Capítulo 16

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— Eu, posso não estar entendendo do que você está falando. - Fingiu desentendimento.

— Ah, eu posso simplificar para o senhor, com um exemplo. - Falei me levantando e andando até as grandes janelas de vidro, a luz do luar passava por elas deixando a sala com um ar mais sombrio, mas era bonito. — Eu, conheci um cara que bom, no princípio meio que não estava tão interessado assim, em mim. - Ainda virada de costas para ele eu deixei as minhas mãos caírem para as laterais do meu corpo, mais para baixo, elas estavam bem abaixo da minha cintura e foram subindo lentamente. — Mas depois de um tempo, ele se tocou do que tem afrente, do que ele pode fazer comigo, das mil e uma formas que ele tem de me dar prazer. - As minhas mãos subiram até estar acima da minha cabeça e eu me virei para ele que estava me olhando como se estivesse hipnotizado.

— Só que...- Eu andei lentamente até a porta, preenchendo o silêncio com os sons do meu salto. — Ele não tem se entregado para mim, pelo contrário, ele prefere fingir que eu não existo...ou melhor, prefere fingir que o tesão que ele sente por mim não existe. - Quando cheguei até a porta eu girei a chave em um só clique e a tranquei, me virei novamente para ela apoiando na porta.

— Talvez...- Ele começou, e eu pude notar, a voz dele estava ficando rouca. — Talvez, ele sabia que não seria correto se entregar...

— Ah...- toquei o meu queixo com a ponta do dedo enquanto fazia uma expressão de falso choque. — Mas se fosse realmente por isso, você...senhor maravilhoso Mark, acha que ele me beijaria e deixaria toca-lo?

Ele engoliu em seco.

— As pessoas...cometem erros. - Ele falou.

— E o senhor acha que o erro dele foi de ter deixado aquilo acontecer?

Ele aquiesceu.

— Bom, eu acho que não. - Falei dando dois passos para frente e tirando os meus saltos, eu os empurrei para o lado e caminhei devagar até ao meu objetivo. — Eu acho...que o erro dele, foi ter me mostrado que ele já tinha se tocado que precisava de mim para o satisfazer...que provavelmente, só estava tendo sonhos ruins comigo, em que ele começava algo, mas não terminava...que se imaginava me comendo enquanto comia outras mulheres...- falei e ele olhou para mim com mais intensidade...— Em casa...em um bar...em um hotel...em uma gala no museu. - Ele entreabriu a boca.

— Você... você estava lá? - A pergunta saiu em um sussurro.

— Em todo santo momento. - Sussurrei de volta. Quando finalmente cheguei até ele, eu me inclinei para ele apoiando as minhas mãos no ombro dele e me sentei no colo dele, posicionando cada perna minha do lado de cada perna dele. Eu estava bem em cima do seu pau já acordado.

— O que você está fazendo?

— O que o senhor acha...que eu estou fazendo? - Perguntei de volta quando lentamente eu comecei a me mover por cima dele, rebolando, devagar e de maneira provocativa. — Estou tornando os seus sonhos realidade. - Eu toquei o rosto dele e devagar, tirei os seus óculos do rosto, eu nunca o tinha visto sem os óculos, e bom, ele era lindo de qualquer forma. Encostei mais para ele e colei os nossos lábios, ele não estava nem um pouquinho rígido, só parecia não querer colaborar durante um tempo.

— Você... não pode resistir para sempre. - Sussurrei mordendo o lábio inferior dele e depois de alguns segundos pareceu dar efeito.

— Eu sei.

Ele apertou a minha cintura com força para baixo e guiando os meus movimentos por cima do pau dele, fez os nossos pontos sensíveis se tocarem com mais intensidade, isso certamente nós fez ofegar, ele correspondeu ao beijo e desta vez não estava me beijando com cuidado como da outrora, ele estava me beijando com voracidade e muita necessidade, estava beijando como se necessitasse daquilo para continuar vivendo. Eu continuei me movendo bem apertada por cima dele, mas em um rápido movimento ele levantou comigo no colo e andou até a mesa que estava do outro lado, parecia ser uma mesa de conferências, a mesa tinha algumas coisas por cima, mas com apenas uma mão ele jogou tudo no chão e me colocou por cima. Separando os nossos lábios por um momento.

Simplesmente LascivaOnde histórias criam vida. Descubra agora