ARCO 09: A confiança é a mãe do descuido | Capítulo 2

100 10 16
                                    

POV SARADA

... 18h ...

Chegamos à fronteira do País do Arroz, onde se inicia o perímetro da área em que provavelmente fica o QG do inimigo segundo os dados no tablet que Shikadai me entregou.

- Vamos nos dividir para cobrir uma área maior em menos tempo, assim poderemos voltar mais rápido, quem encontrar avisa o outro e espera para começar a missão - proponho, mesmo que não fosse fazer o que disse, ele assente.

- Eu vou pelo Leste e você pelo Oeste, tudo bem? - concordo, "que os jogos comecem..."

... 20h ...

Avisto uma construção camuflada na floresta, escondida em uma área com uma grande formação rochosa, "deve ser aqui...", avalio a situação, escondida no alto de uma árvore, a uma distância segura, pensando em uma estratégia, os vidros são muito escuros, ativo meus olhos para observar internamente, a maioria está no térreo, há quatro na porta, o que significa que esperam algo, ou alguém, "exatamente como Shikadai pensou", lembro, "se eu entrar ali não terei chance, preciso tomar a vantagem", penso, olho para o rochedo atrás do prédio e traço meu plano. Subo o rochedo e provoco um pequeno deslizamento de pedras do lado leste, com um soco moderado no rochedo, dez deles saem e parte do prédio fica comprometido, observo a movimentação deles, estão todos em guarda.

- Raiton: Senbon Chidori! - libero várias micro agulhas senbon de chakra Raiton, acertando pontos vitais dos ninjas, que caem mortos de forma rápida e silenciosa. Então corro em direção à entrada e sou atacada por outros dois com espadas, me defendo e travo uma luta de espadas com os dois, "preciso de uma brecha apenas", penso e concentro chakra no pé, chutando um deles na parede, que fica desnorteado, depois tiro a espada daquele que ficou, enquanto o outro levanta - Raiton: Chidori Eisō - assim, acerto o coração do que estava mais distante com uma lâmina de chakra Raiton ao mesmo tempo que enfio minha katana no coração do outro, essa jogada é arriscada porque tenho que me concentrar em dois pontos opostos e fico com as duas mãos ocupadas, dando chance para o ataque inimigo, que vem na mesma hora, percebo a aproximação de mais cinco ninjas, que lançam shurikens e kunais, "droga" - Fūton: Reppūshō - bato as palmas das mãos e todas são repelidas, mas com isso perco minha katana que foi ao chão junto com o homem, vejo o sangue tomar conta de suas roupas e o chão e aquela antiga sensação estranha começa a me atingir, "respira, foco".

- É o fim pra você, Rinkusu da Folha - uma mulher de cabelos alaranjados fala me encarando e o fato de saber quem sou já não me surpreende, mas me irrita. Eles começam a fazer selos de mão que reconheço serem Fūton, mas sou mais rápida para me defender.

- Katon: Bōkaheki*! - falo erguendo uma parede de fogo.

*Katon: Bōkaheki = Liberação de fogo: Parede de fogo. Jutsu criado pela autora para esta fic, consiste na criação de uma parede formada por fogo, que tem mais uma função defensiva que ofensiva, é uma técnica desenvolvida pela Sarada que só precisa de um selo de mão e tocar no solo.

- Fūton: Shinkuugyoku! - atrasados, minha parede me protege de seus ataques Fūton e impede que vejam o que faço, então aproveito para lançar cinco shurikens revestidas com chakra Raiton, para terem maior precisão, diretamente em seus corações, e elas atravessam seus corpos deixando um pequeno, preciso e belo corte, "um trabalho realmente bem feito, você não perdeu mesmo o jeito", assim eles caem mortos antes mesmo de poderem gritar, "isso foi até rápido", solto um suspiro pesado, cesso o fogo, me concentro e sinto alguns chakras no andar de cima, sinto duas aproximações familiares, mas em distâncias diferentes, "então esse era o seu plano, Shikadai...", compreendo.

- Kuchiyose no Jutsu! - toco o chão - Karasu Bunshin no Jutsu! - recupero minha katana e subo as escadas, chegando ao andar de cima sou abordada com várias kunais e shurikens vindas das sombras, mas posso vê-los, "2, 4, 6...10", movimento habilmente minha katana, repelindo todas, que caem no chão e então eles me cercam rapidamente.

DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora