capítulo 03-Eu (Não)sou uma assassina.

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Kardama Yoon

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Kardama Yoon

Ergo minhas mão sobre a cabeça, observando os homens armados entrarem. Antes de fazer a ação, enfiando o celular dentro de minha calcinha, sentindo o objeto descer e ficar entre minhas coxas.

-Senhorita Yoon, isso é uma mensagem de Lúcia, ela afirma que se você trair a sua família, terá consequências.-Diz o policial e reviro os olhos.
-Diga a Lucia que não tenho nada a temer.
-Não é isso que sua mensagem diz a sua mãe.-Fala um dos policiais, erguendo um telefone em suas mãos.
-Eu não falo com a minha mãe a anos. Isso é impossível!-Afirmo.
-O que diz a mensagem?-Questiona Mille, interessada.
-Dizia que você tinha matado Jhon e que estava arrependida, ela grampeou seu celular.-Diz e me estresso, deixando meus braços caírem sobre o corpo.
-Da próxima vez que ela se arriscar em grampear qualquer coisa minha ou me vigiar eu juro por Deus, que faço da cabeça de seu filho o almoço de meus tigres!-Afirmo, estressada.
-Eu não mandei nada para minha mãe pelo contrário, não tenho sequer o telefone dela, Lúcia está muito equivocada, desesperada. Então deixe a mensagem para ela,다시는 나를 보지 마세요. 그렇지 않으면 당신 남편의 몸이 내 카펫이 될 것입니다.-Digo, em coreano, e eles balançam positivamente com a cabeça saindo do local.
-Não vou trabalhar com você.-Diz a garota por fim, saindo perto de mim.
-O que está querendo dizer?-Questiono.
-Quem me garante que não foi você que matou o Jhon, em?
-Confia em mim, eu não sou assassina!-Afirmo, perplexa.
-Há claro, como se assassinos dissessem que enfiaram uma faca no seu companheiro e fazem de pessoas suas caças.
-Veja bem, por qual razão eu mandaria mensagens para minha mãe? Não sei se você, mas ela me abandonou.
-E como aquela mensagem chegou lá? Me diz, foi jesus?-Questiona, gesticulando com seus braços.
-E por que tem tanta certeza que a mensagem está lá?
-Eles mostraram, merda.
-Não mostraram.-Digo, confusa.
-Tanto faz, acho melhor eu sair.-Diz por fim, saindo pela porta.
-Ótimo.-Sussurro.
.
Pego um caderno sobre a mesa, me sentando no objeto de ferro gelado, girando sobre o objeto, esperando que ansiedade saia de meu corpo enquanto roo minhas unhas. Analisando tudo com atenção, percebo que terei de entrar na casa de Jhon, e se possível, acessar seu computador. Tinha algo faltando, Alexa Drude, de acordo com as mensagens, teria que se encontrar com Jhon as 8 horas da manhã, o problema era que, ele deveria ter uma reunião a esse horário com Vivianne, as mensagens foram alteradas. Xingo entre dentes, observando o local a minha frente e os peixes soltarem para fora e voltarem para a água. Talvez se tivesse acesso ao computador de Jhon, poderia descobrir se a reunião foi agendada ou não, ou talvez, eles tenham matados juntos. Elaborado um plano sozinhos, afinal, Jhon costumava não ter compromisso com seus horários e muito menos funcionários, quem dirá amantes. Já Victor, iria se encontrar a tarde com seu irmão, para um almoço de família. Colute foi morto antes das três horas da tarde e antes disso foi avistado no carro de seu irmão, o problema era que, tinha provas que seu irmão estava na sua casa quando o corpo foi morto, no horário. Ou seja, teoricamente, a última pessoa que viu Jhon foi seu irmão, e por que?
Ele não foi preso por faltas de provas.
Jogo os objetos para a cima, cansada de tantas letras, tragando um cigarro.
Era impossível um dos três terem assassinado ele sem motivos.
Afinal, Jhon tinha muitos inimigos mas com certeza esses estavam no topo da lista.
Me levantando, e por último vestindo minha jaqueta, corro em direção a saída.
Abrindo a porta e indo em direção a minha moto.
.
Sentindo o vento forte de Pechic, a cidade do interior dos estados unidos, uma cidade típica de faroeste, seca e quente mas com suas noites frias como um cubo de gelo.
Era complicado entender como esse local funcionava, era uma cidade pequena, cheia de pessoas e famílias. A cidade era considerada apenas como um pequeno pote de negócios, tendo inúmeras riquezas. Então era compreensível, a tantas greves de negócios, o porquê poucas pessoas optaram por viver aqui. Algumas apenas para continuarem ao lado de sua família, manter um legado, como Jhon.
Paro a porta de sua enorme casa, os guardas estavam sobre o grande portão anunciando o sobrenome Colute, passo pós guardas com facilidade acostumada em inventar alguma desculpa em nome da família.
Não era meu costume invadir casas, mas como imaginaria que Lúcia não iria cooperar, por mais de ser a justiça de seu marido, porque convenhamos poderia ter sido ela, mentindo que queria vingar sua família para não ser acusada, talvez ela tenha descobrido a traição, e achou uma forma de vingança. Lucia é italiana, e em seu país, traição não costuma a ser bem vista. Entrando sobre a enorme janela, atirando com minha arma silenciosa, na fechadura, abrindo a grande porta de ferro, que impedia que ladrões investissem, por mais fácil que fosse, os Colute foram criados para usarem facas, então não era comum alguns andarem com armas e é claro, não sou uma Colute, então obviamente andaria com uma arma no cinto.
Passando pelas portas do enorme corredor, tentando achar a porta de seu escritório, e quando finalmente acho o que tudo indica ser a sala, com enormes cortinas e paredes que ocultam sons, além de possuírem alguns gravadores de vozes escondidos pela estante, sua enorme mesa ficava no centro, fechando a porta, corro rapidamente até sua mesa, que por ironia, ficava virada para janela ou seja, o lado contrário da porta. Quando acho seu computador escondido embaixo de alguns papéis, vou em direção ao seu cofre, mas antes que chegue lá, sinto um objeto frio tocar minhas costas.

-Fique quieta, ovelhinha.
...

Minha querida TaliçaOnde histórias criam vida. Descubra agora