Resumo: O futebol feminino no passado não tinha muita mídia, o que fazia com que as jogadoras não tivessem tanto espaço quanto os jogadores do sexo masculino. Nos últimos anos, e com a quantidade de representatividade feminina que se encontra em todos os lugares, o futebol feminino é tão conhecido quanto o futebol masculino. Billie O'Connell, meio de campo e camisa sete do Bayern de Munich é uma das jogadoras mais conhecidas do mundo. Ela tem suas rivais e uma delas é Noémie Laurent, zagueira e também número sete do Paris Saint Germain
Inspirado por: o lado Maria chuteira que existe em mim e que não pode ver uma pessoa em um uniforme de futebol com uma bola nos pés
Não revisei
Doesn't really want ya but you don't stop
No passado, sempre que uma menina dizia que queria ser jogadora para os pais, ela nunca era levada a sério. Porque era um sonho quase inalcançável quando você nascia uma mulher. Isso se dava ao fato de que naquela época, o futebol feminino não tinha muita mídia, o que fazia com que as jogadoras não tivessem tanto espaço quanto os jogadores do sexo masculino.
Nos últimos anos, e com a quantidade de representatividade feminina que começamos a encontrar em lugares que antes eram apenas para homens, o futebol feminino foi ganhando seu espaço e hoje, é é tão conhecido quanto o futebol masculino.
Quando eu comecei a me interessar pelo futebol, meus pais tomaram a decisão de me colocar no time do bairro, sabendo que se eu quisesse, eu poderia ter um futuro no esporte.
Eles fizeram certo em colocar a pequena Billie para treinar, porque hoje, eu jogo em um clube conhecido e grande e os ajudo da melhor forma. Não por obrigação, mas por retribuição. Eu retribuo com dinheiro todo o amor que um dia eles me deram e ainda me dão.
Mesmo jogando em um time grande e sendo uma ótima jogadora (palavra das pessoas que me acompanham e não minhas) tinham dias que a gente perdia, e tudo bem. Eu não era uma perdedora ruim.
E por isso, naquela noite, quando o time rival ganhou a gente em um confronto importante, minha única reação foi agradecer as meninas pelo jogo e seguir para o bar que ficava no centro de Munich.
A derrota não era uma desculpa. Até porque ganhando ou perdendo, no fim da noite o time e eu íamos para o Summertime, a boate mais famosa de Munich, nós nos sentávamos na ala Vip e ficávamos a noite toda. Comemorando, ou enterrando as mágoas da derrota.
Hoje, estávamos no Summertime para enterrar as mágoas da derrota.
Eu estava sozinha no vip naquele dia, já que minhas colegas estavam na parte de parte da boate, dançando como se não tivessem ficado quase duas horas correndo de um lado para o outro.
— Perder em casa é uma vergonha, camisa sete. O que aconteceu com vocês hoje? — ouço a voz que tanto odeio desde que assinei com o Bayern de Munich.
Minha rival não era muito sútil com suas provocações, e todos sabiam que não gostamos muito uma da outra. Suas provocações logo virariam uma briga então, eu não respondi, dando um gole na minha cerveja. Noémie se jogou na cadeira ao meu lado, sem parar com a zoação.
E de novo, eu fiquei em silêncio.
Não vou brigar com ela por tão pouca coisa.
O jogo foi difícil, jogar contra a equipe feminina do Paris Saint Germain era difícil. Os jogos sempre eram equilibrados, e o final sempre surpreendia o público, porque ninguém nunca sabia quem iria ganhar.
Hoje, o nosso time jogou bem, mas o PSG jogou melhor, e eu não posso reclamar por perder para elas.
— Hoje não, Laurent — pedi a francesa, já mostrando que aquele não era um bom dia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
BAD THINGS •Billie Eilish• ✅
Hayran KurguOne shots com a cantora, compositora e diretora Billie Eilish © Okaytamys, 2021