C A P Í T U L O 15 △ POR CHLOE

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A casa de Leo era confortável e tinha uma vizinhança tranquila. O que me surpreendeu foi que passamos em uma padaria logo perto de sua casa e compramos rosquinhas de chocolate. Leo disse que era o favorito de seu pai.

— Ele deve estar dormindo ou escrevendo, ele varia — Leo dava sorriso nervosos durante nosso caminho até a porta da casa.

— Leo — parei de repente e então ele ficou de frente pra mim. — Você não faz isso tem muito tempo, não é?

            Ele respirou fundo e concordou com a cabeça. Eu sorri para ele, aproximei até meu corpo estar próximo o suficiente para segurar seu rosto com uma mão.

— Você não faz ideia de como estou feliz por te ver fazendo isso — o tranquilizei. — Ver que estar tentando, por mim, pelo seu pai. Por você mesmo.

— Você é uma coisa boa na minha vida, Chloe — ele murmura. — Só não quero estragar tudo, tá?

            Concordei com a cabeça e beijei sua bochecha. Depois que eu notei que entramos na casa de mãos dadas, o que não foi estranho ou algo do tipo.

— Pai? — chamou Leo. — Pai, trouxe alguém para você conhecer.

            Senti-me nervosa por um instante. Mas a visão de um homem um pouco mais baixo e mais velho que Leo, me fez sorrir rapidamente. Ele tinha poucos cabelos e a maioria era grisalho. A expressão de seu rosto era de cansaço e tranquilidade. Os olhos castanhos escuros, me fez notar que não foi dele que Leo herdou os olhos verdes.

— Pai, essa é a Chloe — disse Leo, me dando a entender de ir até a ele.

— Olá — sorri ao apertar sua mão. — Sou a Chloe, o senhor é...?

            O sujeito me entregou um sorriso enorme e retirou os óculos que pendiam na ponta do nariz. Em seguida, ele apertou minha mão e cobriu nossas mãos com a outra.

— Chloe, que surpresa agradável — disse. — Sou o velhote. Mas pode me chamar de Zack.

— Zack? Uau, é um nome muito mais agradável do que... hm, velhote — eu soltei um gargalhada.

            Virando para ver Leo, o encontrei sorrindo.

— Eu trouxe as malditas rosquinhas, meu velho — Leo se movimentou e desapareceu em outro cômodo.

— Venha, querida, eu fiz o almoço — ele me puxou delicadamente até a cozinha, o cômodo ao lado.

— Estava esperando alguém, pai? — Leo tinha a testa franzida.

— Acredite ou não, Leon, eu não sabia que hoje teria visitas, apenas... fiz o almoço.

— Sem suspeitar de nada?

— Nadinha — respondeu Zack.

            Sorri ao vê-lo se movimentar pela cozinha.

— Posso ajudar, se quiser.

— Oh, querida, não se preocupe! Você é a minha convidada.

            Leo aproximou para o meu lado e sussurrou no meu ouvido:

— Acho que ele gosta de você.

— Eu não vejo uma pessoa do sexo oposto há muito tempo, minha querida, se você começar a falar de maquiagem e roupas... eu não vou me importar!

            Rindo, eu o ajudei a pegar os pratos de suas mãos que tremiam.

— Então lamento decepcioná-lo, senhor Zack, mas eu não sou esse tipo de garota.

365 em L.A. [✔] | EM REVISÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora