Destino

ARCO 11: Amor, ciúmes e outras drogas | Capítulo 1

EU OUVI "SÃO JOÃO"? HAHAI 

*tinha outras músicas pra colocar? Tinha. Eu pensei em colocar outra? Sim. Mas é São João e eu preciso viver de forró os próximos cinco dias. Além do mais, isso é um hino!*

Beijos da Say e boa leitura, beberes!

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POV SHIKADAI

... No dia seguinte ...

... 20h30min ...

Caminho ao lado de Sarada em direção à nossa casa, voltando da casa dos Uchiha, ela carrega Megumi nos braços, lhe fazendo um carinho, enquanto a menor olha o mundo curiosa, é como se estivessem numa bolha só delas... seria meu sonho... poder colocar as duas numa bolha onde nenhum olhar curioso ou comentário maldoso às alcançasse, onde ninguém pudesse machucá-las. Chegamos em casa e eu abro a porta lhe dando passagem, ela me agradece com um sorriso bonito e leva a bebê para o quarto, enquanto eu vou até uma gaveta no aparador do corredor e pego uma caixinha pequena que escondi, decidi fazer isso depois da nossa conversa no hospital, mas com o que aconteceu na outra noite não era o momento certo, não vou fazer uma grande mobilização para isso, nem eu nem ela gostamos desse tipo de atenção à nossa vida pessoal.

Paro em frente à porta aberta do quarto de Megumi e a vejo ninar a bebê perto do berço, para que durma, caminho até ela e a abraço por trás, às envolvendo em meus braços, ela fecha os olhos me recebendo, eu beijo seu pescoço, sentindo seu cheiro bom, apoio meu queixo em seu ombro e acaricio os cabelos negros da minha filha que acabara de pegar no sono.

- Como é possível amar tanto alguém tão pequeno? - pergunta olhando com ternura para a bebê.

- Se um dia descobrir a resposta, me conta - sussurro em seu ouvido e ela ri baixinho, "nunca vou entender como duas pessoas tão pequenas podem ter tanto de mim", ela se solta de mim para colocar a bebê no berço - ela se parece cada dia mais com você - ela sorri de canto, cobrindo a bebê.

- Exceto pelos olhos... - fala virando-se de frente para mim, me olhando nos olhos com as suas orbes brilhando escarlate, devo admitir que esses olhos já me assustaram algumas vezes, mas eu aprendi a amá-los também, entendi que eles falam mais sobre os sentimentos dela do que sua boca ou rosto fazem na maioria das vezes e quando eu entendi isso, muita coisa fez sentido - e eu amo esses olhos - fala tocando meu rosto, eu coro.

- Mas não é só fisicamente - ela ergue uma sobrancelha para mim - ela é esperta, curiosa, impetuosa, às vezes, é simpática, mas não sempre, nem com todo mundo - ela revira os olhos - e é sensível... até demais... como você - ela cora, eu amo quando ela cora.

- Esqueceu de outra coisa que temos em comum - franzo o cenho, me perguntando o que esqueci - ela só se sente segura quando você está por perto... - essa resposta me derrete, eu sorrio largo, levo uma de minhas mãos que descansava na sua cintura até sua nuca e a colo ao meu corpo, a beijando nos lábios, um beijo lento, suave, ela enfia os dedos lentamente no meu cabelo, o que me faz arrepiar, paro para não perder o foco do que quero fazer, colo minha testa na sua, abrindo os olhos, vejo seus lábios entreabertos, seu rosto corado, seus seios que sobem e descem com a sua respiração pesada, então ela abre os olhos e o Sharingan ainda está lá, me encarando profundamente, como se quisesse ler minha alma.

- Casa comigo - peço, pegando a caixinha no bolso e abrindo e para minha surpresa ela apenas sorri, sem nenhuma reação de espanto ou negação, nem fica mais vermelha do que estava, apenas me dá um sorriso lindo, os olhos em um brilho intenso.

- Sim - eu a encaro surpreso e desconfiado.

- Eu estou falando sério - ergo uma sobrancelha - quero que seja minha mulher pra sempre - ela ri e me dá um selinho.