Arisona Pov's:
Sabe quando seu coração está batendo tão acelerado, que você tem a sensação de que acabará tendo um ataque cardíaco? Estou passando por isso agora.
Call está tranquila, sentada no banco de trás do seu luxuoso carro. O motorista dirige na frente, com o olhar focado somente nas ruas, enquanto eu estou completamente desconfortável.
Por que aceitei mesmo sair para tomar café com essa mulher? Eu deveria ter dito que precisava ir a outro lugar.
Tinha me esquecido do quanto ela é persuasiva e linda. Seus olhos castanhos estão tão focados em mim, que sinto vontade de me enterrar na areia até ninguém mais conseguir me ver.
- Quer me falar algo? Questionou-me.
- Onde fica esse café? Pergunto nervosa.
- Não se preocupe! Estamos chegando. Não vou te sequestrar. Disse a última parte rindo. Acabo rindo também, sem jeito. Nem havia passado pela minha cabeça que ela poderia me sequestrar.
A força da sua sedução é tamanha ao ponto de conseguir desestabilizar todos os meus estados de alerta.
A cafeteria fica em uma área nobre, muito afastada do centro, onde tem uma paisagem de tirar o fôlego. É um lugar ótimo para quem busca privacidade, pois há poucos funcionários e nenhum cliente no momento.
Quando entramos no estabelecimento, todos os funcionários nos olham algumas vezes, muito surpresos. Alguns sorriem também. O clima ficou meio estranho, só não compreendo o porquê. Afinal de contas, somos apenas duas pessoas comuns saindo juntas.
A moça nos serve um cappuccino com muita espuma e escrito em inglês "feliz dia". As pessoas da Europa têm ânimo.
Essa situação me deixa confortável, pois me vem à cabeça, a todo momento, nossas cenas quentes. Eu fiquei de quatro. Ela me viu nua em uma situação difícil para toda mulher. Beberico o café expresso com leite e acabo queimando a língua. Droga! Está quente! Ai!
- Tudo bem pequena? Pergunta-me. Arregalo os olhos, envergonhada e desconsertada.
Call me deixa muito nervosa, como ninguém antes deixou.
- Tudo ótimo. Por que não estaria? Foi só um líquido quente queimando minha língua. Isso já aconteceu antes. Respondo rápido.
- Interessante! Ela exclama com as sobrancelhas arqueadas. Em seguida toma um gole de cappuccino.
- Não que aconteça sempre. Quis dizer que não é algo que me aconteceu pela primeira vez. Eu sorrio de lado e ela também. Ah! O sorriso que é a sétima maravilha do mundo moderno. Recomponho-me antes de começar a babar.
- O que você faz aqui, na Dinamarca? Ela demonstrou muito interesse em saber. Será que ela pensa que estou a perseguindo?
- Eu não estou te perseguindo, se esse é seu medo. Que isso fique bem claro! Vou logo me justificando.
- Eu sei que não está, mas seria interessante saber que você veio aqui somente para me encontrar. Fala me lançando seu olhar sedutor. Ajeito minha postura na cadeira.
- São quase seis milhões de habitantes. Seria muita sorte encontrar justo você. Fala me fitando.
- Então, você teve muita sorte de ter me encontrado, já que estamos aqui. Quero dizer que foi muita coincidência. Ela assenti.
- Essa chance de vim para a Dinamarca surgiu a três anos atrás, quando eu estava finalizando o oitavo semestre de faculdade. Fui selecionada para essa oportunidade por ter as melhores notas do campus na época. Mas, aí os problemas surgiram. Começo a explicar. Sempre quis viajar para fora do país, mas não foi possível por causa do que ocorreu. Lembrar-me da morte da minha vó, sempre me deixa triste.
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Vendida para a misteriosa Call
FanfictionA brasileira Arizona Robbins leiloa sua própria virgindade e a partir dessa primeira noite de relação sexual uma história de amor culturalmente proibida acontece. Callie é inter e Arizona inicia a história achando ser hetero, mas cai de amores pela...