Capítulo 67-Só o amor constrói pontes indestrutíveis.

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DANDARA SCHILLER

Eu assisti o sol nascendo através da minha janela. Essa foi uma longa noite e meus olhos ardem com a necessidade de fechar. Mas minha mente trabalha desesperadamente para tentar entender quem pode ter armado tudo. Sr. Bingley esteve ao meu lado durante toda noite, me ouvindo desabafar enquanto eu alisava suas orelhas macias. Atualmente, eu sentia que o Sr. Bingley era o único que me entendia de verdade.

Quando o relógio marcou cinco horas, eu resolvi tomar um banho e cuidar das olheiras em meus olhos antes de descer para iniciar os preparativos para o café da manhã e então finalmente ir buscar Jackson. No entanto, quando entrei na cozinha, encontrei minha mãe com praticamente tudo já feito.

— Bom dia, Estrelinha. — Ela cumprimenta.
— Bom dia, mãe— Eu digo.

Ela está tirando algo da geladeira, e eu olho para a sua xícara de café e para a cafeteira sobre a mesa, e pergunto: — O café é de hoje?
— Sim.

Eu pego uma xícara no armário e começo a preparar uma xícara.

— Tomate assado e torradas?— Ela pergunta
— Parece bom. — Eu respondo enquanto coloco meu café  na mesa e tomo um assento.
— Você não dormiu novamente— Minha mãe diz, vendo através da maquiagem que eu usei.

Eu dou de ombros.

— Não consegui. — Eu admito com um sorriso, e rapidamente mudo o rumo da conversa, perguntando ansiosamente: — Que horas iremos buscar Jackson?
— Eu ainda estou esperando o advogado de acusação dar algum retorno.
— Bem, quanto tempo nós simplesmente sentamos e esperamos?
— Eu sei que você está ansiosa. — Ela me diz. — Mas ele tem até a tarde para permitir a liberação de Jackson. Eu prometo a você que hoje seu namorado estará em casa, Estrelinha.

Eu suspirei, tentando deixar a esperança dominar ao invés do medo.
Quando minha mãe voltou da delegacia ontem ela havia me dado um breve resumo do caso de Jackson, e ela estava confiante que conseguiria libertar ele hoje.

— Mãe, você não me disse quem eram as testemunhas. Quem são?

Ela demora um momento e depois balança suavemente a cabeça algumas vezes.

— Elas escolheram manter sigilo, querida. Eu não posso revelar.

Olhando para ela, eu dou um leve aceno com a cabeça. Eu entendo sua posição. E pensando bem, não é relevante.

— Tudo bem. O que importa é que Jackson será liberto. — Digo enquanto me inclino para trás na cadeira.

Ela sorri e estende a mão e pega uma uma caixa de leite. Nos minutos seguintes meu pai e meus irmãos estão descendo as escadas em um barulho e se juntando a nós na cozinha. Literalmente toda família está aqui. É bom tê-los por perto. A bagunça e brincadeiras são bem-vindas para aliviar o estresse recente.

—  Seu dia de sorte. Será meu ajudante no preparo da mesa— Minha mãe diz, apontando para Deive.

Meu irmão geme.

— Mãe...
— Eu não pedi, Deive Schiller — Ela enfatiza.

Mesmo contrariado, ele ajuda nossa mãe a colocar os pratos e utensílios na mesa. Quinze minutos depois, estão prontos os pratos com ovos, bacon, torrada com tomates e biscoitos amanteigados quentinhos. Quando estamos todos sentado em volta da mesa, começamos a tomar o café da manhã. É tudo que um café da manhã dos Schiller é, brigas bobas, provocações, sermões e risadas. É uma boa distração para manter minha ansiedade sob controle por um período de tempo.

Mas perto das doze horas eu estou louca dentro de casa por causa do silêncio em relação a libertação de Jackson. Minha mãe recebeu retorno do advogado de acusação e foi para a delegacia com Deive e Nicolas. Ela não deixou que eu fosse e eu não tive muita opção. Entretanto, estava percebendo a cada minuto passado que deveria ter lutado mais para ir junto. Já fazia duas horas e uma mensagem dizendo que estava tudo certo foi o que eu tive.

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