"𝐏𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐥𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐦?"
S/n Turner, guitarrista e integrante de uma banda na grande Los Angeles reencontra seu grande amor da adolescência, Drew Starkey. Será que muita coisa mudou nesses dez anos distantes?
Bom fiquei três dias de observação e logo em seguida me deram alta, foi uma luta para eu convencer a minha mãe a voltar pra sua casa. Ela precisava voltar para sua vida normal, ela relutou no começo mas falou que iria voltar mas que antes tínhamos que conversar sobre algo.
Não sei quem pagou o hospital pois sempre que pergunto para eles os mesmos desconversam e mudam de assunto, eles acham que eu esqueci mas pode ter certeza que não.
Já estava em casa, minha mãe disse que iria vir e trazer uma pessoa, que pessoa? Será algum namorado dela?
-Amor eu vou precisar dar uma passadinha lá no Chase, no máximo daqui uma hora já estou de volta- Drew diz pegando as chaves de seu carro e sua carteira.
-Tudo bem, cuidado!- demos um selinho demorado e ele sai do apartamento.
Olho para um móvel que havia na sala e vejo que Drew havia esquecido seu celular, me levanto e pego o mesmo e vou em sentido para sair do apartamento para levar para ele.
Mas antes de sair o celular aperta e pude ver que era mensagem de Kate. Olho pela barra de notificação a mensagem.
Mil desculpas sobre aquele dia, eu levei as coisas pro lado pessoal, mil desculpas!
Levou oque pro lado pessoal? Eles ficaram? Puta que pariu.
-Que se foda!- fecho a porta do apartamento novamente e me sento no sofá e coloco o celular onde estava, quando Drew chegar quero boas explicações sobre as segundas intenções de Kate!
Meu interfone começa a tocar e eu me levanto para atender.
-Boa noite senhorita Turner- o porteiro diz- Sua mãe está aqui em baixo, posso liberar?
-Boa noite, claro!- digo e ele fala "ok" e desliga.
Alguns minutos se passam e minha mãe entra no apartamento.
-Oi ma..- vejo que ela não estava sozinha.
Encaro bem o homem que a acompanhava e sinceramente não poderia ser ele, simplesmente não poderia! Olho confusa para minha mãe que em encarava aparentemente preocupada.
-Oque ele tá fazendo aqui?- pergunto me afastando cada vez mais.
-Eu fui o carro que você desviou na hora do acidente- ele diz tentando se aproximar.
-Se soubesse que era você não teria desviado!- falo.
-S/n Turner!- minha mãe chama minha atenção.
-Ela tem o direito de estar assim, Scarlatt!- Carlos diz- Eu só queria pedir desculpas por tudo que fiz, eu me tornei uma pessoa melhor para que um dia você me perdoasse.
Respiro fundo e passo a mão sobre meus cabelos.
-Você teve oito anos pra isso, mas ao invés disso você simplesmente sumiu e tirando isso o inferno que você fez na minha vida e me afastou de pessoas que realmente me faziam bem!- digo firme.
-Agora virá com promessas novas?- continuo- Acho que você não sabe mas agora eu tenho 26 anos e não caio nas suas mentiras! Não é porque você está vestido como um rico que você mudou!
-Eu passei dois anos na reabilitação e me livrei do vício da bebida- ele começa a falar- Eu trabalhei todos os dias da minha vida pra ajudar a pagar a faculdade de advocacia, me formei e me tornei um dos advogados mais respeitados da região, eu poderia ter vindo antes mas eu sabia que iria agir assim e não te culpo, eu só queria voltar no tempo e fazer absolutamente tudo diferente!.
Sinto as lágrimas do meu rosto descerem e logo cair no choro de vez.
-Não ache que só porque você é um advogado respeitado que eu irei te respeitar, eu te conheço! Só eu sei como eu queria ter tido um pai presente e não uma pessoa que aparecia e sumia do nada e só me trazia problemas, fico feliz que conquistou tudo isso mas meu perdão você ainda não conquistou! Eu não consigo simplesmente fingir que você não foi um pai pra mim, fingir que não conseguiu nem cumprir com algumas obrigações de pai!
-Eu te entendo S/n, espero que um dia poça me perdoar- ele diz cabisbaixo e vem me abraçar, nao retribuo, só sinto as lágrimas descerem sobre meu rosto.
Ele vai em direção a porta e se vai, minha mãe me olha e eu só a encaro, ela entende o recado e se retira.
Me jogo no sofá e ali desabo em lágrimas, oito anos sem ver meu "pai" e ele aparece assim do nada, isso é familiar pra mim e quando isso acontece sempre ele fode a vida de um. Tantas pessoas passando pela aquela rua porque logo o carro dele? Los Angeles uma cidade tão grande e porque logo ele?
Tanta merda aconteceu, não consigo acreditar que fiquei apagada por 23 dias e não me lembro do dia do acidente, isso está me matando por dentro, não sabes porque sai igual louca por aí.
Me falta palavras para descrever como estou nesse momento, confusa, medo, ódio e angústia, essas são as palavras que consigo dizer e que ainda não são o suficiente para oque se passa dentro de mim!
Pego um maço de cigarro e termino ele em minutos, brincava com a fumaça enquanto lágrimas rolavam sobre meu rosto e aquela sensação de vazio se instalava cada vez mais dentro de mim, após fumar o maço todo vem aquela sensação de culpa, o por que me mato assim?
Minha dor de cabeça volta mais forte do que nunca, me deito no chão e aperto minha cabeça em uma tentativa falha de aliviar a dor, me levando com dificuldade do chão e me dirijo até a cozinha onde estavam meus remédios que o doutor havia me receitado.
Pego o frasco e o viro na boca, com certeza bebi mais do que o recomendado mas minha visão estava turva para ver a quantidade certa. Sinto o líquido com o gosto ruim descer sobre minha garganta me causando arrepios pelo gosto.
[...]
Estava sentada no chão da sala apoiando minhas costas no sofá enquanto olhava para o nada, vejo a maçaneta da porta girar e Drew entrar. Kate né?
-Você esqueceu seu celular- digo.
-Ah nem notei- se aproxima e da um selinho demorado em meus lábios- Meu Deus s/n, quantos cigarros você fumou e por que você tá com o olho inchado assim?- ele pergunta preocupado.
-O Carlos esteve aqui com a minha mãe- respondo.
-Merda, como foi?
-Ah eu descobri que meu pai é um advogado de sucesso e podre de rico mas não serviu nem pra correr atrás da filha!- digo indiferente e acho que ele percebe.
-Tem mais alguma coisa que eu deva saber?- ele pergunta curioso.
-Oque significa a Kate ter levado pro lado pessoal?- eu falo e ele me olha confuso- Antes que você pense que estava mexendo no seu celular eu só fui levar ele pra você mas ele apitou e eu li a barra de notificações.
-Eu não tenho nada pra esconder de você! E sobre isso eu estava esperando você se recuperar totalmente para conversamos sobre isso.
Cruzo meus braços e escuto atentamente cada palavra que saia de sua boca.
Drew me explica oque havia acontecido e eu travo de ódio, eu sabia que não era coisa da minha cabeça e que essa Kate não prestava!
Fico receosa e me levanto do chão e vou em direção ao banheiro, não queria chorar na frente de Drew, está tudo um verdadeiro inferno!
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espero mto que tenham gostado<33
estou repostando esse capítulo, gente não estranhem se caso ver comentários de ontem kakakk
ja foram ler a fanfic nova? ela tá super diferente e com acontecimentos que não os deixaram dormir a noite hehhe
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