Arizona pov's:Sou uma garota simples, vinda de uma família humilde, mas honesta e batalhadora.
Nasci em Florianópolis - Santa Catarina, mas resido no Rio de Janeiro, mas precisamente no bairro da Tijuca desde os meu três aninhos.
Eu, meu irmão, pai, mãe e vó nos mudamos para o Rio em função do emprego do meu pai que era na época auditor fiscal federal contratado.
Meu pai faleceu de cirrose quando eu tinha somente sete anos de idade e meu irmão Timothy dez. Ele tinha apenas 38 anos quando faleceu.
Ele bebia demais então chegou um momento em que seu fígado não suportou tanto álcool.
Hoje tenho 22 anos beirando os 23 e Tim 25, mas apesar da diferença de idade entre nós, posso me considerar a irmã mais velha responsável, já que Tim vive metido em problemas devido aos rabos de saia casadas que ele arruma, e também devido aos "amigos" de caráter duvidoso que ele tem.
Tim se importa tanto quanto eu com o estado da nossa mãe, porém nunca faz por onde parar de lhe causar dor de cabeça e de nos causar preocupações.
A fama de mulherengo e vagabundo do meu irmão corre por toda a vizinhança fofoqueira. Ele não trabalha, nem tão pouco procura um.
Depois que meu pai faleceu, minha mãe que antes só cuidava da casa e de nós, passou a costurar pra fora para nos manter e minha vó mãe da minha mãe que também morava conosco, passou a ajudá-la nas despesas da casa tanto com as costuras quanto financeiramente lhe doando mensalmente a metade de sua pensão.
Como sempre fui estudiosa. Aos 17 anos de idade ingressei na UFRJ para o curso de medicina. Desde criança sempre sonhei em ser médica pediatra.
Tudo estava caminhando bem, até que descobrimos que minha vozinha estava com câncer de colo de útero grau quatro. Eu já estava finalizando o nono semestre de Medicina.
O tratamento dela ocorria normalmente. Em todas as terças e quintas feiras, ela fazia quimioterapia, e eu sempre dava um jeitinho de revesar com minha mãe e acompanhá-la, mesmo que não pudesse ficar todo o tempo ao seu lado por causa do meu trabalho, que passou a ser uma das fontes de renda mais significativas da casa.
Um salário de mil trezentos e cinquenta reais. Também costumava fazer muitas horas extras, porque assim conseguia faturar cerca de quase três mil. Contudo, em decorrência da doença dela, precisei trancar minha faculdade.
Mas não me arrependo de nada, pois graças aos meus esforços juntamente com os da minha mãe, conseguimos pagar o tratamento medicamentoso dela, que sempre foi amorosa, carinhosa, segunda mãe e nunca deixou faltar nada nem para mim e nem pro Tim.
O que estava ao meu alcance, eu fazia por ela. Ainda há noites em que me pego chorando em meu quarto, porque a perda de uma vó/mãe é um dano irreparável.
Ela partiu há um ano e um mês. Fiquei sem chão, perdi minha alegria e culpei a Deus por essa fatalidade.
Culpei a mim mesma por não ter condição financeira suficiente para ter lhe proporcionando um tratamento mais adequado e de última geração.
Minha única amiga, que se chama Teddy, diz que sou careta e que não tenho vida própria.
Somos vizinhas e melhores amigas desde que tínhamos três anos de idade cada uma. Ela completou recentemente 23 anos.
Ela vive com sua irmã Megan que é mais velha e que passou a criá-la depois que seus pais faleceram em um acidente de carro há cinco anos atrás.
Nós iniciamos e concluímos o colegial juntas, começamos a faculdade no mesmo ano, eu de medicina e ela de administração e hoje em dia trabalhamos no mesmo estabelecimento.
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Vendida para a misteriosa Call
FanfictionA brasileira Arizona Robbins leiloa sua própria virgindade e a partir dessa primeira noite de relação sexual uma história de amor culturalmente proibida acontece. Callie é inter e Arizona inicia a história achando ser hetero, mas cai de amores pela...