Capítulo Quatro

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Trovoadas

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Trovoadas

Mantive meus olhos fechados e suspirei.

O som dos trovões haviam me acordado.
Senti um calafrio, eu estava somente de roupas íntimas aparentemente.

Senti minha cabeça latejar e a enfiei no travesseiro, rolando na cama e me chocando com outro corpo que se remexeu.

Abri meus olhos então, dando de cara com ambiente totalmente desconhecido.

"Onde eu estou?" Penso e passo a buscar alguma memória que respondesse minha pergunta, nada, eu não lembrava de nada que aconteceu depois que apaguei no carro com...

Dei um pulo e me virei pra ver quem estava deitado ao meu lado.

Gelo

Senti meu sangue dourado ficar tão gelado quanto uma pedra de gelo.
Dei um salto quando ouvi mais uma série de trovões nervosos e olhei rapidamente pra janela. As cortinas vermelhas estavam fechadas, impossibilitando minha visão lá de fora.

Não, não, não! Olhei desesperada no relógio sobre o criado mudo do homem que dormia ao meu lado e comecei a suar frio.

São 7:14 da manhã. O café da manhã Olimpiano começou a exatos 14 minutos.
Apoiei uma de minhas mãos na minha cabeça que parecia martelar a cada segundo e me concentrei para expurgar, pelo menos momentaneamente, a dor.

Respira

Expira

Respira

Expira

"Mantenha a calma" Disse a voz do meu subconsciente enquanto repetia a série de palavras na cabeça.

"Pode ser somente uma chuva normal, não precisa estar relacionada a isso." Tentei me consolar enquanto pensava isso.

Forcei meu tronco a se sentar na cama e arrastar meu corpo até a borda, me certificando de não acordar o homem que descansava ao meu lado.

Senti o piso frio tocar meus pés e me enrolei no lençol que outra vez estava me cobrindo.

Olhei ao redor no ambiente, procurando por algo que me mostrasse a situação lá fora sem que eu precise abrir as janelas e correr o risco, pouco me importava agora roupas ou não, eu precisava saber se era uma chuva corriqueira.

Senti meu olhar focar na televisão "Isso, vou abrir no jornal!" Pensei enquanto caminhava com passos temerosos até a televisão presente ali no cômodo e pressionava o botão que dizia "On".

Por sorte ou não, a televisão ligou-se automaticamente em um telejornal local que falava sobre algum crime cometido na região.

Me sentei no pé da cama e comecei a balançar as pernas em ansiedade, esperava a hora da previsão.

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