo o que acabou de fazer comigo. 

Mas o que eu posso fazer? Ela estava agindo daquela forma porque estava bêbada, ela tomou coragem após alguns goles daquele vinho, mas o barulho do trovão parece ter levado aquela sua determinação, e agora eu apenas vejo as suas bochechas vermelhas, demonstrando a sua timidez. 

Sorrio quando percebo a sua respiração se acalmar.

Saio do meio das suas pernas, me pondo ao seu lado, ainda a observando, com a cabeça apoiada na mão. É inevitável o olhar que lanço em seu corpo. Seu peito subindo e descendo, sua barriga com gotas d'água... quase me dá vontade de passar a minha língua por cada centímetro do seu corpo. Do seu peito volumoso, do seu quadril mais espaçoso, da sua bunda e... nas suas pernas. Sim! Definitivamente gostaria de beijá-la bem ali, ouvindo-a gemer o meu nome. 

Cacete! Não posso me perder tanto apenas olhando para o seu corpo, mesmo que... ele pareça ter sido esculpido por um deus. E a sua calcinha de renda transparente e colada a sua carne por conta da água é uma tentação sem igual. Puta que pariu! Um perfeito contraste com a sua pele branquinha...

Ela fecha os olhos, parecendo estar tentando acalmar a sua respiração, e eu não me contenho. Deixo meus dedos vagarem pelas curvas da sua cintura molhada.

— Pedro... — Ela sussurra, talvez querendo me impedir, porém eu logo pouso um dedo sobre os seus lábios. 

— Tudo bem, eu só preciso de um tempo para o meu amiguinho aqui se acalmar. 

Ela solta uma risadinha, parecendo estar nervosa com as minhas palavras e logo leva suas mãos até o seu rosto, o cobrindo. Com um sorriso, achando graça, eu seguro as suas mãos, querendo que ela olhe em meus olhos. 

Qual é... minutos atrás ela estava se esfregando contra o meu pau. 

— Safadinha... — É o que eu digo antes de mais uma vez, beijar os seus lábios extremamente deliciosos, e enquanto sua mão desliza em direção a minha nuca, a sua boca abre espaço para a minha língua, retribuindo com o mesmo fogo.

VENDIDA - CRIMINOSOS EM SÉRIE - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora