capítulo 9

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Entramos pelo grande portão, Oliver se contorce nos brancos de Valentim, que deixa ele ir, Oliver sai correndo pelo parque vazio e chamo pelo seu nome, mas seu querido pai diz que é para ele deixar em paz.

Já que ele abriu o zoológico para ele. Não entendo esses garotos que ficam muito apegado ao pai, somos nós que parimos e sentimos a dor do parto, acordamos no meu da noite, ficamos gorda, com dor e depois de tudo isso parece com o pai, que só fez a parte boa. Apesar de que acho que eles não conseguiriam aguentar nem a metade de tudo que sentimos para ter filhos.

Eu chorei, gritei, odiei quando soube, mas do que nunca eu o amei ao mesmo tempo e nunca passou a ideia de tira-lo de mim. Uma parte do homem que você ama, até posso falar que não podia nascer igual ao pai, porém eu gosto de lembrar que praticamente uma copia dele, o homem que me apaixonei em duas semanas e também aquele que tenho um grande ressentimento.

Ressentimento. Minha mãe sempre me disse e orientou que nunca se deve guarda, consome a nossa alma , é mais fácil deixar ir. Nunca consegui, talvez seja mais fácil odiar do que amar pessoa que fizeram coisa "ruim" com você.

— Como assim você abriu o zoológico? —Ele só pode estar brincado.

— Bom, meu filho queria ir para ao zoológico, mas ele já estava fechado, então eu "aluguei" o zoológico. —Esse menino aí ser tão mimado que quando crescer, vai ser acostumado a ter tudo que quiser. Meus pêsames para a futura mulher de Oliver.

— Bom, ainda não acho certo, poderíamos ter ido amanhã.

— Mas ele queria hoje. — bufo irritada.

— Ele não tem que quer merda, ele é o filho e você é o pai, não a contrário.

— Não gosto de ver meu filho chorar se ele quer alguma coisa ela terá, e não há nada que você fale que vai mudar isso. Ele pode ter tudo o que eu não tive.

Então o problema era a sua infância, ele nunca comentou comigo sobre isso, sempre foi fechado quanto a isso. Eu já tentei perguntar, mas ele sempre me corta dizendo que não é assunto meu. Bom talvez não seja, só não quero que ele deixe meu filho sendo filhinho de papai, ele tem que trabalhar e construir seu próprio império, como seu pai.

— Vem papai, vamos ver os macacos. —Ele puxa a mão de Valentim que vai contente com ele, o sol já está se pondo, o final da tarde fica mais frio, vou atrás deles.

— Oliver, vem cá com a mamãe.

—Não mamãe, quelo ver os macacos. — Me abaixo no seu nível e mostro o casaco na minha mão.

—Vamos colocar o casaco, aí você pode ir ver os macacos.

Ele olha desconfiado para mim e depois acena, coloco o casaco nele e depois prosseguimos com o passeio. Elefantes, macacos, cobras, rinocerontes, urso polar, tigre e muitos mais. Já estava escurecendo quando Oliver inventou uma péssima ideia.

—Mamãe, quelo sorvete. —Sorvete para que nesse frio? O que ele deveria querer é um chocolate quente, mas não as crianças, elas sempre quer tudo ao contrario, está frio, quer sorvete, está calor querem bebidas quente. Não sei o que acontece com as crianças de hoje em dia.

— Querido, está frio.

— Mas eu quero. —Ele bate o pé e meu sangue ferve. Ele corre até seu pai que está admirar as araras.

— Eu disse que não Oliver. —Ele para de correr por um instante, então ele volta a correr.

—Papai, papai. —Ele grita, Valentim volta para olhar o Oliver.

Futuro Incerto  - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento Onde histórias criam vida. Descubra agora