25- o pedido

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·pov Meredith

Se o mundo estivesse acabando, eu só iria procurar por ela.

Se eu estivesse em uma sala cheia de mulheres, eu entraria chamando por ela.

O amor é igual a uma borboleta, quando você tenta pega-la, ela foge, mas quando você ta distraído, ela vem e pousa em você!

Se me dissessem que eu estaria morrendo de amores por uma mulher eu não acreditaria, mas é isso que eu estou vivendo. Addison Montgomery, o nome que me traz todos os tipos de sentimentos.

amor;
saudade;
paixão;
tesão.

Ela é a mulher da minha vida, e agora mais do que nunca, eu sei disso. É por isso que vamos nos casar...

-Como pretende fazer isso?- me pergunta Callie totalmente eufórica - precisamos de algo grandioso!

-Eu concordo, esse vai ser o acontecimento do ano!- dizia Mark enquanto se aproximava com uma garrafa de vinho.

-estava pensando em algo pessoal, só para nós duas.

-Tem que ser algo que represente tudo que vocês passaram até agora, o momento que vocês se conheceram, o primeiro beijo e até mesmo o primeiro eu te amo, tem que representar tudo.- Mark falava tudo com muito sentimento.

-De onde saiu esse Mark romântico?- perguntou Callie sorrindo.

-Lexie Grey e seus efeitos- disse e todos começaram a rir.

(...)

Eu, Mark e Callie ficamos 5 dias fazendo cartas, colagens e pegando fotos para o Grande pedido como diziam os dois. Eu estava ansiosa, nesses 5 dias eu e addison não nos falamos muito, mas por um lado foi bom, se eu passasse mais de dois minutos com ela a sós já teria contado todo o meu plano, Callie e Mark fariam questão de me enforcar com todos os balões de coração que eles tinham comprado.

Finalmente estávamos arrumando o quarto, tinham várias cartas e pétalas de rosas espalhadas por todo local, balões e velas.

-Não acharam muito exagerado?- perguntei apreensiva.

-nós queríamos que você fizesse um outdoor com o pedido de casamento nele, então não, não achamos nada exagerado- disse Callie, e Mark apenas concordou.

·pov Addison

Estava saindo da empresa depois de um longo dia de trabalho, a Meredith não foi hoje, e andou não indo muito essa semana, o que significa que tive que trabalhar em dobro. Estava exausta e só queria minha cama, e dar uma boa bronca na Meredith por deixar tanto trabalho para mim, afinal a empresa não é só minha, e ela precisa ter responsabilidade.

O trânsito estava uma loucura hoje, os carros mal andavam, meu estresse aumentava a cada buzina que eu escutava e para completar a Callie não parava de me ligar para saber aonde eu estava. Depois dela insistir muito, acabo entendendo.

-Que foi Callie?- falo grossa.

-Que mal humor é esse Addison? melhora isso aí!- disse indignada do outro lado da linha.

-São nove da noite e eu estou presa na estrada, fora que eu estou extremamente cansada, como quer que eu seja gentil Callie?

-Tá bom, me desculpe. vai demorar muito pra chegar?- perguntou, estou achando isso muito estranho.

-está na minha casa?

-correção, é a casa da Meredith- ela faz uma pausa- pelo menos até vocês se casarem- ela diz baixo mas consigo ouvir perfeitamente- e não, não estou lá- finjo não ligar para as palavras ditas.

-Que interesse todo é esse em Calliope?- finalmente o trânsito parece melhorar e os carros começavam a se deslocar.

-interesse nenhum, só estava preocupada com a minha amiga, é algum crime agora?- fala indignada.

-você está muito estranha... mas enfim, tenho que desligar, já já eu chego em casa. beijos- falo e logo desligo o telefone, sem dar tempo de uma resposta.

estacionado o carro na garagem e subo até o andar do meu apartamento, ou como disse Callie, o apartamento da Meredith.

Pelo menos até a gente se casar.
penso.

sorrio com a ideia de pedir a mão da Meredith em casamento, acho que não seria uma má ideia, muito pelo contrário.

Chego em casa depois do que parece ter sido uma eternidade. Abro a porta tirando meus sapatos e casaco, acabo por notar que a casa estava completamente escura. Ando um pouco mais para ver se tem alguma luz acessa e nada. chamo Meredith algumas vezes até ir e acender as luzes. quanto o cômodo fica claro, fica visível várias pétalas de flores vermelhas espalhadas pelo chão indo em direção ao quarto.

vou andando em passos lentos por onde o caminho de pétalas me levava, e como imaginava, acabava no quarto.

minha mente estava a mil por hora, eu imaginava o que estava acontecendo. O sumiço da Meredith, a preocupação da Callie pra mim chegar em casa. Agora tudo faz um pouco mas de sentido. eu estava nervosa, não sabia exatamente o que me esperava por trás daquela porta. E se tudo isso não fosse pra mim? e se fosse para outra pessoa? tento tirar esses pensamentos o mais rápido possível da minha cabeça.

Tenho que abrir a porta, tomo postura, levanto a cabeça, a coragem vem e volta a todo momento. giro a maçaneta bem devagar, e finalmente abro a porta...

Te odeio, mas te veneroOnde histórias criam vida. Descubra agora