capítulo 06-Casa...

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Mille Taliça

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Mille Taliça

Seu corpo estava de costas, completamente nu, se não fosse por sua única peça de roupa, um shorts quase transparentes.
A garota se vira, com suas armas em mão e um sorriso, meus olhos descem para o monte sobre sua barriga. Sentindo meu corpo formigar e minhas pernas vacilarem.

-O que foi, passarinho? Nunca viu seios?-Perguntou e fecho meus olhos imediatamente.
-Não de outras mulheres.
-Parece que gostou.-Responde, e arrisco abrir os olhos, olhando diretamente em suas íris.
-Não tem nada em você que me interesse.-Digo, observando a mulher um pouco mais alta que eu.
-Tem certeza?-Questiona, se aproximando, meu rosto treme.
-Caloteiros não fazem meu estilo.-Respondo quando ela já está próxima o suficiente.
-Sério?-Perguntou mais uma vez, com seu rosto próximo demais, e quando se inclina, solta meu cabelo que estava preso sobre uma fita.
-Deixe seu cabelo solto, ressalta seus olhos verdes.-Disse e não resisto quando abro um sorriso.
-Acha meus olhos bonitos?
-Acho muita coisa em você bonita.-Disse, passando seu polegar sobre meu queixo.
-Saia, preciso me vestir.-Fala, me empurrando para a fora com as mãos.
-Olha, em minha defesa, você estava se trocando com todas as portas abertas.-Digo e ela resmunga abrindo a porta.
-Em sua defesa? Querida, só são seios.-Fala, sorrindo e reviro os olhos.
-Seus seios, você não os sai mostrando por aí, não é?-Pergunto e ela abre um sorriso.
-Quer saber, não quero saber.-Digo por fim, e ela me joga uma roupa.
-Vista isso, Alexa a amante de Jhon, trabalha como professora. Devemos adentrar o local como alunas e a intimidar.
-Por que?-Questiono.
-Porque ela mentiu em seu depoimento, ela disse que teria que se encontrar com Jhon sendo que ele tinha uma reunião. Ou seja, ela pode ter sido a assassina, se vigando por ser a última opção e nunca a escolhida.-Disse e eu balanço positivamente com a cabeça.
-Faz sentido. Mas dessa vez, vamos no meu carro.-Falo e ela concorda.
...

O caminho não era tão longo, o tecido da saia curta raspava em minhas coxas, enquanto pisava no acelerador. Sentindo um calor quando os olhos de Kardama caem sobre meu colo, sentindo vontade de esmurrar minha mente com pensamentos indevidos. O uniforme branco com gravatas azuis, me caia bem.
Quando estou perto o suficiente da escola, estaciono, descendo ao lado de Kardama.

-Como nos vamos deixar entrar?-Questiono a garota que sorri.
-Já viu a enorme bagunça de um colégio na entrada? É fácil passar despercebido por essa chuva de hormônios.-Disse e concordo com a cabeça.
-Vem.-Diz, me puxando pela mão.

E como a garota disse, entramos na pequena escola sem muito esforço. O lugar era azulado, com várias mesas espalhadas em devidos lugares. Adolescentes corriam de um lado para outro, alguns acertando bolinhas em si mesmo. Paro por um tempo, analisando tudo perplexa, já faziam cerca de 6 anos que não pisava em uma escola. Me formando com 17 anos, nunca me lembrei do aspecto de sentir calor sobre os braços, a necessidade de beijar pessoas para se livrar do fogo instalado em seu sangue, se livrar do calor, do maldito vapor.
Kardama pelo outro lado, andava pelo local como se já soubesse como tudo funcionava, ela se distanciava das pessoas mais velhas, escondendo o seu rosto na maioria do trajeto. Seguro o riso quando ela é intimidada por uma mulher mais velha, que há lança várias piscadela.
Sentindo minhas bochechas queimarem quando os garotos com sede nos olhos me observam, parecia que havia baba nas laterais de suas bocas. Gostaria de ser invisível.
Mas quando finalmente achamos a sala de Drude, adentramos. O local vazio, Kardama vai imediatamente para as gavetas e mesa, tentar achar algo útil.
Depois de alguns minutos a mulher atravessa pela porta com um sorriso no rosto.

Minha querida TaliçaOnde histórias criam vida. Descubra agora