Arizona Pov's:
Dormi bem na noite passada. O que foi uma grande surpresa para mim mesma. Desperto nas primeiras horas do dia, leve como uma pena. Talvez seja pela cama extremamente macia, dando-me a sensação de estar deitar sobre nuvens, de tão fofa.
Eu sei que nuvens são apenas um conjunto de partículas de água líquida e cristais de gelo que evaporam da superfície, mas, mesmo assim, gosto de usar essa expressão quando durmo bem.
Alguém bate na porta do quarto como se tivesse sido emitido um alarme assim que despertei. Ou será que fiz algo e não sei? É tudo tão chique nessa mansão extraordinária. Tudo que o dinheiro pode comprar, que é do bom e do melhor, está aqui.
- Pode entrar, falo ainda deitada na cama. Uma mulher de meia idade, com cabelos presos em um coque muito bem feito, adentra o quarto exibindo um sorriso em sua face. Suponho que deva ser alguma governanta, já que pessoas ricas têm como pagar por esse serviço.
- Bom dia! Eu me chamo Rosa e sou a governanta do lar. Antes que a senhorita estranhe eu ter vindo aqui nesta manhã, quero que saiba que a senhorita Call pediu para que eu viesse ver como você está. Também, vim lhe avisar que a doutora Wilson entrará aqui em dez minutos.
- Obrigada, senhora! Devo me preparar com urgência. Sorrio para ela.
A gentil senhora também me trouxe peças de roupa: uma calça jeans azul clara e uma t-shirt cor azul piscina. Estão com etiqueta, e tudo, além de terem minhas medidas exatas. Isso sim me impressionou.
Tudo bem. Vou conversar com uma psicóloga, porém não é necessário, porque estou bem. Apesar do susto que passei ontem, não falei nada com minha família ainda. Sem contar que, à tarde, terei que ir à faculdade. Preciso agendar tudo. Estou bem, mas não com condições para participar das aulas ainda. Não hoje. Amanhã sim, talvez. Tomo um banho rápido e me visto adequadamente para a conversa com a doutora Wilson.
Assim que a doutora entra eu travo envergonhada, mas, logo sinto que ela é muito boa no que faz, pois consegue me deixar calma para a nossa sessão. Nossa conversa dura aproximadamente uma hora. E, no fim, ela me diz que estou bem.
Ou seja, eu não farei outras sessões, porque como ela mesmo disse, eu estou bem. Adorei conhecê-la falo enquanto nos despedimos. Ela sorri e sai, me deixando sozinha novamente.
De repente, sinto meu estômago reclamar, estou com fome agora. Levanto-me da poltrona e sigo para a varanda.
A Rosa me disse que traria meu café da manhã assim que a doutora fosse embora, então estou lhe esperando de frente para a sacada, dentro do quarto, apreciando a bela vista. Há montanhas lindas e uma vegetação encantadora. Gostaria de acampar em um lugar assim.
A porta do quarto é aberta, e pelo cheirinho, sei que é minha comida. Estou pronta para agradecer toda a gentileza da senhora Rosa, só que tenho uma surpresa ao ver a Call toda bem vestida com roupas casuais. Está muito linda, segurando minha bandeja de café da manhã.
- Bom dia! Cumprimentou-me muito educada.
- Bom dia! Olá. Retribuo sorrindo.
- Este é o meu café da manhã? Pergunto com os olhos brilhando e a boca salivando.
- Sim! Ela responde sorridente.
- Ótimo! Porque estou faminta. Mais sinceridade expressa em meu olhar do que agora, não pode existir. A minha barriga está roncando de fome.
Nós nos sentamos na mesa da varanda e eu arrumo toda a comida sobre ela. É suficiente para alimentar um batalhão. Como tranquilamente, mesmo diante do seu olhar penetrante.
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Vendida para a misteriosa Call
FanfictionA brasileira Arizona Robbins leiloa sua própria virgindade e a partir dessa primeira noite de relação sexual uma história de amor culturalmente proibida acontece. Callie é inter e Arizona inicia a história achando ser hetero, mas cai de amores pela...