Calliope pov's:A tristeza é um dos sete sentimentos fundamentais que todo ser humano é capaz de sentir, assim como a felicidade, a raiva, o medo, a repulsa, o orgulho e a surpresa. Ou seja, como qualquer outro sentimento, ela é uma resposta a algo que acontece em nossa vida ou ao nosso redor.
Como uma faca de dois gumes, o orgulho tem seu lado positivo e também seu lado negativo. Quando estou feliz, minha autoestima e confiança afloram meu equilíbrio. Porém, quando me sinto triste ou sou contrariada, minha mente constrói um muro defensor solidado pela indiferença, solidado, arrogância e soberba. Sempre agi assim desde criança.
Quando Arizona me disse que não poderia ficar mesmo eu lhe garantindo estabilidade, meu sangue ferveu, e no desespero, terminei afirmando que poderia comprá-la novamente, visto que a mesma já tinha se vendido uma vez. Me arrependi no mesmo instante em que disse. No entanto, palavras ditas não podem ser disditas.
Com isso, a ofendi agindo no impulso, deixando minha soberba falar mais alto. Desde então, minha pequena não quis mais me ver. E com toda razão.
Só me dei conta do tamanho do apêgo por ela quando fiquei sem vê-la por dias. Meu corpo suplicava por seus toques, minha boca ansiava por seus beijos e até meu coração parecia que iria parar a qualquer momento tamanha aflição que sentia por sua ausência. Até então uma sensação inexplicável para mim.
Foi aí que piorei o que já estava ruim e me surpreendi com sua revelação. Como o ditado bem diz: uma ação leva a uma reação. E foi bem isso que aconteceu.
Usando do meu autoritarismo monárquico fiz meu motorista trazê-la até a mansão. Entretanto, de forma irônica, ela jogou na minha cara minha identidade. E com o olhar de rancor, nojo e decepção, pôs um ponto final na nossa relação. A sensação que tive foi de está sendo esfaqueada no peito.
Sentei-me no chão abraçando minhas pernas com as costas encostada na porta e em seguida, deixei as lágrimas correrem livremente pelo meu rosto. Era uma dor que corroía todo o meu ser.
Não sei por quanto tempo fiquei ali, só sei que a porta foi aberta e meu amigo me pegou no colo e me levou até o quarto, pois nem forças eu tinha para caminhar com as próprias pernas.
___ Você é a rainha, se quiser pode impedir sua partida, basta uma ligação. Disse Mark me olhando preocupada.
___ Não Mark! Eu já a fiz sofrer demais. Também não posso lhe dar o que ela almeja que é casar-se e construir uma família. Se ela quer ir embora, ela irá. Talvez seja o melhor para nós duas.
___Ok! Responde-me.
___ Menina trouxe-lhe uma canja, você não comeu nada o dia todo ontem e já está amanhecendo um novo dia. — olho para a varanda constatando o sol surgir tímido lutando contra o nublado— Tem que se alimentar e ingerir líquido, caso contrário adoecerá e não terá forças para trazê-la de volta. Rosa diz adentrando o cômodo e depositando a bandeja sob minhas pernas.
___ Vou indo Call, qualquer coisa me ligue. Mark diz me dando as costas.
___ Espere! O chamo. Ele vira-se novamente para mim.
___ Sim? Deseja algo mais? Pergunta-me.
___ Arizona em seu discurso, me acusou de tê-la traído com uma ou com várias outras mulheres. E, você sabe que depois que nos reencontramos aqui em Copenhagen, eu só tive olhos para ela, fiquei só com ela, fui fiel a ela como nunca tinha sido com mulher alguma. Então quero que investigue o porque dessa acusação e também quero que descubra como e por quem ela soube sobre eu ser a rainha. Algo me diz que meu pai e Penélope estão envolvidos.
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Vendida para a misteriosa Call
FanfictionA brasileira Arizona Robbins leiloa sua própria virgindade e a partir dessa primeira noite de relação sexual uma história de amor culturalmente proibida acontece. Callie é inter e Arizona inicia a história achando ser hetero, mas cai de amores pela...