Capítulo dois

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Espero que gostem do capitulo, tem muito para desenvolver ainda, desde já eu agradeço a cada um que ler, votar e comentar.

Boa leitura meus amores! 💖
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- Você trabalha para o Muzan não é ?

- Sim, eu sirvo ao mestre Muzan a algum tempo.

- Entendo. - falo pra ele. - Tem alguma casa para morar ou vocês onis vivem com o Muzan ?!.

- Não, cada um vai para um canto, só vamos até ele quando necessário, ou quando ele manda.

- Sei que acabei de te conhecer, o que pra mim é estranho, mais se você não tem lugar para ficar, você pode ficar comigo, e não se preocupe, os vidros da minha casa são todos ante sol, pode ficar com o quarto de hóspedes, assim posso ter companhia e você também.

- Mas... Eu....! - diz ele gaguejando.

- Se não quiser tudo bem, não tem problema, eu normalmente me sinto bem sozinha, é algo que me acostumei depois que meus pais morreram, meus amigos vem me ver as vezes, mais eu mesma me afastei deles desde o incidente.

- Agradeço por isso, me mostre o quarto, e quando eles vierem aqui, eu prometo ficar longe, até por que não posso tomar sol.

- Ha'haha!! Isso é verdade, hm... Me desculpa rir, eu... Bom... Não dou risada a tanto tempo, eu sou uma pessoa fechada sabe? Eu... Eu vou te mostrar seu quarto.

Eu levo o Akaza até o quarto que ele vai ficar, é um dos quartos de hóspedes, era uma suíte completa, e é só ele manter a cortina fechada, mostro a casa pra ele, e depois voltamos para o quarto dele, dou boa noite a ele, ele me dá um sorriso de canto e eu volto para o meu quarto e tranco o restante da casa, me deito e durmo.

(Dia seguinte....)

No dia seguinte faço sempre as mesmas coisas, vou para cozinha fazer o café da manhã, e assim que termino eu bato na porta do quarto em que deixei Akaza.

- Oi! Estou entrando. - falo abrindo a porta.

- Por favor entre. - diz ele pra mim.

- Se adptou bem no quarto? - Entro e fecho a porta atrás de mim, escolhi um quarto que não pegassem sol.

- Sim! Agradeço por isso.

- Fico aliviada de saber, bom... Eu não sei o que você come de café da manhã, mas... Eu preparei ovos mexidos, com bacon, e se quiser algo doce tem Waffles com mel, e para beber tenho suco de laranja, se não quiser faço chá pra você, e... E tem café também. - Ele fica me olhando com curiosidade, e daí percebo que falei sem parar.

- Eu normalmente só como homens mesmo, mais aceito o seu café da manhã que preparou.

- Aa.... Ok, desculpa se falei de mais, eu tô nervosa, e eu.... Eu nem sei por que estou nervosa, bom... Eu vou buscar, já volto.

- Trás o seu também. - Eu paro no meio da porta e congelo quando ele fala aquilo, me viro pra ele e falo.

- Como é?.

- Toma café da manhã comigo.

- Ok!.

Saio do quarto dele e vou para a cozinha, coloco bastante bacon e ovos em um prato para nós dois, e no outro coloco os Waffles, um copo de suco de laranja pra ele e a minha caneca com meu chá, eu chamo ele para abrir a porta pra mim.

- Ei!! Pode me ajudar ?. - ele abre a porta do quarto. - Obrigada, mãos ocupadas não consegui abrir a porta.

- Não tem de que, vem sente-se.

Ele fecha a porta e eu coloco as coisas na cama dele, eu me sento e ele se senta comigo, pego os talheres e começo a comer, ele me encara mais uma vez.

- Pode me ensinar ?. - ele pergunta.

- Claro.

Ensino a ele a forma de pegar a comida com garfo, ele aprende bem rápido, e nos dois comemos.

- Por que não lutou comigo na floresta?

- Eu não estava com as minhas espadas, elas ficam guardadas, eu sou uma antiga hashira, depois que perdi meus pais eu desisti de tudo, e me afastei de todos.

- E... Agora abrigou um oni poderoso na sua casa.

- É, eu sei, pode parecer estranho, ou até mesmo loucura minha, mais eu tenho bom pressentimento sobre nós dois ha'haha! Bobagem não é?.

- Ha'haha! Um pouco. - Ele rio, foi a primeira vez antes de ver sua cara fechada.

- Consegui te fazer rir!! Ha'haha! Bom... Eu sempre tive muita intuição sobre as pessoas, minha mãe sempre dizia que eu tinha mania de escolher as minhas amizades, e qualquer pessoa, tanto que ela e o meu pai me disseram que o dia que eu escolhesse a pessoa com quem eu tivesse um relacionamento séria a pessoa mais sortuda do mundo.

- É você me fez rir, eu gostei disso, de você ser intuitiva sobre as pessoas. - eu coro quando ele fala aquilo.

Nós dois terminamos o nosso café da manhã, eu deixo de lado a bandeja e nos dois continuamos conversando, ele me deixa corada quando ele começa a falar coisas como me chamar de linda, ou algo do tipo.

- Você já pensou em ter uma família Akaza ?

- Não sei, pensando bem não, eu só vivo pra servir o mestre Muzan, mais acho que quando eu era humano talvez.

- Entendo.

- E você?.

- Não! Como eu disse, eu me fechei pra todos, eu não consigo sentir amor por alguém, nem gostar, eu só amo os meus amigos, e isso pra mim é o que importa.

- Deve ser bom ser amado, mestre Muzan ele é bem grosso, e quando não fazemos o que ele quer ele nos dá mais poder, ou morremos ou ficamos mais fortes.

- Que horrível! Você não tem escolha então.

- Não, temos e não temos, de qualquer modo eu não posso falar nada do mestre a ninguém, mais agradeço por me ouvir.

- Você é meu amigo agora, e essa é nossa casa, mesmo que você vá embora um dia, ela vai ser sua casa e quero que saiba sempre disso, fico feliz de te ouvir ou até mesmo de você me ouvir, quando eu falei que tenho uma boa intuição eu falei sério.

Ele me dá um sorriso, aquele sorriso me desmanchava por inteira, e olha que foi a primeira vez que ele sorriu pra mim, era lindo, seu olhar que de sombrio se transformava em um olhar sereno e doce.

- Eu vou limpar a casa, e depois faço o nosso almoço se você quiser comer.

- Quero sim, sua comida é ótima. - diz ele, sinto minhas bochechas ficarem vermelhas. - Você está com o rosto vermelho.

- Eu...!!! Ahh...!! Que constrangedor, eu vou sair, mais tarde eu volto.

Eu Te Amo - AkazaOnde histórias criam vida. Descubra agora