Capítulo 44-Ter um irmão é ter, pra sempre uma relação de montanha russa

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JACKSON FREMONT

No sábado eu acordo cantarolando como uma princesa idiota de um filme da Disney. Como se eu estendesse meus braços, pequenos pássaros pousariam neles ou algo igualmente ridículo.

E por quê?

Porque eu tive uma noite agradável com Dandara e mesmo que ela não tivesse dormindo aqui eu pude aproveitar cada segundo da sua presença. Ainda sim, eu não posso ficar longe. Então, eu não sei o
que diabos deu em mim, mas espero Dandara voltar da corrida para ir na sua casa entregar as roupas que ficaram em minha casa. Mas na verdade isso é só uma desculpa para vê-la.

Ela está sob a minha pele. Isso é o que deu em mim.

Eu bato na porta e alguns segundos depois sou recebido por ela, parecendo fresca depois de
tomar banho. E feliz, com um sorriso enorme no rosto. Seus olhos
são brilhantes e limpos de qualquer estresse ou preocupação.

— Hey— Diz ela. — Não pode ficar longe por muito tempo?
— Apenas trazendo suas roupas limpas e secas.

Ela balança a cabeça enquanto estica a mão e me puxa pela camisa para dentro.
— Você parece ser a única que não consegue ficar longe, pelo jeito — Eu provoco.
— Não mesmo. E não me dói admitir.

Ela sorri quando fica na ponta dos pés e ergue a cabeça para me beijar.
Eu ainda tenho de me curvar para alcançá-la. Sem olhar, eu atiro suas roupas em alguma direção e a puxo para um beijo longo e profundo. Suas mãos agarram os meus lados e quando eu me afasto, suas bochechas estão coradas.

— Você está com fome?— Pergunto.
— Mmm— Ela ronrona e lambe o lábio inferior.
— De alimentos, fada.— Eu beijo seu nariz.
— Você vai fazer o café?
— Sim.
— Mesmo? Você tem certeza disso?
— Claro, eu fiz nos últimos dias não foi?

Ela está mordendo o lábio inferior com preocupação vincando sua testa.
— Sim, mas...
— Você não quer? — Eu interrompi.
— Não é isso. Eu adoraria, na verdade.
— Ótimo. — Eu digo e ela relaxa e acena com a cabeça, depois sorri.
— Ótimo.

Seguimos para a sua cozinha e faço ovos mexidos enquanto ela prepara  algumas torradas com geleia. Quando tiro a panela do fogão me viro para encontrar ela me encarando. Ela dá um passo mais perto de mim, empurrando as mãos do meu peito aos meus ombros.

— Você não é tão medroso como eu julguei.

Eu não me debruço sobre isso, mas deveria. No entanto estou envolvido  com a sensação eletrizante dos seus
lábios deslizando pela minha mandíbula antes de se fixarem nos
meus. Calor irrompeu na minha virilha. Ela aprofundou o beijo,
deslizando a língua na minha boca, e meu pau ficou duro como uma
pedra.

Merda.

Eu agarrei um punhado de seu cabelo e a puxei para trás. Seus olhos estavam brilhantes, sua boca inchada e rosa.

— E essa é uma boa maneira de ser apresentado —Ela continua dizendo e eu continuo alheio.

Minhas mãos chegam até a sua bunda e a levanto sem esforço, em seguida, a coloco na bancada da ilha. Eu esmago meus lábios nos dela, viciado em seu gosto. Eu não me canso de provar cada polegada deliciosa dela. Seus lábios são macios e maleáveis.

Eu nunca vou me cansar dela.

— Por que caralho suas mãos estão sobre a minha irmã?

Nossos rostos olham para a porta, onde um cara jovem com olhos azuis inconfundíveis acaba de entrar e nenhum de nós o ouviu.

O irmão. Eu tinha esquecido do maldito irmão.

— Ou, mais importante— Diz ele com os olhos apertados — Porque você está quase fodendo ela?
— Luan, não seja um idiota.—Dandara revira os olhos, olha para mim com um encolher de ombros e salta para fora do balcão. — Venha, vamos comer. O café da manhã acabou de ficar pronto.

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