Futuro Incerto - 1° temporada CONCLUÍDO - 2º Em andamento

Prologo

                  

Valentim Huberman

Depois de um dia inteiro no escritório, estou casando e morrendo de ansiedade de ver minha baixinha. Não sei o que está acontecendo comigo nesses últimos par de semanas. Quando estou com ela meu coração descongela.

Muito dizem que eu não tenho coração e eu sou obrigado a concorda. Todas as pessoas que amei morreram. A minha baixinha Foi o "relacionamento" mais logo que já tive, normalmente são casos de uma noite. Petra também devia ser, mas sua inocência e beleza angelical despertou algo em mim que ninguém nunca fez .

Adam meu irmão mais novo diz que eu estou me apaixonando, mas isso não pode ser; só porque penso nela o dia todo , mando sempre  mensagem, quero que ela seja a ultima pessoa ao ver antes de dormi e a primeira ao ver de manhã , gosto de colocar sorrisos no rosto dela só para ver suas covinhas...

PORRA.

Eu estou mesmo me apaixonando, isso não pode acontecer ! Tenho que acabar com isso antes que ela acha que vamos casar e ter um time de futebol de filhos.

Meu coração é de gelo, não sei o significado do amor , eu só uso mulheres para o meu próprio fim .

Eu tenho que acabar com esse relacionamento.

Paro meu carro na garagem do meu prédio, pego minha maleta no banco do carona e vou em direção ao elevador. Quando o elevador abre as porta mostrando o interior do meu apartamento percebo que tem luzes acesas. Será que Margo, minha governanta, está fora da cama essa hora? Ela costuma dormi cedo. Bom, se ela tiver acordada pode me preparar um jantar.

Ao entrar no inteiro do apartamento, coloco minha maleta encima da mesa, tiro meu sobretudo e afrouxo a gravata indo em direção a cozinha. Ao chegar lá, deparo com uma bela bunda virada para cima em jeans apertada na suas coxas grossas. Baixinhas, ou melhor, Petra está abaixada procurando alguma coisa na geladeira .
Eu coço a garganta e ela da um pula assustada .

— Petra, como consegui entrar aqui ? — ela me olha com sorriso e fica nas pontas do pés. Tenta beija minha boca, porém viro o rosto fazendo a beijar minha bochecha.

— O porteiro me conhecia das outras vezes que vim acompanhada de você, então, como sou sua namorada, me deixou entrar. — namorada? Uma parte minha fica feliz, entretanto a outra não.

— Precisamos conversa. —  digo antes que ela me faça mudar de ideia.

— Eu também acho. 

Nunca pensei que dizer essas palavras, que estão  preste a sair, me machucaria tanto.

—Foi legal essa duas semanas, porém tem que acabar. —Minha voz quase não sai. Vejo em seus olhos encher d' água, o que dói no fundo do peito. Tudo que mais quero agora e falar que nunca quero que ela me deixe, mas nessa vida que levo ter uma família é uma fraqueza.

— Você está me dizendo quer acaba essa duas semanas ? Que não fui nada para você?

Sei o que vou dizer agora vai fazê-la me odiar, mesmo assim, não posso deixar que ela vivesse a minha vida, se envolver com as coisas que faço.

— Você nunca passou de mais uma puta em minha cama, não é a primeira e nunca será a ultima. Agora, pegue sua coisas e sai da minha propriedade .— minha voz até me surpreende de tão fria .

Lágrimas escorem pelos seus olhos, ela vira o rosto passa a mão para limpar e diz :

— Você é um cretino, quando você se arrepender não venha atrás de mim. Você só me usou, tirou minha virgindade e agora está me mandando embora. SEU FILHO DA PUTA, quero que você morra.

As lágrimas escorem com tanta forço. Mas o que eu vejo em seus olhos, é puro ódio. O amor e a pureza sumiram. Ela pega sua bolça e sai sem olhas para trás.

Sinto um lado do meu coração morrer . Prefiro ela viva me odiando, do que morta me amando. Preciso de uma dose Dupla de uísque, ou melhor, presido ficar bêbado e esquecer a Petra de vez.

Estamos de volta, capítulo semanalmente, porém sem dia especifico. Dia 23 ele estará completo no Amazon, mas continuarei a postar aqui.