Capítulo 39

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Valentina

- Você não vai! - Dante me encara furioso. Depois que os italianos foram embora, começamos a discutir sobre meu pedido a Andreas de ir falar com Roger antes de agirem.

- Eu já disse que vou! - respondo firme

- VOCÊ NÃO VAI E PONTO FINAL! - diz aos berros e para bem em minha frente de peito estufado

- E quem vai me impedir? - respondo de cabeça erguida, levantando uma sobrancelha em desafio.

Dante rosna de mandíbula apertada, ele abre as narinas numa respiração forte e uma veia pulsa em seu pescoço. Está realmente furioso! Seguro seu queixo e avanço em sua boca, ele me abraça firme, retribuindo meu beijo com intensidade, puxo devagar seu lábio inferior de leve com os dentes. Afasto o rosto o suficiente para olhar em seus olhos entranhando meus dedos em sua barba e seguro firme, puxando os fios a ponto que sinta um pouquinho de dor. Ele arregala os olhos surpreso.

- Sou sua mulher e não sua prisioneira. Quem comanda a minha vida sou eu! - digo firme encarando seus olhos para que entenda que não sou um de seus subordinados, a quem ele manda e desmanda. Dante suspira fundo, suavizando a expressão.

- Esse cara é assim tão importante para você? - sua voz agora é rouca, suave. Afrouxo o aperto e respiro fundo

- Você não entenderia. Preciso que ele diga porque me traiu olhando em meus olhos. Ele me deve isso - solto Dante e dou um passo para trás, mas ele me segura e me abraça apertado, deixando um beijo em meus cabelos.

- Leve Jairo e mais alguns homens com você para sua segurança, assim fico mais tranquilo - ele pede, acariciando minhas costas, sem me soltar.

- Tudo bem! - aceito dessa vez - Ei! - levo um susto quando ele me coloca sobre os ombros como um saco de batatas.

- Vou dar uma lição em você, pimentinha petulante! - ele dá um tapa no meu traseiro e sobe em direção ao quarto. Dante tranca a porta e arranca a própria camisa assim que entramos, seus músculos saltam e o grande volume já aparece na calça.

Ele me prensa contra a parede e avança em minha boca, sua língua me invade feroz me enlouquecendo e arranho suas costas. Arfo quando o ar me falta e ele beija pelo meu pescoço até a curva da clavícula onde suga, certamente ficará uma marca. Tiro minha blusa e antes que termine ele dá puxão no sutiã arrebentando o colchete, solto um gemido alto quando abocanha sugando forte um dos meus seios, apertando o outro.

Dante sobe minha saia e rasga minha calcinha de renda como se fosse feita de papel e começa a acariciar minha intimidade, sorrio excitada e com a mesma pressa que ele, abro suas calças baixando junto com a cueca boxer. Beijo sua boca e ele aperta uma de minhas coxas antes de levantar minha perna e firmar em seu quadril. Seguro seu mastro e coloco na minha entrada sem aguentar mais, mas ele recua o quadril.

- Diga que vai sempre me obedecer, pimentinha! - fala com a boca colada na minha, ele toma o pau das minhas mão e começa a pincelar o membro lentamente para cima e para baixo na minha intimidade, sem entrar.

- Não! - digo com a respiração acelerada, rebolo me esfregando nele tentando nos encaixar.

- Vai pimentinha! Diz o que quero ouvir - ele sussurra em meu ouvido, depois mordisca minha orelha, aumentando minha tortura. Mordo o lábio inferior louca de tesão e balanço a cabeça em negativo, teimosa. Ele introduz só a ponta da glande e sorri de lado quando empino o quadril para frente para que entre logo mas ele recua novamente.

- Miliciano idiota! - dou um tapa estalado em seu traseiro e cravo minhas unhas, ele grunhi.

- Você é só minha! - ele diz com a voz rouca entrando fundo numa estocada só, solto um gemido alto ao ser totalmente preenchida.

Ele começa a entrar e sair firme, me fodendo com força. Ainda não tínhamos feito assim, talvez pelo meu ombro que estava machucado, e caramba... é. muito. bom! Os dedos dos meus dedos dos pés se contorcem e minha mente pira, porque a única coisa que consigo dizer é " Isso, isso, assim, assim!".

Dante acelera os movimentos e me beija forte, me devorando com a boca e com o pau, um misto de quentura e dormência sobe do meu ventre até o peito e grito seu nome quando o clímax me atinge em cheio. Desabo sobre seu ombro e meus joelhos tremem, só não caio porque ele me segura firme pela cintura, Dante estoca mais algumas vezes e urra, gozando também, depois me abraça forte. Ficamos assim abraçados até nossa respiração acalmar, então me pega no colo e solta gentilmente na cama.

- Eu te amo, minha pimentinha! - ele diz baixinho olhando em meus olhos, pairando sobre mim. Depois me beija suave, carinhoso e me introduz devagar, começando um vai e vem lento. Circulo minhas pernas em sua cintura e ele alterna entre estocadas lentas e rápidas, diferente de agora a pouco, mas muito gostoso também. Logo explodimos em clímax, mas nenhum dos dois está disposto a parar por aqui. É, minha conversa com Roger vai ficar para amanhã... ou depois.

O miliciano e a dona do morro ( Brutos que amam - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora