Acordo com Oliver pulando na cama freneticamente, Bocejo e Oliver grita.
—Acorda!!! acordaaaa. — Valentim senta na cama e Oliver pula no seu colo animado, seu pai passa os braços ao seu redor e o abraça apertado, hoje é dia dos pai e preciso ligar para o meu. —Feliz dia dos pais , papai.
—Eu não ganho beijos também? —Resmungo sonolenta, ele sai do colo do seu pai e se jogo em mim, beijando meu rosto.
—Você também. —salta para fora do meu colo e puxo a coberta. —Vamos comer, tem surpresa. Vem.
Ele sai da cama e eu e Valentim o acompanhamos, que pega nossas mãos e arrasta-nos para fora do quarto, descemos as escadas e logo estamos na cozinha. Margo nos recebe, e sentamo-nos à mesa.
—Olha papai esse é você na panqueca e a mamãe também tem uma com o rosto dela. Fui eu que fiz.
—Ficou lindo querido. — A mesa cheia de panquecas com rostos desenhados, seus últimos dia dos pais, ele ficou com meu pai e deu um camisa a Brian. Sei o quanto ansioso ele esta, seu primeiro dia dos pais com seu pai de verdade.
—Muito obrigado mesmo, campeão . —papai bagunça meu cabelo e sorri. Melhor manhã de toda a semana.
—Agora vamos rezar. Todos deem as mão e fechem os olhos e papai sem trapacear. —Damos a mão e ele começa a rezar. Nós nunca rezamos antes de comer, sei que Oliver deve esta aprontando. — Obrigada papai do céu, por me dar uma papai , mesmo minha mãe sendo mamão e papai, que abençoe a todos dessa casa, da nossa família que em breve vai aumentar e que no próximo dia dos pais e das mães eu já tenha um irmão. Ou irmã. Amém.
Merda, essa historia de irmão de novo, é por isso que não devo me casar com Valentim, tão rápido podemos casar tão rápido podemos separar. Magoa-lo é tudo que não quero, e ele já esta criando esperança de sermos uma enorme e grande família feliz. Valentim aperta minha mão e sorri, sei o que ele esta pensando me lembro da promessa da noite passada, sei que ele leva a serio essa coisa de promessa, um homem de palavra.
Ele abre os olhos e estamos eu e Valentim olhando para ele espantados, Oliver apenas sorri e da de ombros e come sua panqueca. Largo a mão quente de Valentim e foco no meu café da manhã. Terminamos de comer em silêncio, mas antes de sairmos da mesa, Valentim comenta:
—Vou ter uma reunião essa tarde, provavelmente voltarei somente depois da janta, então não me espere para jantar. — Ele levanta da cadeira, beija a cabeça de Oliver e vai em direção à porta. Valentim já começou largando o menino no dia dos pais,
—Você vai estar a tempo de me colocar na cama, papai? — Pergunta Oliver, que pula da cadeira e vai atrás de seu pai.
—Claro campeão. — responde Valentim que bagunça o cabelo do nosso filho e some no corredor.
—Bom querido, hoje vai ver a tia Luna e depois corta esse cabelo. — Faz tempo que Oliver não corta o cabelo e agora a franja está nos seus olhos, levanto da mesa e começo a recolher os pratos, Margo sai da beira da pia e vem ao meu lado tomar os pratos sujos.
—Senhorita Campbell deixe que eu faço isso, é o meu trabalho. —Indaga Margo, sem querer largar os pratos saio de perto dela e vou para a pia.
—Margo, me chame de Petra. Você não precisa fazer tudo, eu posso muito bem ajudar você tirar a mesa. Aliás, tenho que fazer alguma coisa para me manter ocupada, agora que não estou trabalhando mais no restaurante, vou senti falta do ambiente de trabalho entre outras coisas. —Coloco tudo dentro da pia, e suspiro até agora ainda não caiu a fixa que eu estou desempregada e ainda fui demitida injustamente, o cara que eu considerava um amigo meu me mandou embora e não acreditou em mim. Quando se trata de dinheiro parece que as pessoas de transforma, tem males que vem para o bem, agora posso seguir meu sonho de pintar como Valentim falou.
