Último Capítulo 16

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No final a creche era ótima, as crianças desde muito cedo já faziam aula de música e também havia várias atrações. Oliver adorou, seu pai estava emburrado com tudo que aconteceu no carro, ao voltar para casa, Oliver foi brincar com o cachorro e eu fui tirar um momento a sós. O silêncio era inovador, quanto tempo faz que não tenho um momento de paz, isso me deu expiração, desenhar era a minha vida e minha mão coçava, o sorriso de Oliver me veio na mente e logo em seguida o de Valentim, depois de anos eu sou tão afetada por ele, o jeito que ele me olha me deixa sem jeito, a forma como ele sorri me leva ao céu, sua voz me traz boas lembranças e aquele corpo...

— Petra? — abro meus olhos e vejo tudo àquilo que estava imaginando.

— Sim.

— Oliver foi com Margo para um parque. — ele se aproximou, desabotoou o palitó e se sentou na minha frente.

— Tudo bem.

— Eu gostaria de falar algo muito sério com você, sem gracinhas. — arqueei a sobrancelha e o esperei dizer: — Eu não quero mais viver assim.

— Nem eu. — eu só estava aqui pelo meu pequeno, eles queria o pai na sua vida e não seria eu que privaria.

— Eu não quero viver assim, eu quero algo sério. — ele começou.

— Valentim. — o interrompo, sabendo onde isso vai dar.

— Eu quero casar. — ele solta.

— Não vou casar. Há alguns anos você me mandou embora dizendo que não queria relacionamento e agora quer casar? Está louco!?

— Eu não estou louco. Eu só quero você comigo, eu quero casar, casar com você, amar você toda noite e ter mais um filho, ou melhor, uma filha. — ele se inclinou, seus olhos azuis me prenderam por um momento.

— Eu vou lhe dizer novamente, não vou casar pelo Oliver, por mais que eu o ame não vou me casar sobre pressão.

— Não é só pelo Oliver. — ele se levantou e parou na minha frente, eu me levantei para sair desta encruzilhada, mas ele me parou, pegou em ambos meus braços e me parou. — Quando lhe digo que te amo, é porque te amo, quando digo que quero casar com você, é porque eu quero.

Antes que eu possa falar, sua boca toma a minha, sua língua desliza pela minha boca e o gosto de cigarro se mistura com o sabor de menta.

Praticamente fui lançada contra o encontro o sofá, sua mão sobe pelas minhas pernas e vai além, não posso parar minhas mãos também, subo para seu cabelo macio. Não espero, esfrego minha virilha na dele.

De repente ele muda de lugar, me colocando por cima. Começo a tirar minhas roupas, assim que estou nua na sua frente, faço o mesmo com ele. Estava cansada de me privar do melhor da vida, gostaria de sentir seu corpo. Gostaria de ser amada por ele.

Ele também tira a roupa, e me puxa para ele. Voltamos a nos beijar, com cuidado ele encosta minhas costas no estofado do sofá. Sem pressão, pretendendo apreciar cada momento. Sua boca desce pela minha garganta, sinto um frio na barriga. Sua mão agarra um seio, apertando e chupando o bico. Soltos alguns grunhidos, sua boca desce mais, fico preocupada mais uma vez da minha barriga, que deixou de ser plana. Ele beijou minha cicatriz do parto.

— Você é tão perfeita. — sua mão agarra ambas as coxas e as separa assim ele tem acesso livre a minha vagina. Seus lábios depositam beijos na lateral da coxa, enviando um calafrio pelo meu corpo.

— Por favor, Valentim. — imploro.

— Por favor, o que?— ele sofra contra meu clitóris sensível pela excitação.

Futuro Incerto  - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento Onde histórias criam vida. Descubra agora