Arizona pov's:
___ A única coisa que peço em troca, é que seja minha por uma noite. Esta noite! Fala me prendendo em seus braços, eliminando toda e qualquer distância que existia entre nós.
Ao senti-la junto a mim, meu coração para de bater, literalmente. Sinto uma pontada forte em meu peito e tenho a sensação de estar sufocando. Penso que esse será o meu fim.
Sua respiração vai de encontro ao meu pescoço, fazendo meus pelos ouriçarem. Percebo que ela notou o que me causou, pois sinto seus lábios se esticarem... Ela está sorrindo?
Logo, o porquê deu estar ali, volta a me assombrar: Preciso desse dinheiro com urgência, visto que não posso perder ninguém da minha família. Não mais. O desespero, o medo e a angústia invadem mais uma vez meu coração, junto a um aperto forte que consome o meu ser.
Tomada por essas sensações, me pronuncio soltando-me de seus braços, olhando profundamente em seus olhos:
- Tudo bem. Eu aceito! Respiro pesadamente após respondê-la. Seu olhar se acende com minha resposta e minhas pálpebras pesam sobre meus olhos.
Eu olho para a Call e a vejo tanto como meu anjo da guarda, cuja sua missão é ser a mensageira da salvação da minha família, como também, a diabinha da noite que chegou repleta de malícias e más intenções para me corromper, me perverter e me possuir.
Ela segura minhas mãos geladas e me fita intensamente.
- Você é muito linda, Arizona. Tenho certeza que irá me saciar inteiramente hoje.
Ela roça sua bochecha na minha escorregando sua boca lentamente para perto do meu ouvido.
___Eu gostaria de te beijar, sussurrou prendendo a ponta da minha orelha entre seus dentes, deixando-me estremecida apenas com o toque e o calor de seus lábios.
Minhas pernas desfalecem e, de imediato, ela agarra minha cintura. Seu olhar é penetrante e seus braços me seguram com firmeza. Sinto-me protegida.
- Diga-me: você já foi beijada antes? Engasgo-me com minha própria saliva, depois, tusso e pigarreio.
- E.. eu... gaguejo e travo.
- Diga, bebê, sem pudor! Ela me intimidou ao ponto de me fazer confessar a verdade.
- Não! Respondo cabisbaixa. Ainda sou BV. Confesso sentindo minha face queimar.
___ BV? O que isso significa? Questiona-me. Eu esqueci por um milésimo de segundos que ela não é brasileira e, portanto, não é familiarizada com nossas gírias e abreviações.
___ Boca virgem. Explico olhando para o lado envergonhada.
___ Adorei saber disso. Até me excitou mais, sabia? Vai ser um prazer te fazer sentir sensações que nunca sentistes antes. Arregalo meus olhos, engolindo em seco e sentindo meu coração querer sair pela boca.
- Gostaria de ser beijada por mim?
- Acho que sim. Respondo com insegurança.
Ela apenas toca em meus lábios com as pontas dos dedos e ordena:
- Você irá tomar a iniciativa, baby. Vai me beijar.
Sinto meu corpo todo tremer.
Se não sei como beijar, como Call pode me pedir algo assim? Sou envolvida pelos seus braços fortes ao mesmo tempo delicados, sentindo um teor de luxúria se formar dentro de mim. Seus olhos reluzem isso também. E pela maneira que ela está conduzindo as coisas, tenho certeza que essa não é sua primeira vez encarando algo parecido com nossa situação.
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Vendida para a misteriosa Call
Hayran KurguA brasileira Arizona Robbins leiloa sua própria virgindade e a partir dessa primeira noite de relação sexual uma história de amor culturalmente proibida acontece. Callie é inter e Arizona inicia a história achando ser hetero, mas cai de amores pela...