Teve uma vez que convenci Valentim a me deixar pintá-lo nu e também lembro depois de um tempo que ele me mandou embora eu rasgar todas as pinturas e fotos. Bom , Luna disse que isso ia me ajudar a me recuperar dele , isso não funcionou tentei depois de uma hora recuperar sua pintura nua colando com fita adesiva, mas não deu certo.
Sinto Margo ao meu lado com talheres e copos sujos, a ajudo a colocar tudo na pia e começo a lavar a louça, olhos para minha unha e reparo que eu preciso fazer, vou aproveitar que Oliver vai corta o cabelo e vou fazer minha unhas, uma coisa que sempre precisa está feita para mim é a unhas, me sinto suja quando não está pintada e sem a pintura elas começam a quebrar. Bem eu já não deixo elas ficarem muito grande para não machucar meu bebê crescido.
—Margo, você pode colocar algum desenho para Oliver enquanto lavo a louça?
— Dona Petra, pode deixar que eu lavo. —Responde Margo, ela tenta puxar o prato de porcelana da minha mão, mas eu esquivo. Levanto as sobrancelhas e sorrio.
—Isso foi uma Ordem Margo. —Levantando as mãos para o alto em ato de rendição se afasta da beira da pia com um sorriso e ainda até Oliver pega sua mão e o leva para fora da cozinha.
—Tia Go eu quelo assistir o BOB esponja... —comenta Oliver saindo da cozinha.
Continuo lavando a louça. Ouço Oliver gritando as falas do desenho, como ele é viciado em BOB esponja não esperava menos , sabe repetir todas as falas.
Ouvia passos atrás de mim, viro e me deparo com Valentim com gravata desfeita , ele me observa curioso, termino de limpar a pia. Minha mãe sempre dizia que a pia era parte da louça, que pia deve ser sempre limpa depois de lavar a louça. Alcanço um pano de prato e seco minhas mãos.
—Por que é que você estava lavando a louça?—Pergunta Valentim, sentado na bancada olhando diretamente para mim.
—Bom, quando a louça está suja, nós temos que lavá-la... — Respondo-lhe.
—Você não tem que lavar a louça, Margo pode fazer!
—Eu também posso Valentim, como você também pode. Você não tem que jogar tudo na costa de Margo, você já reparou no tamanho da casa? É enorme! —Digo frustrada, como ele pode deixar tudo para Margo, sei que deve ter uma equipe de limpeza que vem uma vez ou mais dias por semana.
—Tem pessoas para ajudá-la, e ela sabe que eu posso contratar mais pessoas. Mas, ela não quer! Então sai de perto dessa pia e venha até aqui me contar o que você e Oliver vai fazer hoje?
Suspiro, não querendo brigar, caminho até ele e sento ao seu lado.
—Vou ao cabeleireiro corta o cabelo de Oliver que está muito grande e pretendo visitar Luna.
—É ele realmente tem que corta o cabelo... Espera você disse Luna?
—Acho que sim. —Eu ainda não entendo essa birra entre os dois, bom não importa o que ele diga, irei ver a minha amiga.
—Não vai levar meu filho para perto dela! —Indaga Valentim, suspiro para não brigar com ele e coloco café para mim. Ele oferece uma xícara e coloco café para ele.
—Primeiro, NOSSO filho e segundo ela é minha amiga e eu vou ver ela sim. —Afirmo tomo um gole do meu café quente e pulo para fora da cadeira e coloco a xícara na pia.
Valentim abre a boca para argumente, mas levanto minha mão, o parando.
—Eu vou e pronto.
—Leve pelo menos o Bruce contigo. Isso é uma ordem. —Saindo da cadeira logo ele se encontra perto de mim, muito perto.
—Desde quando eu recebo ordem de você? Não preciso de baba, posso muito bem pegar um ônibus. —Tento me afastar dele mais dou de costa com a pia.
—Então leve como um pedido, e aqui não tem ponto de ônibus por perto.
—Como assim não tem ponto de ônibus? Ah, ricos não anda de ônibus! —seu corpo pressiona contra o meu, seus lábios estão a centímetro do meu.
Ah Meu Deus ele vai me beija, e eu estou ansiosa por isso...
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Futuro Incerto - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento
RomanceEle a mandou embora, pois tinha um trabalho muito perigoso. Ela foi embora acreditando que ele não a amava e grávida. 4 anos depois, ele aparece em sua posta, disposto a conhecer o filho que ela tinha escondido. -- Leitura destinada para maiores...