capítulo 11-Amor

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Kardama Yoon

Porque talvez eu ame você.
"Você está se apaixonando? Eu sinto que está."
...

Deixo seu corpo, saindo rapidamente da cama indo em direção ao sofá, me aconchegando lá, enquanto a garota me observa, sem entender.

-Por que parou?-Perguntou.
-Isso não está certo. Você o ama, e está grávida.-Digo e ela resmunga, se deitando de barriga para cima enquanto olha para o teto.
-Eu não o amo, quer dizer, eu não faço ideia.-Disse, virando seu rosto para mim.
-내 모든 죄를 다 볼 수 있는 것처럼 나를 쳐다보는데 이상하지만 섹시하다.-Fala em coreano, e sorrio.
-Com quem aprendeu a falar coreano?-Pergunto e ela gargalha, olhando para o outro lado.
-Confesso que depois que te conheci, gostaria de descobrir o que significava a maioria de sua mensagens e claro, algumas legendas de suas fotos.-Diz.
-Espere, você aprendeu coreano por mim?-Questiono, sorrindo.
-Não, quer dizer, queria saber se você me xingava quando falava sua língua nativa.
-Inacreditável.
...


Amar é uma palavra forte, eu nunca cheguei a realmente amar alguém, meu amor era destinado somente a mim, e pensar que poderia amar outra pessoa e compartilhar meu amor próprio soaria como um egoísmo de mim mesma. Oliver era bom, muito bom, e quando o conheci, senti as borboletas que me fizeram vivas, o frio na barriga quando fui tocada por ele, as pernas tremerem quando senti seus lábios tocarem os meus, mas tudo passou, rapidamente. Era como se fosse algo momentâneo sem história é só com um pouco de vida. Mas deixa lo, não era uma escolha afinal, já tinha toda a vida planejada, os filhos, o casamento. Nunca cogitei na ideia de amar alguém, de um casamento com amor, e ternura. Fui ensinada que com amor, não se vence na vida. É uma fraqueza.
Mas quando encontrei seus olhos castanhos, me senti como um navio naufragando na tempestade, ondas e ondas eletrizantes levando até meu coração uma carga elétrica inacreditável. Com história, e uma vida não minimalista.
Me diga, o que nos impede?
...

Visto o vestido rodado, com algumas borboletas destacadas em seu torso e um salto baixo, colocando uma coroa de flores em minha cabeça, passo por fim, um rosado nas bochechas, saindo do pequeno cômodo, observando Kardama com sua jaqueta de couro preta, e um coturno em seus pés, seu cabelo estava a metade presa em um rabo de cavalo, ela estava magnífica, com um batom vermelho nos lábios.

-Está pronta?-Questiono e ela se vira para mim, acenando com a cabeça.
-Independente do que aconteça hoje, me prometa que irá fugir quando eu mandar.
-Como quiser.
.
Minhas mãos estão em sua cintura, enquanto a garota pisava fundo, acelerando o veículo. Observava a pequena cidade, as ruas estavam cheias, pessoas comemoravam em cada esquina, havia barraquinhas coloridas em todo o local. Tentava me concentrar, mas o contato repentino de sua pele quente sobre a minha, me causava calafrios, sentia a imensa vontade de pular sobre seu corpo, com a moto ainda em movimento beijar seus lábios, dizer o quão bonita é, e o quanto gosto da sensação que ela me faz sentir, como uma Babalu, que gruda em seu cabelo, implorando para ser liberta, e quando se é, é descartada, mas já sendo usada, ou volta para a boca, sendo reutilizada.
De repente estávamos em uma rua pouco movimentada, com inúmeras casas chiques e enfeites do lado de fora. Na frente, possuía um restaurante, fechando a esquina, sua fachada extremamente chamativa não era nada modesta. Sendo enorme o nome, e sua cor vermelha.
O estacionamento ficava logo a baixo, e quando a moto estaciona e descemos, sinto o vento quente me atingir, o ar ficando denso e a mulher ao meu lado tensa.
Ela parecia séria, e pela primeira vez, parecia sentir medo, mesmo quando estava com uma faca em seu pescoço, ela não parecia temer, mas agora, até mesmo sua respiração parecia amedrontada. Como se essa mulher fosse como o Hades, necessitada do medo para sobreviver. E Kardama estaria agora, fazendo como mandado, temendo o verdadeiro medo.

-Essa mulher já me deu um tiro na orelha, já arrancou pedaço da minha pele com os dentes e unhas, ela me odeia tanto quanto odeia a si mesma. Não pense que ela é burra e frágil, a força de Samara, está mesmo na frente de Jhon. Então eu aconselho que não aja como uma suspeita, seus guardas são treinados para matar e caçar, e quando não terminam seu objetivo, vão atrás até terminar.-Diz e posso entender a gravidade afinal, ela tinha aliados da justiça, policiais.
-Não tenho medo de alguém que não consegue até mesmo descer do salto para lutar.
-Acredite, ela não precisa nem mesmo descer.-Fala colocando um pé a frente a entrada, colocando seus óculos de sol.

Minha querida TaliçaOnde histórias criam vida. Descubra agora