Entramos pelo grande portão, Oliver se contorce nos brancos de Valentim, que deixa ele ir, Oliver sai correndo pelo parque vazio e chamo pelo seu nome, mas seu querido pai diz que é para ele deixar em paz.
Já que ele abriu o zoológico para ele. Não entendo esses garotos que ficam muito apegado ao pai, somos nós que parimos e sentimos a dor do parto, acordamos no meu da noite, ficamos gorda, com dor e depois de tudo isso parece com o pai, que só fez a parte boa. Apesar de que acho que eles não conseguiriam aguentar nem a metade de tudo que sentimos para ter filhos.
Eu chorei, gritei, odiei quando soube, mas do que nunca eu o amei ao mesmo tempo e nunca passou a ideia de tira-lo de mim. Uma parte do homem que você ama, até posso falar que não podia nascer igual ao pai, porém eu gosto de lembrar que praticamente uma copia dele, o homem que me apaixonei em duas semanas e também aquele que tenho um grande ressentimento.
Ressentimento. Minha mãe sempre me disse e orientou que nunca se deve guarda, consome a nossa alma , é mais fácil deixar ir. Nunca consegui, talvez seja mais fácil odiar do que amar pessoa que fizeram coisa "ruim" com você.
— Como assim você abriu o zoológico? —Ele só pode estar brincado.
— Bom, meu filho queria ir para ao zoológico, mas ele já estava fechado, então eu "aluguei" o zoológico. —Esse menino aí ser tão mimado que quando crescer, vai ser acostumado a ter tudo que quiser. Meus pêsames para a futura mulher de Oliver.
— Bom, ainda não acho certo, poderíamos ter ido amanhã.
— Mas ele queria hoje. — bufo irritada.
— Ele não tem que quer merda, ele é o filho e você é o pai, não a contrário.
— Não gosto de ver meu filho chorar se ele quer alguma coisa ela terá, e não há nada que você fale que vai mudar isso. Ele pode ter tudo o que eu não tive.
Então o problema era a sua infância, ele nunca comentou comigo sobre isso, sempre foi fechado quanto a isso. Eu já tentei perguntar, mas ele sempre me corta dizendo que não é assunto meu. Bom talvez não seja, só não quero que ele deixe meu filho sendo filhinho de papai, ele tem que trabalhar e construir seu próprio império, como seu pai.
— Vem papai, vamos ver os macacos. —Ele puxa a mão de Valentim que vai contente com ele, o sol já está se pondo, o final da tarde fica mais frio, vou atrás deles.
— Oliver, vem cá com a mamãe.
—Não mamãe, quelo ver os macacos. — Me abaixo no seu nível e mostro o casaco na minha mão.
—Vamos colocar o casaco, aí você pode ir ver os macacos.
Ele olha desconfiado para mim e depois acena, coloco o casaco nele e depois prosseguimos com o passeio. Elefantes, macacos, cobras, rinocerontes, urso polar, tigre e muitos mais. Já estava escurecendo quando Oliver inventou uma péssima ideia.
—Mamãe, quelo sorvete. —Sorvete para que nesse frio? O que ele deveria querer é um chocolate quente, mas não as crianças, elas sempre quer tudo ao contrario, está frio, quer sorvete, está calor querem bebidas quente. Não sei o que acontece com as crianças de hoje em dia.
— Querido, está frio.
— Mas eu quero. —Ele bate o pé e meu sangue ferve. Ele corre até seu pai que está admirar as araras.
— Eu disse que não Oliver. —Ele para de correr por um instante, então ele volta a correr.
—Papai, papai. —Ele grita, Valentim volta para olhar o Oliver.
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Futuro Incerto - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento
RomanceEle a mandou embora, pois tinha um trabalho muito perigoso. Ela foi embora acreditando que ele não a amava e grávida. 4 anos depois, ele aparece em sua posta, disposto a conhecer o filho que ela tinha escondido. -- Leitura destinada para maiores...