Quatro Anos atrás
Eu estou nas nuvens desde que o Valentim me deixou no meu prédio e não era para estar? Ele foi carinhoso e atencioso, e difícil achar qualquer cara assim. O sol da manhã brilha alegremente por minha janela, já são 10 da manhã e eu ainda estou na cama. A minha porta se abre com um baque.
—Bom dia, sai dessa cama agora mesmo. —Luna se joga em cima de mim.
—Já estou acordada, sai de mim sua gorda.
—Quem tá comendo não está reclamando. —Ela pula para fora da cama levando meu coberto.
—Quem está comendo desta vez? — Ela finge olhar brava.
—Não é da sua maldita conta, ao contrário de você não sou um monge.
—Não, só uma prostituta. —Saio da cama ao ser acertada por meu travesseiro.
—Vamos, se troque. Iremos às compras.
—Compras? Para que mesmo? —Caminho até o banheiro e Luna me segui.
—Eu vi você ontem cachorra, eu vi o gostoso que te trouxe para casa.
Ela estava me espiando ontem à noite, me viu com Valentim.
—Você fica me espionando, cuida mais da sua vida. —A empurro para fora do banheiro, e faço minha higiene matinal.
Minha noite ontem foi maravilhosa, mas sinto que não devo confiar nele. Valentim para ter algo a esconder.
Passo a manhã e à tarde inteira fazendo compras com Luna, que me convence que preciso de um vestido para o meu encontro com Valentim. Falei para ela que talvez ele nem me ligue, quanto mais ir a um encontro. Mas ela estava certa e ele me ligou.
—Alo? — Luna estava na minha frente vendo os vestido.
—Petra? Olá, é o Valentim. Tudo bem?
—Valentim? —Assim que repito seu nome, Luna se vira para mim na hora. —Esta tudo sim, Valentim e você?
Luna larga os vestido e vem até mim fazendo uma dancinha feliz.
—Estou bem sim. Gostaria de saber se você não quer jantar comigo? — Ao contrário dos outros homens que já me chamou para sair, Valentim me perguntou com confiança sem ficar gaguejando, mas Valentim não é homem para mim.
—Eu já tinha dito a você que eu não saio com clientes do restaurante.
—Se esse for o caso nunca mais irei jantar neste restaurante. Nem será um encontro somente um jantar de amigos. — Amigos? Aonde é que eu quero ser amiga dele? Quero muito mais do que uma simples amizade, mas não posso. Não irei ser boba e achar que ele é meu cavaleiro encantado. —Um simples jantar, pode ser até naquele restaurante que fomos ontem.
—Só um jantar de amigos, certo?
—Uma jantar de amigos, nada mais. —Combinamos o horário que ele irá me buscar. Assim que termino o telefonema, Luna sai me arrastando pela loja me jogando um monte de vestidos.
—Luna é só um jantar de amigos, então calma. E eu não preciso de um vestido novo.
—Primeiro: Amigo de cu é rola, ele quer mesmo é te comer. E Segundo: seus vestidos são uma merda, coisa de senhora.
—Não é não. —Adoro meus vestidos, não são iguais aos dela, tido grudado no corpo tipo uma segunda pele.
—Deve ser por isso que você não transa. Vovó. —Jogo um vestido nela e continuamos nossas compras.
No final do dia eu tinha um par de sapatos novos e um lindo vestido. Quando estava perto da hora de Valentim vir me buscar e já estava pronta e ansiosa. Assim com interfone toca saio correndo para atendê-lo.
—Já estou descendo. — Não sei por que essa minha ansiedade de vê-lo, como ele mesmo disse que era somente um encontro de amigos. Luna me desejar boa sorte entrega minha bolsa, que continha um spray de pimenta caso as coisas fossem mais do que o esperado segundo ela.
O meu vestido vermelho estava apertada demais pro meu gosto, mas Luna disse que eu deveria usá-lo, pois eu iria aparecer mais gostosa. Não que eu quisesse impressioná-lo.
Assim que me encontro entre sua frente, ele me olha de cima a baixo e sorri.
—Boa noite.
—Boa noite Valentim. —Beijo sua bochecha e vamos até o carro.
— Eu pensei em irmos naquele restaurante de ontem, mas depois de vê-la acho que outro local seria mais apropriado. — Eu apenas sorrio o carro da vida e logo estamos na estrada. — Há... Por acaso você está linda.
—Obrigada. — Tenho certeza que devo está corada, sempre estou corada ao seu lado.
Assim que chegamos no restaurante, o chofer abre a porta do carro e saímos. Logo que entramos no ambiente somos direcionados à nossa mesa. O lugar estava cheio, mas era um lugar agradável.
O garçom nos trás o cardápio é antes que eu possa escolher Valentim diz:
— Peça para o chefe nos surpreender. —Assim que o garçom se retira a nossa conversa se torna agradável.
Até o nosso jantar terminar conversamos sobre tudo, seu emprego, meu emprego. Entre outras coisas. Ao sairmos do restaurante percebo o quão tarde é, ele me leva para casa e como na noite anterior ele foi muito agradável toda a viagem de volta para o meu apartamento.
—Foi um ótima noite, e espero que possamos repetir. —Estão em frente ao portão do meu prédio.
—Com certeza. —Ele se inclina sobre mim como se fosse me beijar, assustado acabo me inclinando para trás e me desequilibrando. Seu braço passa pela minha cintura e me segura jogando-me contra seu corpo. Temos uma grande diferença de altura, mas não o impeça de se inclinar e beijar minha bochecha carinhosamente.
—Boa noite, senhorita Campbell, espero que possamos nos ver novamente. — Eu apenas aceno a cabeça e me solto dele.
— Boa noite senhor Huberman. — assim eu entro no meu prédio com o coração a mil. Valentim em tão pouco tempo tem tal efeito sobre mim, que é até inacreditável.
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Futuro Incerto - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento
Любовные романыEle a mandou embora, pois tinha um trabalho muito perigoso. Ela foi embora acreditando que ele não a amava e grávida. 4 anos depois, ele aparece em sua posta, disposto a conhecer o filho que ela tinha escondido. -- Leitura destinada para maiores...