Capítulo 15

4.5K 463 35
                                    

Faz uma semana que já estava morando com Valentim, Oliver com uma alegria só de estar perto do seu querido pai, fico muito feliz que meu filho goste e tenha a presença do Valentim, confesso que até mesmo fico emocionada as vezes com o carinho que pai e filho tem, depois que soube que ele tinha se envolvido com outra mulher enquanto mentia para mim que estava trabalhando eu ando meia para baixo, a única coisa que me resta é pintar e cuidar do meu pequeno. Hoje iríamos ver a nova creche para Oliver que estava todo animado que ia mudar e ter novos amigos, nunca pensei que meu filho sofresse por ser mais podre que os outros coleguinhas, acho que não reparei o suficiente no meu filho, me concentrei tanto no trabalho que esqueci a minha volta.

-Vamos mamãe, papai já está esperando. -Oliver está pulando na cama enquanto eu termino de me arrumar.

-Querido, pare de pula antes que você caia.

- Ok. -Ele pula fora da cama e sai correndo para fora do quarto, vou atrás dele. -Pai, vamos logo.

Assim que chegamos à sala de recepção Valentim está agachado brincando com o cachorro, o cachorro que ele comprou para o aniversário do Oliver.

Acordo sozinha novamente, já estou me acostumando a isso, sempre que acordo Valentim e nem Oliver estão na cama, cada dia é uma surpresa diferente. Assim que termino de me arrumar, encontro os dois sentados de conta para mim no meio do jardim.

-Olha que legal papai. -Assim que sento ao lado de Oliver vejo o que ele achou legal.

Um filhote de Labrador cor creme, ele era lindo e mais lindo ainda por que eu podia ver a felicidade no rosto do Oliver Valentim.

-Mamãe olha o que eu ganhei do papai! Ele não é lindo!?

-Ele é lindo, mas nada de colocar ele para dormi na cama. Ele tem que dormi na caminha dele. - Eu sabia que Oliver ia querer dormi com o cachorro, imagina como ia ser eu, valentim, Oliver e o cachorro, acho que nem ia caber todos na cama, Oliver vive mudando de lugar enquanto dorme, ele sempre sai do meio e deita na minha frente deixando Valentim me abraçar por trás.

-Mas mãe...

-Ele não irá dormi na cama querido. - Ele faz cara triste e abraça o pequeno cão.

-Olha que carinha mamãe fofa, ele tem que dormi com a gente...

-Oliver Valentim, a mamãe disse que não. Agora qual será o nome dele?

-Cachorro. -Sério? Esse Oliver não tem muita imaginação para nomes, tivemos um peixe e o nome dele era Peixe.

-Cachorro?

-Sim mamãe, Cachorro. Papai gostou do nome e você também gostou?

-Adorei.

Quando foi a noite o Cachorro estava na cama com ele.

-Oliver o que eu disse sobre o Cachorro?

-Que não era para dormi com a gente, mas ele é pequenino e tem medo do escuro, não pode dormi sozinho. -Ele agarra o bichinho e beija a cabeça do cão.

-Querida... -Valentim vem se intrometer na conversa.

-Petra, meu nome é Petra me chame por ele.

-Petra o deixe dormi com o cão até ele crescer.

-Não se intrometa.

-Petra eu também sou o pai dele, também tenho o direito de opinar. -Eu ainda estava brava com ele pela vadia que veio aqui na mansão, mas eu não queria admitir para mim mesmo o motivo verdadeiro pelo qual estou brincado com ele.

-Eu tomei todas as decisões pelo meu filho em todos os três anos da sua vida, eu acho que sei qual é a melhor coisa para ele.

- Os três anos que você me renegou. -Olhamos para Oliver que vai caminhando para fora do quarto, mas antes de sair diz.

- Quando terminarem de brigar me chame, estarei brincando aqui fora com o cachorro. - Às vezes me surpreendo com a inteligência do meu filho.

- Não teria renegado se você não tivesse me mandando embora.

- Talvez você devesse ter sido um pouco menos pegajosa eu não teria ficado assustado.

- Eu estava apenas pensando em fazer o seu jantar seu ingrato, a única coisa que você queria era me foder, a parti do momento que disse que era virgem você ser ter me visto como uma cereja pronta para você estourar.

- Isso não é verdade, a verdade é que eu te amei, eu amei você em apenas duas semanas e isso assustou a merda fora de mim e quer saber outra coisa? Eu continuo amando você e o nosso filho. -Assim que ele termina de se confessar, me pega pela nuca e beija meus lábios com certa brutalidade, era como se ele tivesse com fome dos meus lábios. Consigo sair da sua teia de desejo e digo a ele:

-Você não ama ninguém além de você mesmo.

-Eu amo você, amo nosso filho, amo a família que iremos forma. Você pode não a creditar agora, mas daqui algum tempo quando você for minha esposa e tivermos mais uns cinco filhos, você vai saber o quanto eu amo você e nossos filhos. -Quando eu ia rebater Oliver entrou no quarto.

-Vocês já pararam de brigar? Posso durmo com o meu cãozinho mamãe?

-Pode, mas só por enquanto, quando ele crescer não vai poder.

-Tudo bem mamãe. Vamos dormi agola, pois estou com sono, muito Soninho. -Ele boceja e se joga na cama, assim que estamos todos de baixo dos lençóis, Oliver agarra o cão e os dois dormem como se fossem um só.

-Não há nada melhor do que ver nosso príncipe dormi. -Ele beija a minha testa e nos agarra, por mais que teen me manter longe dele na cama mais perto acabo ficando.

A parti dai o Cachorro só dorme com a gente e Valentim não me apoia quando digo que o cão não tem que dormir na cama.

-Papai podemos levar o Cachorro com a gente?

-Não querido, hoje não vai dar.

-Mas papai queria que ele visse a minha creche nova?

-Outro dia campeão. -Ele bagunça seu cabelo e o pega no colo. -Vamos Petra.

O caminho para a creche demora muito, meu filho está todo animado, quase pulando para fora da cadeirinha de felicidade. Assim que chegamos reparo em enormes portões com seguranças e câmeras. Isso não é uma creche e sim uma fortaleza, mas assim que abro o prato vejo um mundo colorido. Havia um castelo de diversas cores que não podia ser visto pelo lado de fora, conforme passamos pelos portões, repara na enorme quantidade de crianças brincando.

-Olha mamãe que legal. Eu já gostei dessa creche posso já ficar hoje?

-Querido só víamos olhar, talvez outro dia.

-Tudo outro dia, não posso ter meu cachorro comigo e nem brincar agora lá com as crianças felizes, só outro dia. Que merda.

-Oliver Valentim! Você falou palavra feia, não pode.

-Se o papai pode dizer eu também posso. -Ele cruza os braços e faz cara de bravo igual quando seu pai está bravo.

-Primeiro, você não é seu pai, por mais que se pareçam muito. Segundo, você é uma criança, esse tipo de palavra é feio e terceiro, papai vai ficar de castigo e você também. Sem sobremesa para os dois.

-Por quê? -Dizem ao mesmo tempo. - Foi sem querer. -Dizem novamente, como se fosse já planejado, às vezes me espanto como eles são parecidos.

-Palavras feias não são permitido, então sem sobremesa. -Oliver faz cara de cachorro pidão e balança a cabeça concordando.

Futuro Incerto  - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento Onde histórias criam vida. Descubra agora