C A P Í T U L O 25 △ POR CHLOE

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Precisei brigar com Leo para ele ir pra casa descansar. Assim que ele foi, permaneci no hospital por algumas horas. Zack acordou por alguns minutos e ele me contou sobre Miranda, mãe de Leo.

— Ela era a garota mais linda que eu já tinha visto — ele murmurou em pensamentos. — Quando ela me deixou com o Leo, acreditei que ele era a única coisa que me lembrava a ela. Veja os olhos dele, por exemplo, iguais os da mãe!

            Ele sorriu.

— Aquele garoto se sacrificou demais por mim, Chloe — ele disse. — Ele nunca me deixou reclamar de fome ou de companhia. Ele é um ótimo filho.

— Sim, ele é — sussurrei.

— Diga que eu sinto muito, mas que o amo — ele pediu.

— Você mesmo irá dizer isso, Zack... você vai ficar bem — apertei sua mão.

— Seu otimismo é uma coisa linda, Chloe — ele deu um tapidinha na minha mão. — Mas não posso me agarrar a isso agora quando tudo está mudando.

— São só contratempos, você ficará bem...

— Eu estou morrendo, Chloe — ele me encarou. — Já vivi o suficiente, realizei o meu sonho. O sonho de sua mãe. Ele encontrou você. Eu já vivi o suficiente. Vivi o suficiente para ver isso com os meus próprios olhos. Por isso eu sou eternamente grato à você.

            Chegando no meu quarto, encontrei Leo deitado em minha cama todo encolhido. Sentei no chão de frente para ele e o observei dormir. Acariciei seu rosto e seus cabelos. Leo acordou devagar e sorriu ao me ver, dando espaço para me deitar ao seu lado.

            Assim que me aconcheguei aos seus braços, me permiti a dormir. E permiti sonhar com lindos olhos verdes. Permiti fingir que sonhava em afastar a possível dor que Leo sentirá.

— Obrigada por estar aqui — o escutei sussurrar.

            Foi o suficiente para me colocar para dormir.

        Acordei com vários beijos no pescoço.

— Acorda, dorminhoca — escutei Leo murmurar.

— Hmm.

— Você ainda está dormindo?

— Hmm...

— Isso é um sim?

— Hmm — sorri.

            O som da risada de Leo me fez abrir os olhos e logo o agarrei, dando-lhe um beijo casto. Intensificando o beijo, o coloquei por cima de mim e o agarrei pela camisa. Leo parou o beijo, encostando nossas testas e sorrindo.

— Precisamos conversar — ele me beija.

— Eu sei — murmurei. — Só que eu ainda quero matar a saudade.

— Nós dormimos juntos, Chloe — ele riu.

— Não foi o que eu quis dizer — eu gargalhei.

— Gulosa — ele mordeu meu lábio de leve.

            Sorrindo, ele se sentou na cama. Fazendo o mesmo que ele, o encarei.

— Não quero que aquela noite não signifique nada para mim — ele diz seriamente. — Foi especial pra mim e espero que também tenha sido pra você...

— Claro que foi, Leo — o encarei. — Eu me senti pronta e confio em você. Estou feliz que tenha sido você.

            Ele sorriu.

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