XIV

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Ki-Bum sentiu o sol batendo seu rosto portanto fugiu para o lado oposto, porém para sua surpresa, o mesmo estava vazio, o que fez o mesmo a abrir os olhos para checar por sí e realmente não havia nenhum indício de que Min-Ho havia dormido aqui.

O que fez o Ômega ficar cabisbaixo, será que o que aconteceu ontem a noite foi um sonho? Se pergunta Key.

Mas parecia tão real, seus braços ao redor de sí, o perfume indescritível de seus feromônios, tudo era muito real, muito vívido. Key não queria acreditar que fora tudo um sonho.

Porém antes de poder pensar demais, a porta de seu quarto abriu e ansioso a espera da pessoa que ele tanto queria ver logo ao acordar, se decepcionou a ver outra silhueta conhecida e portanto fez uma de suas típicas caretas.

- Que recepção calorosa Ki-Bum. - Reclamou Jéssica.

- Eu esperava outra pessoa. - Disse Key honesto.

- Eu sei, essa pessoa que me acordou e mandou vir aqui as 7h30 para avisar ao seu noivo que saiu cedo e que possivelmente voltará tarde, pedindo desculpas por não despedir se melhor, pois não queria acordar vossa excelência. E pediu para que você se cuidasse bem até o mesmo chegar. Pei. - Disse Jessie após terminar de falar tudo o que seu irmão mais velho havia a mandado. Saindo em seguida.

Logo que sua cunhada saiu, Key deu uma risadinha feliz e decidiu se levantar. O que aconteceu ontem não fora um sonho. Min-Ho realmente dormiu aqui e ainda mandou Jéssica o dizer para que ele se cuidasse bem? Ki-Bum estava eufórico.

Enquanto isso Min-Ho estava na sala do capitão, também conhecido como Capitão Kim Min-Seok, seu primo.

- Eu quero matar ele. - Confessou Min-Ho após receber a chávena de café que seu primo fez para sí.

- Eu te avisei que você deveria ouvir sua mãe. - Dizia o primo, ele também gostaria de ter contado, mas Min-Ho não o deixava, portanto ele decidiu que o mesmo deveria encontrar por sí só a verdade, só não pensou que seria tão rápido, porém ficou feliz após ouvir de D.O que a missão que o atribuiu havia sido cumprida. Seu primo havia ganhado bom senso de novo.

- Eu deveria ter ouvido vocês. Key precisava de mim. Eu deveria ter o ouvido também. Só de pensar no quão destroçado ele deve ter ficado, meu coração dói. - Confessou Min-Ho

- Você não deveria focar tanto no passado, foque no presente. Agora você está aqui, e tenho certeza que não quer constituir uma família atrás das grades. Portanto foque em Key e no vosso namoro. Tente o conquistar todos os dias, e não como forma de remediação, mas sim com honestidade e carinho. - Aconselhou Min-Seok. E Min-Ho assentiu refletindo nas suas palavras.

- E ainda mais hoje temos um caso difícil, tome cuidado, e siga seu tenente. Deixe as questões pessoais de fora. - Avisou Min-Seok. Hoje eles iriam desmantelar uma rede de tráfico humano, que para infelicidade também fazia o de bebês e crianças, um tópico sério e que precisava de muito foco. Eles tinham que conversar com outras unidades sobre o plano de acção, por isso saíram tão cedo de suas casas. E tudo o que ele menos precisava era um dos seus melhores agentes desconcentrado.

....

A reunião durou cerca de três horas e Min-Ho junto com o resto dos agentes da secção de costumes já estavam no local. Junto com alguns agentes da polícia local que estavam a paisana.

O alvo era um hotel, que parecia ser comum por fora, mas por dentro estava cheio de bordéis clandestinos e quartos onde ocorriam vendas ilegais de bebês.

A operação dessa quadrilha era toda movida digitalmente, portanto eles foram difíceis de rastrear, porém o seu crime era simples demais, eles entravam em contacto com mães desesperadas que queriam se ver "livres" dos seus filhos, porém não os conseguiam levar para igrejas, agências ou mesmo hospitais com o medo de serem julgadas, as davam dinheiro em troca do seu bebê.
Eles usavam salas e chats clandestinos cyberneticamente, e sua rede mudava de localização a cada minuto, portanto eles eram praticamente fantasmas.

TRANSBORDAR { ROMANCE_GAY - MPREG } ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora