Epílogo

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Analiso minha cela ao redor, meio solitária e suspiro

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Analiso minha cela ao redor, meio solitária e suspiro.

Já faziam alguns dias que eu havia me deixado ser levada por Quione para dentro dessa cela.

Essa maldita cela que levava embora minha vitalidade.

Acabo de escrever o último ponto final do caderno, revirando os olhos quando ouço mais uma discussão imbecil entre os irmãos do vento que vigiavam agora minha cela.

Tinha acabado de escrever a minha história de amor.

O amor que perdi, que a essa altura estava vivendo feliz com suas comidinhas veganas...

Eu conseguia vislumbrar perfeitamente uma Íris bagunçada na cozinha enquanto tentava fazer muffins.

Esse pensamentos fizeram com que eu soltasse uma risada.

" Ei! Do que está rindo?" Ouvi o mais alto falar, mas não dei a mínima, encarando-o de volta e fazendo-o se encolher com o rabo entre as pernas.

Os semideuses tinham sido trocados, Gaia estava despertando através de meu poder.

Tudo isso por que ela soube exatamente como me chantagear.

Mordi o canto interno de minha bochecha ao pensar nisso.

Eu contava que Jason e Valdéz me tirassem desse lugar.

Eles precisavam.

Gaia havia tido conhecimento a respeito da minha criança. E eu precisei fazer algo para chamar mais a atenção dela.

Mesmo que isso significasse se jogar feito uma tonta na armadilha mal feita de Quione, e ficar aqui sentada se lamuriando.

Ou talvez se meter em uma profecia gigantesca. Não importava.

- Oh, que tédio! - Gritei dentro da cela, ouvindo ecoar por todo o local e bufando. - Vocês aí, já que vão me manter aqui presa, não tem nada de interessante aí não?

"Pizza!" Vi o deus de asas roxas levantar uma caixa de pizza, e arqueei minha sobrancelha.

Marcus agora era titio de alguém que eu esperava ficar bem longe de minha bebê.

A vida dele parecia nos trilhos da última vez que o vi, a distância.

Apaguei os momentos que tivemos juntos de sua mente, não queria correr o risco de que algo pudesse respingar nele.

Ele era apenas um humano que não tinha relação comigo.

Fixei durante um tempo meus olhos castanhos na aliança que agora iluminava meu dedo anelar.

Pelo Olimpo, é o que fazemos, não é?

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