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Agora são 4 e pouco da manhã, estou acordado a madrugada inteira com a S/n

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Agora são 4 e pouco da manhã, estou acordado a madrugada inteira com a S/n. As dores voltaram e dessa vez mais forte, já estou começando a pensar no pior...

- Amor... Por favor, vamos até o hospital. Não é normal isso, estou ficando assustado já! - eu pedi.

Estou tentando ser forte pra não chorar, mas está difícil. Ver a S/n chorando de dor está partindo meu coração ao meio, estou entrando em desespero sem saber o que fazer.

- Vamos pro hospital então, não aguento mais. - S/n se levantou e eu a ajudei.

Ela estava sem roupa, pois tinha acabado de sair do banho. Então ajudei ela a vestir uma peça qualquer, a mais fácil que encontramos e seguimos para o hospital. Chegando lá, ela foi atendida com preferência, afinal seu caso era de risco.

- Dr: O que sente, S/n? - perguntou.

- Dor, muita dor! É como uma cólica, começou como uma cólica menstrual mas agora está bem forte. E o que me preocupa é o meu bebê. - disse S/n.

Dr:Entendo.. Não houve sangramento né? Nem um tipo de líquido?

- Não. - eu afirmei.

Dr: Certo, vou examinar e é coisa rápida. Mas já de início eu os indico a tratar a gravidez inteira com uma obstetra particular, a gestação é de risco e você está sofrendo um aborto espontâneo. Por sorte vieram a tempo e dessa vez conseguimos salvar, e para não ter uma próxima vez, repouso absoluto, e evite fortes emoções. - disse o médico.

Ele deu um soro em S/n, passou alguns medicamentos e logo nos liberou. Durante o caminho de volta pra casa, S/n não disse nada. Mas seu semblante era triste, e eu não gosto de vê-la assim.

- O que você tem,amor? - perguntei fechando a porta do quarto.

- Me desculpa! - pediu e desabou em lágrimas.

- Pelo o que meu amor? Você não tem culpa de nada. - abracei ela fortemente.

- É óbvio que eu tenho, nem gerar o nosso filho eu consigo. Se eu fosse capaz a gravidez não seria de risco, e eu não sofreria um aborto espontâneo a ponto de perder nosso bebê! - S/n dizia e chorava.

- S/n, para com essa paranóia! Isso acontece, você não tem culpa. - eu dizia enquanto abraçava ela e tentava acalma-la.

Desde que conheci S/n, sempre percebi que ela tem muitos problemas psicológicos. E isso com certeza afetou a o seu psicológico. E eu fico aqui, sem saber o que fazer ou falar para ajudar ela!

Aos poucos conseguir acalmar ela, ela parou de chorar e se sentou na cama. Logo me deitei e puxei ela para deitar próxima a mim.

- Esta melhor princesa? - perguntei depositando um beijo no topo de sua cabeça.

- Sim. - ela disse baixinho.

Estive pensando e eu acho que a minha menina anda muito sozinha, ainda mais quando saio para trabalhar. E talvez ela goste de ter a companhia de mais alguém aqui quando eu estiver ausente...

𝙰𝚜 𝚖𝚊𝚏𝚒𝚊𝚜 - Josh BeauchampOnde histórias criam vida. Descubra agora