Capítulo 13

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Porra, eu estou tenho que me manter longe dele e ficar na teoria que nunca daríamos certo. Mas quando ele está por perto parece que eu me esqueço de tudo.

—Valentim, acho melhor você se afastar. —Gaguejo para ele com receio, ele apenas sorri e aproxima ainda mais, forço minhas mãos na beira da pia para não puxa-lo para mais perto e fazer ele me fode em cima da bancada.

—Parece que seu corpo e coração falam ao contrário do que sua boca diz, respiração ofegante e está quase quebrando a pia de tanta força que você esta fechando a mão para não me tocar. —Assim que ele diz sobre pia, solto assustada meu rosto aquece e eu apenas sorrio para ele tentando não mostrar o quantos suas palavras sempre me afeta. Ele inclina para perto nossos lábios roçam levemente e o calafrio percorre todo meu corpo.

—Dona Petra? O mine Valentim já está dormindo no... — Assim que ela percebe que Valentim está quase me beijando ela para de falar e arregala os olhos marrons.

Dando passo para trás, ela ainda me olha chocada.

—Desculpe, senhora não queria interromper. Já estou de sair. — Ela vira, empurro Valentim para trás.

—Não, pode entrar. Valentim já está indo embora. —Digo rapidamente.

—Eu estou saindo? —Pergunta Valentim com um sorriso bobo no rosto. Olho fixamente nos seus olhos azul safira. —Sim, estou saindo. Pode fica Margo.

—Eu realmente não queria interromper Sr. Valentim Huberman. —Diz timidamente Margo.

—Não está interrompendo nada, estava somente dizendo a Srta. Campbell que Bruce levará ela até uma escola aqui por perto.

—Você não irar ver a escola conosco? —Pensei que ele iria querer ver, ele disse que iria conosco e agora não vai mais. Por quê?

—Eu adoraria, mas tenho assuntos a tratar antes da minha viajem de negócios. —Ele pega sua carteira e tira um cartão platinado. —Fique com esse cartão, ele é sem limites. Veja a escola, se gostar faça a matricula dele e use esse cartão para as despesas da escola e extras.

Ele estar me dando um cartão? O cartão platinado sem limites? Lembro-me desse cartão há quatro anos ele me deu para pagar um vestido mesmo eu tendo recusado , ele insistiu e eu acabei pegando.

—Eu não preciso...

—Pegue e não discuta comigo. Aproveite e corte o cabelo de Oliver, sua franja está caindo nos olhos. —Ele me entrega o cartão e reparo o meu nome nele, como a 4 anos trás.

— Não irei discutir, depois de quatro anos sofrendo sem poder comprar nada para mim, sempre colocando Oliver na frente não que eu me arrependa, mas, vou aceitar mesmo. — Tomo o cartão de sua mão e saio andando para sala atrás do meu filho.

Encontro Oliver dormindo de cabeça para baixo pendurado no sofá. Como ele consegue essa proeza? Realmente eu não sei, mas não é a primeira vez que eu o pego dormindo de forma inusitada, já foram em baixo da cama, dentro do guarda-roupa, Teve uma vez que ele acordou no começo da manhã e foi dormi no meio da Luna e seu namorado da vez, nunca vou esquecer-me dos gritos que ouvi de manha, aparentemente, Luna estava beijando o namorado quando Oliver gritou '' Que nojo tia Luna, ele tem bafo''. Eu não sabia se ria ou chorava. Quando não esta fazendo nada destas coisas ele simplesmente pula para minha cama e dorme comigo me abraçando, eu fico feliz, eu gosto de te-ló perto de mim. Ao meu lado, onde eu possa vê-lo e sentir seu cheiro. Apesar dele ser parecido com o pai na aparência e gênio, ele tem o melhor de mim. Fora as vezes que eu o coloco na cama de noite e de manhã quando vou acorda-lo ele esta no chão dormindo com o coberto e travesseiro.

Futuro Incerto  - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento Onde histórias criam vida. Descubra agora