Valentina
Ainda estou meio zonza, ofegante e muito feliz. Dante paira sobre mim, sorri e me olha como se eu fosse seu bem mais precioso. "Ele é lindo todo fortão e viril, estilo macho alfa. Se ele soubesse que quando me sorri assim, os olhos pequenininhos, descontraído, me deixa cada vez mais apaixo... ", travo, assustada com esse pensamento.
- Já acabou, miliciano! - falo brincando para provocá-lo, dispersando meus pensamentos.
- Estou só começando! - ele sorri e me beija. Confesso que fiquei um pouco tensa quando ele chegou e me agarrou com tudo, afinal não sabia como meu corpo ia reagir. Meu ombro ainda dói depois de ontem quando o imbecil me acertou, fora que tem muito tempo que não sei o que é sexo.
Ele estica o braço enorme até a cabeceira da cama e pega uma camisinha. Dante é do tipo ogrão, então volto a ficar meio tensa na expectativa, achando que vai vir com tudo, me devorando quando se posiciona sobre mim, mas para minha surpresa ele segura meu rosto com carinho dando vários beijinhos até chegar na minha boca, que explora cada canto sem pressa até me deixar sem ar.
Ele aproveita que solto sua boca e beija meu queixo, depois arranha de leve a barba até meu ombro bom, me arrepiando toda. Dante desce com beijos molhados até meus seios e começa com um morde e assopra que me deixa louca. Sua outra mão alisa minha intimidade que ainda está sensível e solto um gemido alto, estremecendo de prazer.
Sinto que estou bem molhada, ele percebe também e se posiciona entre minhas pernas. Ele me beija gostoso enquanto pincela sua glande aumentando minha excitação. Mesmo estando bem molhada ofego me contorcendo quando ele introduz, o pau de Dante é grosso e enorme, mesmo devagar entra apertado. Sinto uma leve ardência no ombro, ele percebe e fica sem se mover.
- Está sentindo algum incômodo, pimentinha? - me olha preocupado
- Não! Está tudo bem! - eu o quero tanto e ele está sendo tão suave que não tenho coragem de dizer que meu ombro lateja um pouco. Apesar do que digo, ele me encara sem se mover, então ataca minha boca, depois suga um mamilo enquanto aperta o outro me fazendo gemer, louca de prazer, daí sai lentamente, retornando mais rápido.
Suas estocadas intercalam entre rápidas e devagar, acelerando o ritmo conforme meus gemidos também aumentam, o incômodo evaporou a tempos e agora só o prazer que a muito não tinha toma conta do meu corpo. Nos enroscamos, suados, arranho suas costas e gemo alto, sem me importar com quem possa ouvir. Dante vira um pouco o quadril e acerta num lugarzinho que me faz levitar, mordo de leve seu ombro abafando um gemido forte que vem com tudo e ele grunhi com sua voz grossa, acelerando as estocadas nesse ponto especial.
Meu corpo queima e formiga e sei que é o clímax que está chegando. Dante agora estoca firme e fundo, jogo a cabeça para trás num grito de prazer quando o orgasmo me invade, arqueio meu corpo e meu canal se contrair apertado. Sentindo isso, Dante estoca mais uma vez e urra estremecendo seu corpo, gozando também.
Ele sai de dentro de mim devagar e desaba ao meu lado ofegante tanto quanto eu. Ficamos na mesma posição por alguns minutos até nossa respiração se acalmar. Ele se vira e descarta a camisinha, depois me puxa para seu peito, avançando na minha boca.
- Porra! Foi bom pra cacete, pimentinha! - ele segura meu rosto e me beija de novo, agora devagar.
- Também gostei muito, mas preciso de um banho - sorrio satisfeita, suada e moída
- Toma um banho comigo? - ele pergunta com uma voz rouca e um sorrisinho safado. Aceito, sabendo que esse banho será bem longo.
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O miliciano e a dona do morro ( Brutos que amam - Livro 2)
Romance( Brutos que amam - livro 2) Para o miliciano Dante, ordem dada é ordem cumprida. Depois de receber uma tarefa de seu amigo capo fará de tudo para realizá-la, mas nada o prepara para os obstáculos que aparecem em seu caminho. OBS: Não é um romance d...